RESUMO
O objeto deste estudo é o impacto dos resultados do curso de especialização em oncologia para técnico de enfermagem do Instituto Nacional de Câncer. Objetivou identificar mudanças no desenvolvimento pessoal e prática profissional desse egresso, segundo suas percepções. A pesquisa, realizada em 2002 e 2003, aplicou o método descritivo, a análise de conteúdo e estatística. Participaram da pesquisa 24 técnicos de enfermagem, egressos do curso em 2002 e atuantes no Hospital de Câncer I, município do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados, nesse hospital, através de entrevista semi-estruturada e questionário. Os resultados revelaram mudanças positivas na prática profissional dos egressos, a partir de sua conscientização acerca da importância do cuidado ao cliente oncológico, da ampliação de seus conhecimentos técnico-científicos e competências no fazer, saber, ser e conviver. Conclui-se que houve estímulo ao seu desenvolvimento profissional e pessoal e valorização do cuidado humano numa dimensão ética e estética.
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Enfermagem Oncológica/educação , Especialidades de Enfermagem , Instituições de Cuidados Especializados de Enfermagem , Institutos de Câncer , Papel do Profissional de Enfermagem , Brasil , Pesquisa QualitativaRESUMO
Este estudo, de natureza histórico-social, utiliza a abordagem qualitativa e tem como objeto as circunstâncias de implantação do Internato de Enfermagem da UERJ: 1977-1982. Objetivos: descrever as circunstâncias de criação do Internato de Enfermagem, segundo a visão dos docentes; e analisar os depoimentos dos docentes de Enfermagem da época em relação à implantação e consolidação do Internato na Faculdade de Enfermagem da UERJ. O estudo investigou oito professores, utilizando-se a entrevista semi-estruturada, gravada e aplicada após a assinatura do Consentimento Livre e Esclarecido, no período de 2002 a de 2003. Desenvolveu-se a análise de conteúdo, na perspectiva de Bardin. Os depoimentos evidenciaram que a entrada da Faculdade no Hospital foi marcada por disputa de poderes e cargos, tendo a Faculdade de criar estratégias para consolidar o Internato. Conclui-se que essas estratégias possiblitaram uma melhor convivência entre os sujeitos, promovendo uma melhoria na qualidade no ensino.
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Brasil , Docentes de Enfermagem , Internato não Médico/história , Internato não Médico/organização & administração , Internato não MédicoRESUMO
Este artigo tem como objeto a produção científica dos enfermeiros sobre Educação em Enfermagem divulgada na REBEn (Revista Brasileira de Enfermagem) no período de 1990-2001. Objetivos: identificar artigos publicados sobre Educação em Enfermagem, analisar os níveis e sub-temas identificados em 168 artigos das 43 revistas examinadas. Resultados: o Ensino de Graduação foi o tema mais evidenciado, seguido de Educação para a Saúde e Educação Continuada com menor destaque para Educação de modo geral, Pós-Graduação e Ensino de Nível Médio. Concluímos que a enfermagem brasileira na última década refletiu sobre as modificações curriculares conquistadas pela categoria. Privilegiou a Educação em Saúde assumindo seu papel educativo e, a Educação Continuada em função dos avanços tecnológicos.
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Humanos , Educação em Enfermagem/história , História da Enfermagem , Publicação Periódica , Brasil , Estudos Retrospectivos , Difusão de InovaçõesRESUMO
O objeto deste estudo é a relação interpessoal entre os auxiliares de Enfermagem que trabalham na Unidade Central de Material Esterilizado (UCME) e os das Unidades de Internação Cirúrgicas (UCIs) do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), situado no Município do Rio de Janeiro/Brasil. A pesquisa objetiva analisar os fatores que interferem nesse relacionamento. A partir de Chiavenato (1993) e Dall'Agnol e Trench (1999), foi realizada pesquisa qualitativa, através da técnica do grupo focal, com 96 auxiliares de Enfermagem oriundos da UCME e UCIs do HUPE, no período de 1999 a 2000. Das discussões dos grupos surgiram categorias "fala e gesto" e "silêncio e solidariedade". Os resultados mostram que os relacionamentos não são afetivos e bons, mas suportáveis e passíveis de acertos. Existe vontade desses auxiliares em melhorar suas interações, desvelando-se um comportamento sensível e solidário para que as comunicações sejam mais efetivas e afetivas
