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1.
Mundo saúde (Impr.) ; 47: e12412022, 2023.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1418479

RESUMO

As infecções do trato urinário causadas por bactérias resistentes aos antimicrobiano são o terceiro tipo de infecção mais comum em humanos, descritas em todo o mundo. Trata-se de estudo de série temporal realizado a partir de registros de urocultura positiva, no período de 1º de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2019, na região metropolitana do município de Goiânia, Centro-Oeste do Brasil, em pessoas de todas as idades e sexos, com objetivo de avaliar a prevalência as infeções urinárias, o padrão de resistência aos antimicrobianos e a tendência do crescimento da resistência em Enterococcus faecalis. A análise descritiva e o teste Qui-quadrado de Pearson foram utilizados para avaliar o crescimento da prevalência da resistência aos antimicrobianos e a análise de correlação pelo método de Poisson foi usada para avaliar a tendência do crescimento da resistência bacteriana. De 22.034 registros de uroculturas positivas, 646 (2,9%) eram E. faecalis. Os achados demonstraram que as infeções urinárias são mais prevalentes em mulheres com idade superior a 19 anos. A prevalência da resistência foi elevada para as fluoroquinolonas e significante crescimento da resistência para Gentamicina (p=0,02%) e diminuição para Ampicilina (p<0,001) e Tobramicina (p<0,001). A tendência de crescimento positiva foi significante para a Gentamicina e negativa para Ampicilina e Tobramicina. Os achados demonstram que é necessária a criação de programas de vigilância que objetivam monitorar o crescimento do padrão de resistência nas ITUs comunitárias, levando em consideração o local de estudo.


Urinary tract infections caused by antibiotic-resistant bacteria are the third most common type of infection in humans described worldwide. This is a time series study carried out from positive urine culture records, from January 1, 2011, to December 31, 2019, in the metropolitan region of the municipality of Goiania, Midwest Brazil, in people of all ages and sexes. The aim was to assess the prevalence of urinary tract infections, the pattern of resistance to antibiotics, and the trend of increasing resistance in Enterococcus faecalis. Descriptive analysis and Pearson's chi-square test were used to assess the growth in the prevalence of antibiotic resistance, and a correlation analysis by the Poisson method was used to assess the trend in the growth of bacterial resistance. Of 22,034 positive urine cultures, 646 (2.9%) were of E. faecalis. The findings showed that urinary tract infections are more prevalent in women aged over 19 years old. The prevalence of resistance was high for the fluoroquinolone drugs and a significant increase in resistance against Gentamicin (p=0.02%) and a decrease toward Ampicillin (p<0.001) and Tobramycin (p<0.001). The increasing trend was significant for Gentamicin and negative for Ampicillin and Tobramycin. The findings demonstrate that it is necessary to create surveillance programs that aim to monitor the growth of the resistance patterns in public UTIs, while considering the study site.

2.
Rev. bras. educ. méd ; 46(4): e135, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407384

RESUMO

Resumo: Introdução: O curso de Medicina apresenta alta prevalência de transtornos mentais, e essa situação é agravada com a pandemia da Covid-19. Objetivo: Assim, o objetivo deste estudo foi analisar os fatores associados aos sintomas de ansiedade, depressão e estresse em estudantes de Medicina durante o período pandêmico. Método: Trata-se de um estudo transversal analítico com abordagem quantitativa. Foram aplicados dois questionários: um sobre dados sociodemográficos, pessoais e acadêmicos, e a DASS-21. Resultado: Investigou-se uma amostra de 274 estudantes de Medicina. A maioria dos participantes era do sexo feminino (63,5%) com idade que variava de 21 a 25 anos (58,4%). Dos entrevistados, 40,1% raramente encontraram os amigos. A maior parte estava insatisfeita com o rendimento acadêmico (79,9%) e acusou piora na qualidade de vida (54,7%). Em relação aos dados sociodemográficos, foi evidenciada uma incidência muito maior de depressão, ansiedade e estresse em estudantes do sexo feminino (p < 0,0001). No que diz respeito aos dados pessoais e clínicos, os estudantes que já tinham doença psiquiátrica apresentaram mais comumente ansiedade, estresse e depressão (p < 0,0001), e aqueles já faziam terapias psicológicas tiveram o mesmo resultado (p < 0,0001). Quanto aos aspectos acadêmicos, no grupo que referiu já ter pensado em abandonar o curso, houve maior incidência de depressão, ansiedade e estresse (p < 0,0001), bem como quem referiu piora na qualidade de vida durante a pandemia teve depressão, ansiedade e estresse com maior frequência (p < 0,0001). Conclusão: Este estudo evidenciou aspectos sociodemográficos, pessoais e acadêmicos, e, consequentemente, os fatores que estiveram associados a maiores níveis de ansiedade, depressão e estresse em estudantes de Medicina durante a pandemia da Covid-19. Tendo em vista o impacto da pandemia na saúde mental dos estudantes, é essencial a adoção de medidas e programas específicos que visem à diminuição e à prevenção dos transtornos psíquicos no ambiente estudantil.


Abstract: Introduction: Medical school reports a high prevalence of mental disorders, and this situation has been aggravated by the Covid-19 pandemic. Thus, the aim of this study was to analyze the factors associated with symptoms of anxiety, depression, and stress in medical students during the pandemic. Methods: This is an analytical cross-sectional study with a quantitative approach. Two questionnaires were applied, the first on sociodemographic, personal, and academic data and the second on the DASS-21 Scale Results: A sample of 274 medical students was investigated. Most participants were female (63.5%) and aged between 21 and 25 years (58.4%). Of those interviewed, 40.1% rarely meet up with friends. Most were dissatisfied with their academic performance (79.9%) and reported a worsening in their quality of life (54.7%). Regarding sociodemographic data, a much higher incidence of depression, anxiety and stress was evidenced in female students (p<0.0001). Considering the personal and clinical data, students who had previously suffered psychiatric illness were more likely to present anxiety, stress and depression (p<0.0001), with the same result reported by those who were already undergoing psychological therapies (p<0.0001). As for academic aspects, in the group that reported having thought about leaving the course, there was a higher incidence of depression, anxiety and stress (p<0.0001), and those who reported a declining quality of life during the pandemic suffered from depression, anxiety and stress more frequently (p<0.0001). Conclusion: This study demonstrated sociodemographic, personal and academic aspects and, consequently, the factors that were associated with higher levels of anxiety, depression and stress in medical students during the Covid-19 pandemic. In view of the impact of the pandemic on the mental health of students, it is essential to adopt specific measures and programs aimed at reducing and preventing mental disorders in the student environment.

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