RESUMO
Nesta pesquisa, avaliou-se o comportamento do crescimento ósseo mandibular no sentido ântero-posterior, numa amostragem de 30 pacientes, sendo 15 representantes de cada sexo, em fase de crescimento e todos sendo potadores de má-cliusão do tipo classe II, 1ª divisão (Angle), tendo sido tratados na Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e em cujo os tratamentos foi usada a ancoragem extra-oral do tipo Kloehn, sem auxílio de elásticos intermaxilares nem extrações de dentes permanentes. Analisou-se, estatisticamente, medidas angulares e lineares, obtidas por traçados cefalométricos de antes e após tratamento ortodôntico. Tomando-se como referência o plano Sela-Násio (S-N) e o plano de referência posterior (PRP), verificou-se deslocamento anterior da mandíbula, visando comprovar sua contribuição no tratamento da má-oclusão de classe II de Angle. Os resultados obtidos sugerem que a quantidade de crescimento não determina, por si só, a postura mais favorável da mandíbula e o seu deslocamento anterior fica na dependência da utilização de uma mecânica correta para cada caso.