RESUMO
Este artigo mostra que os programas sociais brasileiros têm um viés pró-idoso e outro anticriança, o que os torna pouco eficientes no sentido de diminuir a desigualdade da renda e a pobreza no país. O resultado desta estrutura de gastos sociais criou um mecanismo de reprodução da pobreza ao longo do tempo.
RESUMO
Avalia a efetividade da política de salário mínimo nacional nos segmentos formais e informais do mercado de trabalho brasileiro. Mapeia soluções de canto produzidas pela política de salário mínimo, posteriormente utilizadas como mecanismo de focalização na simulação de limites superiores dos efeitos de reajustes do salário mínimo sobre medidas de pobreza no Brasil. Destaca dois "efeitos informais" do mínimo: a) a alta percentagem de trabalhadores sem carteira assinada ganhando exatamente um salário mínimo, o que potencializa os efeitos aliviadores de pobreza deste; e b) a observação de remunerações que utilizam o salário mínimo como numerário, em particular no setor formal.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Renda , Salários e Benefícios , Categorias de Trabalhadores , Brasil , Efetividade , Renda , Formulação de Políticas , Pobreza/economia , Condições de Trabalho , Trabalho/economiaRESUMO
Discute qual a importância relativa do crescimento econômico balanceado e da redistribuiçäo de renda para a reduçäo da pobreza. Investiga em que medida o crescimento econômico é fundamental, necessário ou o caminho mais fácil para a reduçäo da pobreza no Brasil. Discorre sobre a questäo da distribuiçäo de renda e sua importância para o combate da pobreza. Pergunta: por que o Brasil é mais pobre que os países industrializados? Muitas crianças, pouco trabalho, baixa qualidade dos postos de trabalho ou baixa qualidade da força de trabalho? Trata da questäo do trabalho precoce no país.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pobreza/economia , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Países Desenvolvidos , Desenvolvimento Econômico , Emprego , Renda , América Latina , Formulação de Políticas , Política Pública , Condições Sociais , TrabalhoRESUMO
Discute a implantaçäo de uma nova moeda, o Real. Questiona as possibilidades do novo plano econômico, após duas décadas de aceleraçäo inflacionária e de vários planos de estabilizaçäo econômica fracassados, qual será seu efeito sobre os diferentes agentes econômicos e sociais, os salários dos grupos menos favorecidos e quem irá perder ao longo do processo. (JSL)