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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(12): e00247719, 2020. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1153650

RESUMO

Resumen: El objetivo fue explicar las diferencias en la frecuencia de eventos perinatales adversos entre madres adolescentes con baja y alta escolaridad. La muestra poblacional se recogió en la base de datos del Estudio Colaborativo Latinoamericano de Malformaciones Congénitas (ECLAMC). Entre 2.443.747 nacimientos ocurridos en 93 hospitales, se reclutaron 66.755 recién nacidos vivos, sin defectos congénitos, durante el período 2000-2017. Las madres adolescentes se clasificaron según su escolaridad en: baja, media y alta. Se utilizó un modelo multivariado, que incluyó efectos reproductivos, acceso a servicios de salud, variables demográficas-socioeconómicas, así como de grupo étnico. El modelo de descomposición de Fairlie se aplicó para cuantificar la contribución de variables explicativas en las frecuencias de eventos perinatales adversos. De los 66.755 recién nacidos investigados, el 21,1% (n = 14.078) fue primigrávida de madres adolescentes. La distribución por escolaridad materna fue de 24,2%, 59,8% y 16% para baja, media y alta escolaridad, respectivamente. Las mayores frecuencias de eventos perinatales adversos se observaron en madres adolescentes con baja escolaridad. La variable "acceso a servicios de salud" explicó un 35%, 37% y 23% de las disparidades en el bajo peso al nacimiento, prematuridad y retardo de crecimiento intrauterino, respectivamente, entre madres adolescentes con baja y alta escolaridad. El bajo número de consultas prenatales fue el único factor de riesgo para los dos niveles de escolaridad y la variable que mejor explica las diferencias entre las frecuencias de eventos perinatales adversos. Desde el punto de vista de la salud pública, ellos representan una intervención de bajo coste, con posibilidad de que se incrementen mediante información adecuada para la población y medidas sistemáticas en los niveles de atención primaria.


Abstract: The aim was to explain differences in the rates of adverse perinatal events in teenage mothers with low and high schooling. The sample was collected from the Latin American Colaborative Study of Congenital Malformations (ECLAMC) database. From a total of 2,443,747 births in 93 hospitals, 66,755 live newborns without congenital malformations were recruited from 2000 to 2017. Teenage mothers were classified according to low, medium, and high schooling. A multivariate model was used that included reproductive history, access to health services, demographic and socioeconomic variables, and ethnic group. The Fairlie decomposition model was applied to quantify the contribution of explanatory variables to the adverse perinatal event rates. Of the 66,755 newborns analyzed, 21.1% (n = 14,078) were born to teenage mothers. Distribution of maternal schooling was 24.2%, 59.8%, and 16% for low, medium, and high schooling, respectively. The highest rates of adverse perinatal events were seen in teenage mothers with low schooling. The variable "access to health services" explained 35%, 37%, and 23% of the disparities in low birthweight, prematurity, and intrauterine growth restriction, respectively, among teenage mother with low and high schooling. Low number of prenatal visits was the only risk factor for the two levels of schooling and the variable that best explained the differences between the rates of adverse perinatal events. From the public health perspective, prenatal care represents a low-cost intervention with the possibility of increased implementation through adequate information for the population and systematic measures in primary care.


