Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
ACM arq. catarin. med ; 44(3): 23-36, jul. - set. 2015. Tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1913

RESUMO

O tabagismo é considerado um problema de saúde pública, e, durante a gestação, traz problemas ainda maiores, como complicações obstétricas e efeitos nocivos para o recém-nascido. O objetivo foi avaliar o hábito tabágico e fatores associados ao tabagismo na gestação. Trata-se de estudo transversal, que incluiu 241 puérperas, no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia da Maternidade do Hospital Regional de São José ­ Dr. Homero Miranda Gomes, em São José, Santa Catarina. Os dados foram coletados por questionários autoaplicados, além de buscas nos prontuários das puérperas e recém-nascidos. Os dados foram analisados pelo SPSS 16.0, utilizou-se o teste qui-quadrado (χ2 ) ou prova exata de Fisher, foi calculado OddsRatio (OR), o nível de significância foi valor de p < 0,05. O tabagismo foi mais frequente em gestantes usuárias de álcool (100%), com poucas consultas de pré-natal (31,9%) e multíparas (37,7%). O fumo ocasionou no recém-nascido: prematuridade (p=0,003), baixo peso ao nascer (p=0,035) e baixo perímetro cefálico (p<0,001). A prevalência do tabagismo materno ativo foi 24,5% e passivo, 42,3%. Conclui-se que não há nenhuma novidade em afirmar que o cigarro pode estimular o desenvolvimento de diversas doenças; ainda assim, muitas pessoas insistem em manter o vício. O que agrava a situação, no caso das gestantes, é que elas não estão prejudicando apenas o próprio organismo, mas também o de uma criança


Smoking is considered a public health problem, and during pregnancy it brings even greater problems and obstetric complications like harm to the new born effects. The goal was to evaluate the smoking habit and its associated factors during pregnancy. This is a cross-sectional study with a sample of 241 post partum women at the Department of Obstetrics and Gynecology, Maternity Hospital Regional de São José ­ Dr. Homero Miranda Gomes - in São José, Santa Catarina. Data were collected by selfadministered questionnaire sand in the records of the mothers and newborns. Data were analyzed by SPSS 16.0, it was used the chi-square test (χ2) or Fisher exact test, it was calculated Odds Ratio (OR) with level of significance at p < 0.05. Smoking was more frequent in women alcohol users (100%), with few prenatal visits (31.9%) and multiparous (37.7%). Maternal smoking caused in newborns, prematurity (p=0.003), low birth weight (p=0.035) and low head circumference (p<0.001). The prevalence of active maternal smoking was 24.5 % and passive, 42.3%. It was concluded that there is nothing new in stating that cigarettes can stimulate the development of many diseases; yet many people insist on maintaining the addiction. What aggravates the situation in pregnant women, is that they are not only harming themselves, but also their children.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA