Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
1.
Rev. Nutr. (Online) ; 34: e200127, 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1351571

RESUMO

ABSTRACT Objectives To estimate the frequency of food insecurity in households with and without children/adolescents; compare food expenses, sugar and soft drinks consumption in these households; and to analyze the relationship between food insecurity and demographic/socioeconomic variables with food expenses, and sugar and soft drinks consumption in households with and without children/adolescents. Methods Cross-sectional study with 628 households in Campinas, SP, Brazil. Food insecurity was estimated by the Brazilian Household Food Insecurity Measurement Scale. The dependent variables were the proportion of food expenses, and consumption of sugar and soft drinks; and the independent ones included food security/insecurity condition, monthly family income, gender, age and education of the household head. Results The frequency of food insecurity was higher in households with children/adolescents than in households without minors (41.4% vs. 27.9%). The proportion of food expenses was higher in households with children/adolescents and in all households it was associated with lower family income and, in households with minors, to the presence of a female householder. Soft drinks consumption was higher in households with children/adolescents; and was related to higher income in all households, and to the presence of male householder in households with minors. Sugar consumption in households with children/adolescents was associated with higher income, male gender and education level of the household head (<12 years). In households without children/adolescents, the higher sugar consumption was associated with food insecurity and the household head's education (<8 years). Conclusion In households with children/adolescents there was a greater frequency of food insecurity and a greater commitment of income with food. Food insecurity was associated with increased sugar consumption in households without children/adolescents.


RESUMO Objetivos Estimar a frequência de insegurança alimentar em domicílios com e sem crianças/adolescentes; comparar o gasto com alimentos e o consumo de açúcar e de refrigerante nestes domicílios; e analisar a relação da insegurança alimentar e de variáveis demográficas/socioeconômicas com o gasto com alimentos e com o consumo de açúcar e de refrigerante em domicílios com e sem crianças/adolescentes. Métodos Estudo transversal com 628 domicílios de Campinas, SP, Brasil. A insegurança alimentar foi estimada pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. As variáveis dependentes foram proporção de gasto com alimentos e consumo de açúcar e refrigerante; as independentes incluíram condição de segurança/insegurança alimentar, renda familiar mensal, sexo, idade e escolaridade do chefe da família. Resultados A frequência de insegurança alimentar foi maior nos domicílios com crianças/adolescentes do que nos domicílios sem menores (41,4% vs. 27,9%). A proporção de gasto com alimentos foi superior nos domicílios com crianças/adolescentes; em todos esteve associada ao menor rendimento familiar e, nos domicílios com menores, à presença de chefe da família do sexo feminino. O consumo de refrigerante foi maior em domicílios com crianças/adolescentes, relacionou-se à maior renda em todos os domicílios e à presença de chefe da família do sexo masculino em domicílios com menores. O consumo de açúcar nos domicílios com crianças/adolescentes associou-se à maior renda, sexo masculino e escolaridade do chefe <12 anos. Nos domicílios sem crianças/adolescentes, o maior consumo de açúcar esteve associado à insegurança alimentar e à escolaridade do chefe da família <8 anos. Conclusão Nos domicílios com crianças/adolescentes, houve maior frequência de insegurança alimentar e maior comprometimento da renda com a alimentação. A insegurança alimentar associou-se ao aumento do consumo de açúcar em domicílios sem crianças/adolescentes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Condições Sociais , Bebidas Gaseificadas , Ingestão de Alimentos , Açúcares , Abastecimento de Alimentos , Insegurança Alimentar
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(9): e00247218, 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1019634