Resumo: O objetivo foi explicar as diferenças na frequência de eventos perinatais adversos entre mães adolescentes com baixa e alta escolaridade. A amostra populacional foi coletada na base de dados do Estudo Colaborativo Latino-Americano de Malformações Congênitas (ECLAMC). Entre 2.443.747 nascimentos ocorridos em 93 hospitais, 66.755 recém-nascidos vivos sem defeitos congênitos foram recrutados no período 2000-2017. As mães adolescentes foram classificadas segundo sua escolaridade em: baixa, média e alta. Foi utilizado um modelo multivariado que incluiu efeitos reprodutivos, acesso a serviços de saúde, variáveis demográficas-socioeconômicas e de grupo étnico. O modelo de decomposição de Fairlie foi aplicado para quantificar a contribuição de variáveis explicativas nas frequências de eventos perinatais adversos. Dos 66.755 recém-nascidos pesquisados, o 21,1% (n = 14.078) foi a mãe adolescente. A distribuição por escolaridade materna foi de 24,2%, 59,8% e 16% para baixa escolaridade, média escolaridade e alta escolaridade, respectivamente. As maiores frequências de eventos perinatais adversos foram observadas em mães adolescentes com baixa escolaridade. A variável "acesso a serviços de saúde"; explicou 35%, 37% e 23% das disparidades no baixo peso ao nascer, prematuridade e retardo de crescimento intrauterino, respectivamente, entre mães adolescentes com baixa e alta escolaridades. O baixo número de consultas pré-natais foi o único fator de risco para os dois níveis de escolaridade e a variável que melhor explica as diferenças entre as frequências de eventos perinatais adversos. Do ponto de vista da saúde pública, eles representam uma intervenção de baixo custo, com possibilidade de ser incrementadas por meio de informações adequadas à população e medidas sistemáticas nos níveis de atenção primária.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adolescente , Gravidez na Adolescência , Mães , Cuidado Pré-Natal , Brasil/epidemiologia , Recém-Nascido de Baixo Peso , Resultado da Gravidez/epidemiologia
2.
Cad. saúde pública ; 27(10): 1961-1968, Oct. 2011.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-602692

RESUMO

The dyad comprising eye anomalies and congenital heart defects in the same newborn has been proposed as the best sentinel phenotype for the early detection of rubella embryopathy. Time-space birth prevalence distributions of the eye-heart dyad were described in 36 Brazilian hospitals from the Latin-American Collaborative Study of Congenital Anomalies - ECLAMC network, for the period 1994-2008. Seventy dyad cases observed among 554,531 births showed seasonal variation (Χ2 = 5.84; p < 0.05), suggesting an environmental etiology, with an increase in cases in October-March and acrophase in December. The secular distribution of dyad prevalence rates was consistent with the distribution of rubella cases in Brazil, showing a decrease from 1994 to 2004, followed by an increase until 2008. Two geographic clusters were identified, one with high and the other with low dyad prevalence. In the high prevalence cluster, a secular increase was observed, starting in 1999, matching the rubella epidemic waves observed in Brazil in 1998-2000 and 2006.


A díade óculo-cardíaca havia sido proposta como o melhor fenótipo sentinela para detecção precoce da embriopatia rubéolica. Descrevem-se as distribuições têmporo-espaciais das prevalências ao nascimento dessa díade com material do Estudo Colaborativo Latino Americano de Malformações Congênitas (ECLAMC) em 36 hospitais brasileiros no período 1994-2008. Os 70 casos em 554.531 nascimentos mostraram uma variação sazonal significativa (Χ2 = 5,84; p < 0,05), o que sugere uma etiologia ambiental, com um aumento de casos de outubro a março com acrofase em dezembro. A variação secular das prevalências da díade foi compatível com o padrão observado para a distribuição da rubéola no país, com diminuição entre 1994-2004, e ulterior aumento até 2008. Identificaram-se dois conglomerados de alta e de baixa prevalência para a díade. Dentro do conglomerado de alta prevalência, observou-se significativo acréscimo secular a partir do ano 1999, não verificado no conglomerado de baixa prevalência, nem no resto dos hospitais em estudo, compatível com a série de surtos epidêmicos registrados para a infecção rubeólica no Brasil em 1998-2000 e em 2006.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Anormalidades do Olho , Cardiopatias Congênitas , Síndrome da Rubéola Congênita , Brasil , Diagnóstico Precoce , Anormalidades do Olho , Fenótipo , Síndrome da Rubéola Congênita/embriologia , Conglomerados Espaço-Temporais
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