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1.
Rio de Janeiro; s.n; 19 abr. 2006. vii,69 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-443956

RESUMO

A persistência da infecção na leishmaniose não parece ser uma exceção, mas sim uma parte do comportamento natural das infecções humanas por Leishmania. A resposta imunológica é fundamental para o estabelecimento do processo resolutivo que levará à cura clínica, mas parece incapaz de promover a cura parasitológica. A persistência parasitária vem sendo observada através da PCR, uma técnica de grande sensibilidade, e tem detectado, na leishmaniose tegumentar americana, a presença de DNA parasitário em mais de 80por cento das cicatrizes, dados que confirmam os achados, por cultura, de parasitos viáveis em tecidos cicatriciais. Entretanto, os mecanismos que favorecem esta permanência ainda não estão esclarecidos, mas poderiam ser responsáveis pelo aparecimento de recorrências de lesões, tanto cutâneas quanto mucosas. Essas lesões secundárias podem originar-se tanto de um processo de reinfecção exógena quanto endógena. A primeira hipótese é difícil de ser descartada nos indivíduos que vivem em áreas endêmicas e a segunda leva em conta a possibilidade de disseminação a partir do sítio primário via linfática ou sangüínea. Em nosso estudo analisamos histopatologicamente o microambiente em cicatrizes curadas espontaneamente ou após tratamento com antimonial, na tentativa de avaliarmos os fenômenos imunopatológicos envolvidos no processo de resolução e, ao mesmo tempo, na manutenção dos parasitos nas cicatrizes. Em todas as cicatrizes havia um infiltrado inflamatório residual, de intensidades variáveis, porém tendendo a diminuir de intensidade com o tempo de cura. Nesses focos inflamatórios predominam os linfócitos, sendo a maioria CD4+. Funcionalmente, há uma produção mista de citocinas tipo 1 e tipo 2, com células expressando tanto IFN-gama quanto IL-4. A expressão de IFN-gama correlacionou-se positivamente com aquela de IL-4, mas não de IL-10, enquanto iNOS, encontrada em todos os casos, foi diretamente porporcional à quantidade de IFN-gama e TNF-alfa. Não há diferen...


Assuntos
Humanos , Animais , Cicatriz , Citocinas , Leishmania braziliensis , Reação em Cadeia da Polimerase , Brasil/epidemiologia
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2005. 69 p. ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-710693

RESUMO

A persistência da infecção na leishmaniose não parece ser uma exceção, mas sim uma parte do comportamento natural das infecções humanas por Leishmania. A resposta imunológica é fundamental para o estabelecimento do processo resolutivo que levará à cura clínica, mas parece incapaz de promover a cura parasitológica. A persistência parasitária vem sendo observada através da PCR, uma técnica de grande sensibilidade, e tem detectado, na leishmaniose tegumentar americana, a presença de DNA parasitário em mais de 80% das cicatrizes, dados que confirmam os achados, por cultura, de parasitos viáveis em tecidos cicatriciais. Entretanto, os mecanismos que favorecem esta permanência ainda não estão esclarecidos, mas poderiam ser responsáveis pelo aparecimento de recorrências de lesões, tanto cutâneas quanto mucosas. Essas lesões secundárias podem originar-se tanto de um processo de reinfecção exógena quanto endógena. A primeira hipótese é difícil de ser descartada nos indivíduos que vivem em áreas endêmicas e a segunda leva em conta a possibilidade de disseminação a partir do sítio primário via linfática ou sangüínea. Em nosso estudo analisamos histopatologicamente o microambiente em cicatrizes curadas espontaneamente ou após tratamento com antimonial, na tentativa de avaliarmos os fenômenos imunopatológicos envolvidos no processo de resolução e, ao mesmo tempo, na manutenção dos parasitos nas cicatrizes. Em todas as cicatrizes havia um infiltrado inflamatório residual, de intensidades variáveis, porém tendendo a diminuir de intensidade com o tempo de cura. Nesses focos inflamatórios predominam os linfócitos, sendo a maioria CD4+. Funcionalmente, há uma produção mista de citocinas tipo 1 e tipo 2, com células expressando tanto IFN-y quanto IL-4.. A expressão de IFN-y correlacionou-se positivamente com aquela de IL-4, mas não de IL-10, enquanto iNOS, encontrada em todos os casos, foi diretamente porporcional à quantidade de IFN-y e TNF-a. Não há diferença significativa na expressão funcional de citocinas ou de fenótipos com o tempo ou tipo de cura. Entretanto, as cicatrizes recentes tendem a ser mais freqüentemente positiva quanto à presença de DNA parasitário, sugerindo que o tempo de cicatrização possa ter importância na cura parasitológica. A IL-10 foi particularmente mais frequente nos casos que mostravam lesões secundárias, sugerindo que esta citocina possa ter um papel importante no estabelecimento de lesões devidas a reinfecção endógena.


Assuntos
Humanos , Cicatriz/cirurgia , Citocinas/imunologia , Leishmania braziliensis/parasitologia , Reação em Cadeia da Polimerase/métodos
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