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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; Rev. bras. ginecol. obstet;27(12): 731-736, dez. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-429420

RESUMO

OBJETIVO: avaliar a prevalência das queixas de distúrbios do sono pela polissonografia em amostra de mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: foram selecionadas 33 mulheres na pós-menopausa com média de idade de 56 anos, índice de massa corporal médio de 27, tempo de pós-menopausa de 7,7 anos e índice de Kupperman de 17. Adotaram-se os seguintes critérios de inclusão: idade entre 50 e 65anos, no mínimo um ano de amenorréia e FSH plasmático superior ou igual a 30 mU/mL, sem uso de terapia hormonal prévia e exames laboratoriais normais. Foram excluídas as pacientes com doencas clínicas graves e/ou descompensadas, suspeita de câncer de endométrio e/ou mama; índice de massa corporal maior ou igual a 30 e uso de hipnóticos. As pacientes responderam a questionário específico contendo perguntas sobre as características do sono e foram submetidas a polissonografia completa durante uma noite inteira. Foram calculadas separadamente as freqüências em porcentagens das queixas de sono e dos diagnósticos polissonográficos. RESULTADOS: a prevalência de insônia subjetiva foi 61 por cento, sendo que na polissonografia foi de 83 por cento. A queixa de apnéia foi registrada em 23 por cento e, na polissonografia, em 27 por cento. A prevalência subjetiva de movimentos periódicos de pernas foi de 45 por cento e a objetiva foi de 27 por cento. CONCLUSAO: houve alta prevalência de distúrbios do sono na pós-menopausa, em especial de insônia, apnéia e de movimentos periódicos das pernas. Nesta fase da vida, ocorre piora da qualidade do sono.


Assuntos
Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Pós-Menopausa , Síndrome das Pernas Inquietas , Síndromes da Apneia do Sono , Distúrbios do Início e da Manutenção do Sono , Transtornos do Sono-Vigília , Neoplasias do Colo do Útero
2.
Femina ; 33(11): 815-820, nov. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-446526

RESUMO

Com o aumento na expectativa de vida, mais mulheres passam uma parte importante da vida na pós-menopausa. Com o avançar da idade, e o hipoestrogenismo leva à síndrome do climatério, na qual muitas mulheres apresentam algum tipo de distúrbio do sono. Os problemas do sono são comuns durante a transição da menopausa. Há aumento na incidência de insônia, pernas inquietas e apnéia. Este estudo faz uma revisão na literatura sobre o sono e os distúrbios do sono no climatério. Poucos estudos apresentam medidas subjetivas e objetivas da qualidade do sono na menopausa. Possíveis mecanismos associados com a insônia e com os distúrbios respiratórios do sono na menopausa são discutidos, bem como os efeitos do estrogênio e da progesterona sobre o sono. Há relatos de que a qualidade do sono deve melhorar com o uso da terapia hormonal.


Assuntos
Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Climatério , Estrogênios/uso terapêutico , Progesterona , Síndrome das Pernas Inquietas , Síndromes da Apneia do Sono , Distúrbios do Início e da Manutenção do Sono , Transtornos do Sono-Vigília , Terapia de Reposição Hormonal/efeitos adversos
3.
Säo Paulo; s.n; 2001. [98] p. tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-308508

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi estudar o sono das mulheres após a menopausa: avaliar a incidência de distúrbios do sono neste grupo e comparar os registros polissonográficos antes e após a reposiçao hormonal, num estudo duplo cego controlado. (Trinta e três mulheres foram selecionadas para o estudo. Nenhuma apresentava contrai ndicaçoes à reposiçao hormonal. Elas tinham pelo menos um ano de amenorréia, FSH>30mUI/ml e nao receberam hormônios ou drogas hipnóticas. Todas fizeram uma polissonografia (basal, a partir da qual foram divididas em dois grupos similares. Dezenove mulheres ficaram Ino grupo B (controle) e quatorze no A. As pacientes do grupo A receberam estrogênios conjugados enquanto as do grupo B receberam placebo. As pacientes de ambos os grupos fizeram outra polissonografia depois de três meses de medicaçao. Entao as pacientes do grupo A receberam estrogênios e progestogênios e as do grupo B receberam placebo e progestogênios por três meses ciclicamente ao final do que fizeram nova polissonografia. Observamos incidência elevada de queixas do sono nas mulheres na pós-menopausa: insônia 61 por cento, apnéia 23 por cento e pernas inquietas 45 por cento. Nos registros polissonográficos a incidência de insônia foi de 83 por cento, a de apnéia 27 por cento e a de pernas inquietas 27 por cento. Além disso, a insônia melhorou com estrogênios conjugados isolados e/ou associados ao acetato de medroxiprogesterona, porém observou-se o efeito placebo. O bruxismo diminuiu com o acetato de medroxiprogesterona. A apnéia melhorou com estrogênios conjugados isolados e com acetato de medroxiprogesterona . A diminuiçao de memória melhorou com do acetato de medroxiprogesterona. Houve diminuiçao do número de movimento periódico de pernas com o acetato de medroxiprogesterona. Os estrogênios conjugados isolados e associados ao acetato de medroxiprogesterona foram mais efetivo em diminuir a incidência de ronco nos subgrupo de pós-menopausa mais tardio. A introduçao de placebo com o acetato de medroxiprogesterona diminuiu a latência inicial nas pacientes com tempo de pós-menopausa maior que 5 anos. Houve correlaçao entre o tempo de pós-menopausa e latência inicial, porém nao com as demais variáveis polissonográficas. Nao houve correlaçao entre o índice de apnéia-hipopnéia e as medidas antropométricas. Houve relaçao entre sintomas vasomotores e insônia: as pacientes tratadas com estrogênios conjugados tiveram menos fogachos e menos insônia


Assuntos
Climatério , Terapia de Reposição Hormonal , Pós-Menopausa , Sono , Transtornos do Sono-Vigília
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