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1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 52(5): 298-303, set.-out. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-439647

RESUMO

OBJETIVOS: Traçar o perfil e identificar a prevalência de depressão nos pacientes sob cuidados paliativos no Serviço de Oncologia da Faculdade de Medicina do ABC. MÉTODOS: Entrevistamos 62 pacientes oncológicos em cuidados paliativos que responderam a três questionários: questionário geral contendo variáveis demográficas, questionário estruturado para pacientes oncológicos em cuidados terminais para avaliação de sua qualidade de vida e inventário de depressão de Beck. RESULTADOS: Observamos que 68 por cento dos pacientes tinham algum grau de depressão. A maioria dos pacientes sabia seu diagnóstico (87,1 por cento), estava satisfeito com o tratamento (93,33 por cento), sentia-se satisfeito com o apoio recebido (95,7 por cento) e referiu não conversar com seus médicos sobre outros assuntos além de sua saúde (81,18 por cento). Os sintomas mais freqüentes foram dor, cansaço, fraqueza e alterações do sono. Encontramos que o fato de não saber o diagnóstico (p=0,008), estar internado (p=0,0019) e não ter recebido tratamento oncológico (p=0,007) se correlacionam significativamente com níveis mais altos de depressão. CONCLUSÃO: Pacientes sob cuidados paliativos em nosso meio, apesar de geralmente satisfeitos com seu cuidado, relatam pobre comunicação com seu médico e apresentam uma alta taxa de depressão. Saber o seu diagnóstico e ter recebido tratamento oncológico se correlacionam inversamente com a presença de depressão.


OBJECTIVE: Characterize the profile of patients under palliative care at this institution and evaluate the prevalence of depression in these patients. METHODS: Sixty two cancer patients under palliative care, who had answered three questionnaires: one regarding their demographic characteristics, another to evaluate their quality of life and the Beck's depression inventory were surveyed. RESULTS: Of these patients, 68 percent presented with some degree of depression. Most of them were aware of their diagnosis (87.1 percent), did not talk to their physicians on other subjects but their disease (81.18 percent), were satisfied with their treatment (93.33 percent) and with the support they received (95.70 percent). Pain, fatigue, weakness and sleep disturbances were the most frequently reported symptoms. There was a significant correlation between presence of depression and not knowing the diagnosis (p=0.008), being admitted to the hospital (p=0.0019) and not having ever received oncologic treatment. CONCLUSION: Patients under palliative care at this institution, despite being satisfied with the treatment, reported poor communication with their physicians and presented with a high rate of depression. Awareness of their diagnosis and having received prior oncologic treatment (p=0.07) correlated significantly and inversely with having depression.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Conscientização , Transtorno Depressivo/epidemiologia , Neoplasias/terapia , Cuidados Paliativos , Qualidade de Vida/psicologia , Brasil/epidemiologia , Transtorno Depressivo/diagnóstico , Métodos Epidemiológicos , Neoplasias/psicologia , Participação do Paciente , Relações Médico-Paciente , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 52(1): 17-22, jan.-fev. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-425741

RESUMO

INTRODUÇAO: O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais incidente e a primeira causa de morte por câncer entre as mulheres brasileiras. Na perspectiva do médico, a indicação da quimioterapia adjuvante como parte de seu tratamento deve se pautar pelos seus riscos e benefícios. Do ponto de vista da paciente, entretanto, em nosso meio, há poucos dados acerca de suas opiniões quanto à magnitude dos benefícios e riscos associados a este tratamento. OBJETIVOS: Avaliar o benefício mínimo necessário para que pacientes com câncer de mama que já tenham realizado quimioterapia aceitem-na novamente, caso hipoteticamente isso se fizesse necessário e conhecer fatores que, eventualmente, poderiam influenciar nessa decisão. MÉTODOS: Foram aplicados questionários a 52 pacientes sobre dados gerais e clínicos de cada paciente, além de perguntas a respeito do benefício mínimo necessário para a aceitação de uma eventual nova quimioterapia. RESULTADOS: 75 por cento fariam uma nova quimioterapia mesmo se ela não alterasse a chance de recidiva da doença em cinco anos; metade das pacientes a fariam mesmo que esta não aumentasse a sua sobrevida e 61,54 por cento se submeteriam novamente a um tratamento quimioterápico mesmo que este não aumentasse a sua chance de cura. A aceitação de uma nova quimioterapia que produzisse mínimos benefícios foi significativamente maior dentre pacientes mais idosas, com menor escolaridade e entre aquelas que não receberam quimioterapia prévia com adriamicina. CONCLUSAO: Mesmo por um benefício muito pequeno, a grande maioria das pacientes estudadas aceitaria ser submetida a uma nova quimioterapia, se indicada por seus médicos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Antineoplásicos/administração & dosagem , Neoplasias da Mama/tratamento farmacológico , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde/estatística & dados numéricos , Análise de Variância , Inquéritos e Questionários
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