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Humanos , Comportamento Social , Local de Trabalho , Assistentes de Enfermagem , Atitude do Pessoal de Saúde , Relações Interprofissionais , Unidades Hospitalares , Unidades de Terapia Intensiva , Recursos Humanos de Enfermagem HospitalarRESUMO
Estudo histórico social, cujo objetivo é descrever a trajetória de Zaíra Cintra Vidal, sua inserção na Escola de Enfermeiras Rachel Haddock Lobo e sua participação na Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn). O estudo fundamenta-se nos conceitos de poder simbólico, habitus e luta simbólica de Pierre Bourdieu. As fontes primárias foram documentos existentes no Centro de Documentação da EEAN/UFRJ e no Centro de Memória da FENF/UERJ. Os dados foram obtidos no período de agosto de 2000 a abril de 2001 mediante um roteiro de análise documental. Os resultados evidenciaram que Zaíra Cintra Vidal, nasceu em 05 de maio de 1903, graduou-se pela Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública, em 1926; pós-graduou-se nos EUA de 1927 a 1929, retornando em 1943. Criou a Escola de Enfermeiras Rachel Haddock Lobo, sendo a primeira diretora por nove anos e participou na diretoria da ABEn e na redação da Revista Anais de Enfermagem
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Humanos , Feminino , Enfermeiras e Enfermeiros , História da Enfermagem , Escolas de Enfermagem , SociedadesRESUMO
Para potencializar a habilidade discente em desenvolver projetos de dissertaçäo, na disciplina Seminário de Pesquisa I, da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, criou-se o Instrumento de Avaliaçäo do Debate Acadêmico (IADA). Problematizando a heterogeneidade de saberes entre 22 mestrandos, fundamentou-se o debate na Teoria da Açäo Dialógica de Freire (1999)...
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Humanos , Estudantes de Enfermagem , Pesquisa em Enfermagem/educaçãoRESUMO
A autora do trabalho se dispôs a realizar uma pesquisa sobre a história da Faculdade quando foi percebida a necessidade do acesso à documentação e o interesse da direção da instituição o que, somados, promoveu a criação do Centro de Memória da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). A organização teve como objetivos compor e sistematizar o acervo documental, visando à constituição de fundos para pesquisas, e oferecer subsídios para o planejamento e tomada de decisões. O referencial teórico-metodológico utilizado foi a obra de Paes (1977). O relato da organização do Centro de Memória inclui: levantamento de dados, análise dos dados coletados, planejamento, gerência dos recursos, gestão de documentos e atividades do Centro de Memória...
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Humanos , Documentação/história , História da Enfermagem , Escolas de EnfermagemRESUMO
Zaíra Cintra Vidal Nasceu a 5 de maio de 1903, no Distrito Federal, e faleceu no município do Rio de Janeiro, no dia 15 de outubro de 1997, aos 94 anos de idade. Formou-se enfermeira, dedicando-se à formaçäo de recursos humanos para a saúde. Iniciou-se na carreira docente na Escola de Enfermagem Anna Nery, tendo prestado relevantes serviços ao desenvolvimento da enfermagem brasileira, entre os quais a formaçäo de enfermeiras. Foi uma das pioneiras da atual Associaçäo Brasileira de Enfermagem, na qual exerceu as funçöes de Presidente e Editora de sua Revista. Destacou-se também como autora das primeiras obras nacionais de enfermagem e fundadora da Escola de Enfermagem Rachel Haddock Lobo, hoje denominada Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, da qual foi diretora na gestäo de 1945/1954.
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Humanos , Enfermeiras e Enfermeiros , História da Enfermagem , Escolas de EnfermagemRESUMO
Em 1998, comemorando o Jubileu de Ouro da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), as autoras relatam os fatos históricos relevantes em duas etapas - antes a após a integraçäo universitária. Destacam a contribuiçäo social da Faculdade na formaçäo de 1630 enfermeiros, 1695 enfermeiros habilitados e 327 especialistas até 1997. Apresentam as sínteses biográficas das (os) 12 Diretoras (es) que, com seus espíritos empreendedores, construíram uma história de lutas, coragem, tenacidade e dedicaçäo.
