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1.
Rev. saúde pública ; 32(4): 317-20, ago. 1998. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-223544

RESUMO

Complementar dados de investigaçäo anterior sobre o risco de induçäo de câncer devido à ingestäo de 226Ra, 228Ra e 222Rn em fontes de águas minerais de uma regiäo de altos nçiveis de radioatividade natural, do Brasil. Desta forma, foi realizada a estimativa de induçäo de câncer devido à ingestäo de 238U e 234U nessas mesmas águas. O coeficiente de risco para os isótopos naturais de urânio foi considerado como sendo o mesmo daquele utilizado para a induçäo de sarcoma ósseo pelo 226Ra e que a quantidade depositada no osso corresponde a 25 vezes a ingestäo diária de 226Ra e a 11 vezes a ingestäo diária dos isótopos de urânio de meia-vida longa. Amostras de água das fontes utilizadas pela populaçäo de Agua da Prata, Estado de Säo Paulo, foram coletadas, num período de um ano, de forma a abranger todas as estaçöes. Foram encontradas concentraçöes variando de 2,0 a 28,4 mBq/L e de 4,7 a 143m Bq/L para 238U e 234U, respectivamente. Baseando-se nessas concentraçöes foi estimado o risco devido à ingestäo dos isótopos de urânio: um total de 0,3 casos de câncer por 106 indivíduos expostos. Este dado indica que a ingestäo crônica de urânio nas concentraçöes observadas nas fontes analisadas resultará em um acréscimo no número de casos de câncer fatais de 0,1 por cento. Se as incertezas na estimativa dos efeitos carcinogênicos forem levadas em consideraçäo, pode-se concluir que praticamente nenhum caso de câncer ocorrerá devido á ingestäo de urânio presente nas águas minerais analisadas


Assuntos
Radioatividade , Águas Minerais/análise , Medição de Risco , Brasil , Urânio/efeitos adversos , Águas Minerais/efeitos adversos
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