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1.
São Paulo med. j ; 133(4): 350-357, July-Aug. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-763364

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE:There is high prevalence of mental and behavioral disorders in general hospitals, thus triggering psychiatric risk situations. This study aimed to develop a psychiatric risk assessment checklist and routine for nurses, the Psychiatric Risk Evaluation Check-List (PRE-CL), as an alternative model for early identification and management of these situations in general hospitals.DESIGN AND SETTING:Ethnographic qualitative study in a tertiary-level private hospital.METHOD:Three hundred general-unit nurses participated in the study. Reports were gathered through open groups conducted by a trained nurse, at shift changes for two months. The questions used were: "Would you consider it helpful to discuss daily practice situations with a psychiatrist? Which situations?" The data were qualitatively analyzed through an ethnographic approach.RESULTS:The nurses considered it useful to discuss daily practice situations relating to mental and behavioral disorders with a psychiatrist. Their reports were used to develop PRE-CL, within the patient overall risk assessment routine for all inpatients within 24 hours after admission and every 48 hours thereafter. Whenever one item was present, the psychosomatic medicine team was notified. They went to the unit, gathered data from the nurses, patient files and, if necessary, attending doctors, and decided on the risk management: guidance, safety measures or mental health consultation.CONCLUSION:It is possible to develop a model for detecting and intervening in psychiatric and behavioral disorders at general hospitals based on nursing team observations, through a checklist that takes these observations into account and a routine inserted into daily practice.


CONTEXTO E OBJETIVO:Existe alta prevalência de transtornos mentais e comportamentais em hospitais gerais, propiciando situações de risco psiquiátrico. Este estudo objetivou desenvolver uma rotina e um check-list para enfermeiras, a Avaliação de Risco Psiquiátrico (ARP-CL), como modelo alternativo de identificação e manejo precoce destas situações no hospital geral.TIPO DE ESTUDO E LOCAL:Pesquisa qualitativa etnográfica, em hospital particular terciário.MÉTODO:Trezentas enfermeiras de unidades gerais participaram do estudo. Os relatos foram coletados em grupos abertos, conduzidos por enfermeira treinada, durante passagens de plantão, por dois meses, através das questões: "Você consideraria útil discutir com um psiquiatra situações da sua prática diária? Quais situações?" Os dados foram analisados qualitativamente através do método etnográfico.RESULTADOS:Enfermeiras consideraram útil poder discutir rotineiramente com um psiquiatra situações relacionadas a transtornos mentais e de comportamento da sua prática diária. Seus relatos foram utilizados no desenvolvimento da ARP-CL, na rotina da avaliação de risco global do paciente, para todos os internados nas primeiras 24 horas e posteriormente a cada 48 horas. Quando um item era presente, a equipe de medicina psicossomática era notificada, indo à ala e coletando dados com a enfermagem, no prontuário do paciente, ou com o médico assistente, se necessário, decidindo conduta no risco: orientação, medidas de segurança ou consulta em saúde mental.CONCLUSÃO:É possível desenvolver um modelo de detecção e intervenção precoces para transtornos psiquiátricos e de comportamento num hospital geral baseado na observação de enfermeiras, através de check-list que leve em conta essas observações e de uma rotina inserida na prática diária.


Assuntos
Feminino , Humanos , Lista de Checagem/métodos , Transtornos Mentais/prevenção & controle , Relações Enfermeiro-Paciente , Recursos Humanos de Enfermagem Hospitalar/normas , Medição de Risco/métodos , Antropologia Cultural/métodos , Técnicas de Observação do Comportamento/métodos , Intervenção em Crise/métodos , Hospitalização , Hospitais Gerais , Transtornos Mentais/enfermagem , Equipe de Assistência ao Paciente/normas , Grupo Associado , Pesquisa Qualitativa , Medição de Risco
2.
Einstein (Säo Paulo) ; 11(2): 158-162, Apr.-June 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-679257

RESUMO

OBJECTIVE: To investigate how often physicians identify and treat tobacco dependence and whether characteristics as gender, age, marital status, medical specialty and smoking status can influence their attitude towards this question. METHODS: A cross-sectional study was performed on 515 physicians working in a private hospital in São Paulo, Brazil, using a confidential voluntary questionnaire sent and answered electronically. RESULTS: We found that 89% of physicians who answered the research questionnaire often or always asked their patients about smoking habits, but only 39% often or always treated patients' tobacco dependence. In our sample, 5.8% of individuals were current smokers. Tobacco dependent physicians provided less treatment for smoking dependence compared with those who had never smoked, or were former smokers. Being a clinician was associated with higher probability to treat tobacco dependence. CONCLUSION: Physicians should not only address patients' smoking habits but also provide treatment whenever tobacco dependence is diagnosed. To understand physicians' attitude towards smoking may help to develop strategies to stimulate patients' treatment. The development of smoking cessation programs meant specifically for physicians may also be a strategy to enhance patients' treatment.


OBJETIVO: Observar se os médicos identificam e se tratam o tabagismo de seus pacientes, bem como investigar possíveis associações entre essas práticas e os seguintes fatores: gênero, idade, estado civil, especialidade médica e tabagismo do médico. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 515 médicos atuantes em um hospital particular da cidade de São Paulo, por meio de um questionário confidencial enviado e respondido por e-mail. RESULTADOS: Dentre os médicos, 89% frequentemente ou sempre pergunta se seus pacientes fumam, enquanto apenas 39% respondeu que frequentemente ou sempre trata essa condição. A taxa observada de tabagismo entre os médicos foi de 5,8%. Entre os fatores estudados, observou-se que o tabagismo do médico está associado a menor frequência de tratamento do tabagismo dos pacientes e que ser de especialidade clínica é um fator associado a maior probabilidade de tratar o tabagismo dos pacientes. CONCLUSÃO: Além de identificar o tabagismo dos pacientes, é fundamental que os médicos ofereçam tratamento para essa condição. O conhecimento da atitude dos médicos a respeito da dependência de tabaco pode auxiliar no desenvolvimento de estratégias que resultem em aumento da oferta de tratamento aos pacientes. O desenvolvimento de programas de tratamento para médicos tabagistas também pode ser uma medida com impacto positivo na oferta de tratamento aos pacientes.


Assuntos
Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Fumar/terapia , Nicotiana
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