RESUMO

Abstract: Our study aimed to compare key aspects of the food environment in two low-income areas in the city of Campinas, São Paulo State, Brazil: one with low and the other with high prevalence of obesity. We compared the availability of retail food establishments, the types of food sold, and the residents' eating habits. Demographic and socioeconomic data and eating habits were obtained from a population-based health survey. We also analyzed local food environment data collected from remote mapping of the retail food establishments and audit of the foods sold. For comparison purposes, the areas were selected according to obesity prevalence (body mass index - BMI ≥ 30kg/m²), defined as low prevalence (< 25%) and high prevalence (> 45%). Only 18 out of the 150 points of sale for food products sold fruits and vegetables across the areas. Areas with high obesity prevalence had more grocery stores and shops specialized in fruits and vegetables, as well as more supermarkets that sold fruits and vegetables. With less schooling, residents in the areas with high obesity prevalence reported purchasing food more often in supermarket chains and specialized shops with fruits and vegetables, although they consumed more sodas when compared with residents of areas with low obesity prevalence. Our results suggest interventions in low-income areas should consider the diverse environmental contexts and the interaction between schooling and food purchase behaviors in settings less prone to healthy eating.


Resumo: Nosso estudo teve como objetivo comparar alguns aspectos do ambiente alimentar de duas áreas de baixa renda no município de Campinas, São Paulo, Brasil, sendo uma com baixa e a outra com alta prevalência de obesidade. Nós comparamos a disponibilidade de estabelecimentos comerciais vendendo alimentos, tipos de alimentos vendidos e hábitos alimentares dos residentes. Dados demográficos, socioeconômicos e de hábitos alimentares foram obtidos de um inquérito de saúde de base populacional. Também analisamos dados locais de ambiente alimentar coletados através de um mapeamento remoto dos estabelecimentos comerciais vendendo alimentos e auditoria dos alimentos vendidos. Para fins comparativos, as áreas foram selecionadas de acordo com a prevalência de obesidade (índice de massa corporal - IMC ≥ 30kg/m²), definida como baixa (< 25%) e alta (> 45%). Dos 150 pontos de venda de produtos alimentares, apenas 18 vendiam frutas e vegetais em todas as áreas. Áreas com alta prevalência de obesidade tinham mais mercearias e lojas especializadas em frutas e vegetais, bem como maior número de comércios vendendo frutas e verduras. Com menor escolaridade, os residentes das áreas de prevalência alta de obesidade reportaram comprar alimentos mais frequentemente em hipermercados e lojas especializadas em frutas e vegetais, embora consumissem mais refrigerantes em comparação aos residentes das áreas de baixa prevalência. Nossos resultados sugerem que as intervenções em áreas carentes devem considerar os seus diversos contextos ambientais e a interação entre escolaridade e comportamentos de compra de alimentos em ambientes menos propícios à alimentação saudável.


Resumen: El objetivo de nuestro estudio fue comparar algunos aspectos del entorno alimentario de dos áreas de baja renta en el municipio de Campinas, São Paulo, Brasil, existiendo en una baja y en otra alta prevalencia de obesidad. Comparamos la disponibilidad de establecimientos comerciales vendiendo alimentos, los tipos de alimentos vendidos, así como los hábitos alimentarios de los residentes. Se obtuvieron datos demográficos, socioeconómicos y hábitos alimentarios de una encuesta de salud de base poblacional. También analizamos datos locales sobre el entorno alimentario, recogidos a través de un mapeo remoto de los establecimientos comerciales que vendían alimentos, así como una auditoría de los alimentos vendidos. Para fines comparativos, las áreas se seleccionaron de acuerdo con la prevalencia de obesidad (índice de masa corporal - IMC ≥ 30kg/m²), definida como baja (< 25%) y alta (> 45%). De los 150 puntos de venta de productos alimenticios, solamente 18 vendían frutas y verduras en todas las áreas. Las áreas con alta prevalencia de obesidad tenían más tiendas de comestibles y tiendas especializadas en frutas y verduras, así como un mayor número de comercios vendiendo frutas y verduras. Con menor escolaridad, los residentes de las áreas de prevalencia alta de obesidad informaron comprar alimentos más frecuentemente en hipermercados y tiendas especializadas en frutas y verduras, aunque consumieron más refrescos, en comparación con los residentes de las áreas de baja prevalencia. Nuestros resultados sugieren que las intervenciones en áreas de escasos recursos deben considerar sus diversos contextos ambientales y la interacción entre la escolaridad y los comportamientos de compra de alimentos en entornos menos propicios para la alimentación saludable.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Comércio/estatística & dados numéricos , Comportamento do Consumidor/estatística & dados numéricos , Comportamento Alimentar , Abastecimento de Alimentos/estatística & dados numéricos , Obesidade/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Brasil , Inquéritos Nutricionais , Prevalência , Estudos Transversais , Pessoa de Meia-Idade
3.
Rev. Nutr. (Online) ; 29(6): 845-857, Nov.-Dec. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-830662