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Humanos , Escolas de Enfermagem/história , Biografia , Conselho Diretor , Enfermeiras e EnfermeirosRESUMO
A Faculdade de Enfermagem da UERJ, criada por ato Presidencial em 16 de fevereiro de 1944, iniciou suas atividades, em 20 de junho de 1948. Inicialmente foi denominada Escola de Enfermeiras Rachel Haddock Lobo em homenagem à primeira enfermeira brasileira. Depois de 45 anos de funcionamento com o presente trabalho objetiva-se desenhar o perfil dos enfermeiros egressos desta organizaçäo. Nesta pesquisa descritiva, utilizou-se a técnica de investigaçäo social levantando-se dados através de questionários. Do universo de 1584 egressos extraiu-se a amostra espontânea, acidental ou ocasional constituída de 193 enfermeiros, principalmente dos que compareceram ao 1§ Encontro do Diplomado, realizado no dia 10 de novembro de 1993. Resultados: 1§ - Produçäo da Escola: 1584 enfermeiros formados sendo habilitados em Enfermagem: Saúde Pública - 605; Médico-Cirúrgica - 487; e Materno-Infantil - 364. 2§ - Perfil: A maioria está na área de saúde com 1 a 10 anos de exercício, em empresas públicas tendo ingressado através de concurso público atuando predominantemente na área administrativa; número insignificante fez pós-graduaçäo "sensu stricto"e a minoria tem especializaçäo. Pouquíssimos procuraram outras carreiras, dos quais metade exerce tais profissöes. 3§ A minoria é associada da ABEn ou Sindicato e um número inexpressivo exerce cargos nestas entidades. O objetivo do trabalho foi alcançado, embora o trabalho tenha prosseguimento com um número mais significativo de respondentes e aprofundamento de algumas quetöes.
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Humanos , Recursos Humanos de Enfermagem , Escolas de Enfermagem , Brasil , História da Enfermagem , Prática Profissional , Inquéritos e QuestionáriosRESUMO
Ao desenvolverem o processo ensino-aprendizagem com alunos da Habilitação em Enfermagem Médico-Cirúrgica, nas disciplinas Administração de Centro Cirúrgico e de Serviços de Enfermagem Hospitalar, teoria e estágio supervisionado, as professoras utilizaram como temática a SUPERVISÃO SISTEMATIZADA, como contribuição à melhoria da qualidade da assistência. Com a participação dos alunos e das enfermeiras do campo foi possível desenvolver o processo e avaliar os resultados que mostraram a viabilidade da estratégia.
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Educação em Enfermagem , Supervisão de Enfermagem , Enfermagem PerioperatóriaRESUMO
O objetivo desta pesquisa é buscar a resposta para a afirmaçäo empírica da deficiência de recursos materiais na assistência de enfermagem hospitalar, frequência dos problemas, causas, reflexos sobre a assistência e sobre o trabalho dos profissionais de saúde. O estudo foi realizado em hospital público, universitário, de grande porte do Rio de Janeiro. Responderam aos questionários, vinte enfermeiros, oitenta e seis auxiliares de enfermagem, oito secretárias e atendentes, dezessete médicos e sessenta e quatro pacientes. Confirmou-se a afirmativa empírica: existem problemas de recursos materiais; insuficiência quantitativa, improvisaçäo, desaparecimento, deperdício, com reflexos sobre a assistência e sobre o trabalho dos profissionais: infecçäo hospitalar, omissäo da assistência, retardamento do trabalho e desgaste físico, dentre outros.
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Humanos , Cuidados de Enfermagem , Recursos em Saúde , Brasil , Administração de Materiais no Hospital , Inquéritos e QuestionáriosRESUMO
Estudo preliminar com o objetivo de contribuir para o aperfeiçoamento gerencial do enfermeiro, de conhecer as suas atividades administrativas, os seus estilos gerenciais confrontados com as Teorias "X" e "Y" de McGregor e verificar o preparo para tais funçöes, bem como colher subsídios para avaliaçäo de programas de ensino. Utilizou-se questionários e o campo de pesquisa, hospitais públicos (3). Perfil dos respondentes: exerce chefia entre 1 a 10 anos, possui pós-graduaçäo "latu-sensu", 1 a 10 anos de exercício profissional e faixa etária entre 31 a 48 anos. Maior frequência das atividades de coordenaçäo, controle e avaliaçäo. Os estilos gerenciais oscilam entre "X" e "Y" com ligeira tendência para o "Y", demonstrando mudança do modelo mecanicista, tradicional.
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Humanos , Supervisão de Enfermagem/organização & administração , LiderançaRESUMO
A análise administrativa permite o levantamento de uma empresa, órgäo, serviço ou setor com vista ao diagnóstico da situaçäo organizacional. Pode objetivar a avaliaçäo para propostas de organizaçäo ou reorganizaçäo de serviço. É um instrumento muito útil e indispensável para pessoas que assumem novas chefias ou direçöes de serviços em qualquer nível da hierarquia institucional. A utilidade destes instrumentos ressalta-se para enfermeiros recém-formados e principiantes ao assumirem tais responsabilidades. Com este objetivo, o trabalho mostrará como desenvolver a análise administrativa e qual deve ser o seu conteúdo