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1.
Medicina (Ribeiräo Preto) ; 46(2): 118-127, abr.-jun. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-708155

RESUMO

Objetivo: Verificar a prevalência de anemia e deficiência de ferro, analisar a correlação entre indicadores hematológicos e índice de massa corporal pré-gestacional/gestacional e o comportamento desses indicadores de acordo com a semana de gestação. Método: Estudo de corte transversal com 146 gestantes atendidas em ambulatório de pré-natal da rede pública de Cuiabá-MT, Centro-Oeste do Brasil, de maio de 2008 a maio de 2009. Os indicadores hematológicos foram coletados e relacionados entre si e com os índices de massa corporal. Analisou-se o comportamento dos indicadores hematológicos conforme a semana de gestação. O coeficiente de correlação de Pearson foi empregado para avaliar a associação entre as variáveis. Para estes testes, foi considerado o nível de significância menor que 5% (p < 0,05). Resultados: A prevalência de anemia variou de 3,4% a 4,8%, considerando-se os valores para hemoglobina, hematócrito e volume corpuscular médio. Entretanto, as prevalências das alterações nos indicadores de reservas de ferro variaram de 11,0% para transferrina a 39,0% paraferritina. As correlações positivas estatisticamente significantes foram: hemoglobina e hematócrito (0,85), ferro e índice de saturação de transferrina (0,75). Observou-se comportamento constante no volume corpuscular médio, hematócrito e hemoglobina, e queda nestes indicadores ao final da 27ª semana de gestação. O IMC mostrou correlação negativa com o ferro sérico. Conclusão: Foi baixa a prevalência de anemia pelos níveis de hemoglobina, mas os indicadores de reservas de ferro mostraram maior prevalência de deficiência de ferro. Os indicadores de reservas de ferro que tiveram correlação mais forte entre si foram o ferro sérico e o índice de saturação da transferrina, sugerindo que sua combinação com outros indicadores hematológicos poderia melhor caracterizar a anemia por carência de ferro. O IMC e o ferro apresentaram correlação negativa.


Objective: To investigate the prevalence of anemia and iron deficiency, to analyze the correlation of hematological indices with pre-gestational / gestational body mass, and the behavior of these indices according to the gestational age. Method: Cross-sectional study with 146 pregnant women attending public prenatal care service in Cuiabá city, state of Mato Grosso, Midwest of Brazil, from May 2008 to May 2009. Hematological indices were collected and related to each other and with the body mass index. The behavior of hematological indices was analyzed according to the gestational age. Pearson's coefficient correlation was used to assess association between variables. For these tests, it was considered the significance level of 5% (p <0.05). Results: The prevalence of anemia ranged from 3.4% to 4.8%, considering the values for hemoglobin, hematocrit and mean corpuscular volume. However, the prevalence of changes in iron stores indices ranged from 11.0% for transferrin to 39.0% for ferritin. Statistically significant positive correlations were: hemoglobin and hematocrit (0.85), iron and transferrin saturation index (0.75). It was observed a constant mean corpuscular volume, hematocrit and hemoglobin, and decreasein these indices in the end of 27 weeks of gestation. BMI showed negative correlation with serum iron. Conclusion: The prevalence of anemia by hemoglobin levels was low, but indicators of iron stores showed higher prevalence of iron deficiency. Among the iron stores indexes were more strongly correlated with each other were serum iron and transferrin saturation index, suggesting that their combination with other hematological indices could better characterize the iron deficiency anemia. The BMI and iron were negatively correlated.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Anemia/epidemiologia , Cuidado Pré-Natal , Hematologia/estatística & dados numéricos , Hematologia/tendências , Índice de Massa Corporal , Estudos de Coortes , Incidência
2.
Folha méd ; 119(3): 37-46, jul.-set. 2000. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-269002

RESUMO

O estudo teve como objetivo avaliar a ingestão alimentar de adolescentes gestantes, por meio de método recordatório de 24 horas e de freqüência do consumo alimentar. Foram estudadas 140 adolescentes gestantes, atendidas em alguns Serviços de Saúde da rede Municipal de Cuiabá, na faixa etária de 12 a 18,9 anos, em diferentes períodos gestacionais. Verificou-se que 62,9 por cento das adolescentes gestantes apresentaram ingestão energética inferior às recomendações do NRC (1989) e 62,1 por cento ingestão protéica superior a estas recomendações, sendo evidenciado um equilíbrio entre as proteínas de origem animal e vegetal. O cálcio e o ferro, também, encontraram-se abaixo dos valores recomendados para mais de 2/3 das adolescentes. Quanto aos hábitos alimentares, a maioria das adolescentes relatou não terem ocorrido modificações qualitativas devido à gestação. O percentual de baixo peso ao nascer entre os filhos das adolescentes foi de 5,4 por cento e esta variável não foi influenciada pela ingestão energético-protéica das adolescentes.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Gravidez na Adolescência/fisiologia , Comportamento Alimentar/fisiologia , Ingestão de Alimentos/fisiologia , Peso ao Nascer/fisiologia , Brasil , Desenvolvimento Fetal/fisiologia , Inquéritos Nutricionais , Necessidades Nutricionais , Inquéritos e Questionários
3.
Folha méd ; 115(2): 169-77, out.-dez. 1997. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-220844

RESUMO

O estudo teve como objetivo avaliar o estado nutricional de adolescentes gestantes, através de métodos antropométricos e relacionar com o peso da criança ao nascer. Foram estudadas 140 adolescentes gestantes atendidas em alguns Serviços de Saúde da rede Municipal de Cuiabá, na faixa etária de 12 a 18,9 anos em diferentes períodos gestaionais. A avaliaçäo antropométrica para o peíodo pré-gestacional foi realizada através dos índices peso/estatura e estatura/idade e no período gestacional utilizou-se o nomograma e gráfico de Rosso para avaliaçäo da adequaçäo do peso para estatura para idade gestacional. Verificou-se que a maior proporçä das adolescentes apresentavam apenas o 1º grau incompleto e mais da metade näo frequentavam mais a escola devido à gravidez. Os problemas nutricionais detectados foram o comprometimento estatural quando comparado aos padröes de referência do NCHS e metade das adolescentes apresentaram excesso de peso ou obesidade. O percentual de baixo peso ao nascer entre os filhos das adolescentes foi de 5,4 por cento e näo foram verificadas diferênças estatísticas entre as variáveis nutricionais estudadas e a média de peso da criança ao nascer. Concluiu-se que as adolescentes em estudo näo apresentaram características nutricionais agravantes que pudessem interferir no peso da criança ao nascer e sugere-se que outros fatores devem ser avaliados e com metodologia melhor definida


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Peso ao Nascer , Estado Nutricional , Gravidez na Adolescência , Antropometria
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