RESUMO

ABSTRACT Objective: To evaluate the association of food insecurity with demographic and socioeconomic conditions in households in Campinas, São Paulo state, Brazil. Methods: This is a cross-sectional study conducted on a representative sample of the urban population of the Southern, Southwestern, and Northwestern Health Districts of Campinas, between 2011-2012. Characteristics of the head of household, family history and household patterns were investigated. The dependent variable was food security condition, categorized as food security, mild food insecurity, and moderate/severe food insecurity. All independent variables with p-value <0.20 in the bivariate multinomial logistic regression were included in the final model of multiple multinomial logistic regression, adjusted to household head age; the remaining variables had p-value <0.05. Results: In the 691 households analyzed, there was 65% of food security, 27.9% of mild food insecurity, and 7.1% of moderate/severe food insecurity. The conditions associated with mild food insecurity were monthly per capita income less than the minimum wage, household head unemployed for more than six months between 2004-2010, living in properties given to the family/occupied/other, and density higher than two people per bedroon. The moderate/severe food insecurity was associated with informal employment condition of the household head and the presence of a beneficiary of the Bolsa Família (Family Allowance Program), a cash transfer-type program, in the household. The higher the score of the consumer goods, the lower the probability of mild food insecurity or moderate/severe food insecurity. There was a higher probability of mild food insecurity and moderate/severe food insecurity in unfinished masonry-built houses/other. Conclusion: More than one third of the households investigated experienced some form of food insecurity. Mild food insecurity was associated with demographic conditions, while moderate/severe food insecurity was associated with socioeconomic conditions, especially those related to the household head.


RESUMO Objetivo: Avaliar a associação da insegurança alimentar com as condições demográficas e socioeconômicas em domicílios de Campinas (SP). Métodos: Estudo transversal com amostra representativa da população urbana dos Distritos de Saúde Sul, Sudoeste e Noroeste de Campinas, realizado entre 2011-2012. Estudaram-se as características do chefe de família, dos antecedentes familiares e do domicílio. A variável dependente foi condição de segurança alimentar, categorizada em segurança alimentar, insegurança alimentar leve e insegurança alimentar moderada/grave. Todas as variáveis independentes com p-valor<0,20 na regressão logística multinomial bivariada foram incluídas no modelo final de regressão logística multinomial múltipla, ajustado pela idade do chefe da família, permanecendo aquelas com p<0,05. Resultados: Nos 691 domicílios analisados, houve 65,0% em segurança alimentar, 27,9% em insegurança alimentar leve e 7,1% em insegurança alimentar moderada/grave. As condições associadas à insegurança alimentar leve foram renda familiar mensal per capita menor que um salário mínimo, desemprego do chefe da família por mais de seis meses entre 2004-2010, residir em domicílios de condição cedido/invasão/outro e com densidade maior que duas pessoas por dormitório. A insegurança alimentar moderada/grave esteve associada à informalidade do emprego do chefe da família e ter titular do Bolsa Família no domicílio. Quanto maior o escore de bens de consumo, menor foi a chance de insegurança alimentar leve ou moderada/grave, enquanto que houve maior chance da presença de qualquer tipo de insegurança alimentar nos domicílios construídos com alvenaria inacabada/outros. Conclusão: Mais de um terço dos domicílios apresentam alguma forma de insegurança alimentar. A insegurança alimentar leve está associada às condições demográficas, enquanto que a moderada/grave associa-se às condições socioeconômicas, principalmente relacionadas ao chefe da família.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Segurança Alimentar , Classe Social , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos Epidemiológicos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA