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Intervalo de ano
1.
Acta méd. (Porto Alegre) ; 39(2): 402-415, 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-995875

RESUMO

Introdução: O retinoblastoma corresponde a 15% de todos os tumores que ocorrem no primeiro ano de vida. Avaliações oftalmológicas periódicas desde o nascimento até a primeira infância fazem parte do rastreamento proposto para a neoplasia. Quando diagnosticado no início de seu desenvolvimento, apresenta grandes chances de cura. Métodos: Revisão de literatura referente à fisiopatologia, epidemiologia, características clínicas, diagnóstico, tratamento e prognóstico de retinoblastoma, por meio de pesquisa no PubMed, de artigos publicados durante os últimos sete anos. Resultados: Desde 2003, a Classificação Internacional do Retinoblastoma vem sendo considerada a mais atualizada e lógica para estabelecer o estadiamento do tumor, pois consegue correlacionar-se com a estratégia terapêutica. O tratamento do retinoblastoma evoluiu muito. Observa-se grande avanço da quimioterapia. A radioterapia externa, por muito tempo considerada primeira linha, já não é mais usada, especialmente pelo risco de favorecer o surgimento de outras neoplasias nos pacientes com mutação germinativa no gene RB1. Conclusão: O retinoblastoma, apesar de considerado neoplasia rara, corresponde a parcela importante dos tumores da infância, especialmente nos primeiros anos de vida, e pode ser fatal se não for corretamente diagnosticado e manejado. A avaliação diagnóstica, classificação e o tratamento do tumor evoluíram muito nos últimos anos. Destaca-se, nesse cenário, o aprimoramento das técnicas de quimioterapia (intra-artéria oftálmica, intravítreo e sistêmica) e o avanço nos estudos em relação aos danos associados a radioterapia externa, que no momento apresenta indicações restritas. A necessidade de realizar rastreamento na infância segue sendo a melhor forma de diagnosticar alterações caraterísticas da neoplasia precocemente. Com diagnóstico precoce e tratamento correto, o prognóstico de melhora e a sobrevida pode ser superior a 90%.


Introduction: Retinoblastoma accounts for 15% of tumors that occur in the first year of life. Periodic ophthalmic examinations from birth to early childhood are considered a screening for neoplasia. When retinoblastoma is diagnosed early in its development, it presents great chances of cure. Methods: Review of literature on pathophysiology, epidemiology, clinical aspects, diagnosis, treatment and prognosis of retinoblastoma, through PubMed research, of articles published during the last seven years. Results: Since 2003, an International Classification of Retinoblastoma has been more rigorously applied to establish tumor staging, since it is possible to correlate it with a therapeutic strategy. Treatment of retinoblastoma has greatly improved. A great advance of chemotherapy is observed. External radiotherapy, for example, is no longer used, especially because of the risk of other cancers arising in patients with germline mutation in the RB1 gene. Conclusion: Although it is a rare neoplasia, retinoblastoma represents an important percentage of the cancers in childhood, especially in the first years of life. It is fatal if not well diagnosed and treated. A diagnostic evaluation, classification and treatment of the tumor has evolved a lot in the past few years. In this scenario, the improvement of chemotherapy techniques (intra-arterial technique, intravitreal and systemic) is highlighted. Furthermore, new studies have shown the damage associated with external radiotherapy, which at the moment has restricted indications. The need for screening in childhood is the key to early diagnose. With early diagnosis and correct treatment, prognosis of survival improves and may exceed 90%.


Assuntos
Retinoblastoma , Retinoblastoma/diagnóstico
2.
Acta méd. (Porto Alegre) ; 39(2): 248-258, 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-995840

RESUMO

Introdução: Com o advento da Terapia Antirretroviral (TARV), importantes mudanças na epidemiologia das principais doenças associadas à morbimortalidade em pessoas vivendo com HIV (PVHIV) ocorreram. Desde então, verifica-se, especialmente em países desenvolvidos, uma diminuição do número de mortes por doenças infecciosas e um aumento de casos de neoplasia nesta população, fato relacionado com o aumento da sobrevida propiciado após a introdução da TARV. Diante disso, faz-se necessário compreender o novo cenário no qual esses pacientes estão inseridos, a fim de criar estratégias no manejo das patologias. Métodos: Revisão de literatura referente a neoplasias prevalentes em pessoas vivendo com HIV por meio de pesquisa no PubMed ­ artigos publicados durante período de 2014 a 2018 ­ e dados brasileiros de fontes governamentais. Resultados: No contexto do HIV, as neoplasias podem ser classificadas como Definidoras de AIDS, ou não. Além disso, podem estar relacionadas a infecções virais crônicas sobrepostas, como é o caso do Papiloma Vírus Humano, Vírus Epstein Barr e Herpes Vírus. Existem rastreamentos bem estabelecidos a fim de diminuir a morbimortalidade por causas neoplásicas em PVHIV. Conclusão: O conhecimento geral de neoplasias em PVHIV apresenta importância crescente, dada prevalência da doença em nosso meio. Estratégias de screening e atualizações sobre novas linhas terapêuticas surgiram nos últimos anos. Sabendo empregá-las corretamente, podemos aumentar a expectativa de vida e melhoramos desfechos nessa população.


Introduction: With the advent of antiretroviral therapy (ART), some important changes in the epidemiology of the major diseases associated with morbidity and mortality in people living with HIV (PLHIV) have occurred. Then, especially in developed countries, there has been a decrease in the number of deaths due to infectious diseases and an increase in cases of neoplasia in this population, a fact related to the increase in survival after the introduction of HAART. It is necessary to understand the new scenario in which these patients are inserted, in order to create new strategies in the management of these pathologies. Methods: Literature review of prevalent neoplasms in people living with HIV using PubMed research - articles published during the period from 2014 to 2018 - and Brazilian data from governmental sources. Results: In the context of HIV, cancer can be classified as AIDSdefining or not. Furthermore, they may be related to overlapping chronic viral infections, such as Human Papilloma Virus, Epstein-Barr Virus and Herpes Virus. There are well-established screenings to reduce neoplastic morbidity and mortality in PLHIV. Conclusion: General knowledge of malignancies in PLHIV has increased importance, given the prevalence of the disease in our country. Screening strategies and updates on new therapeutic approaches have emerged in recent years. Once we know how to use them correctly, we may increase life expectancy and improve outcomes in this population.


Assuntos
HIV , Neoplasias
3.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-879710

RESUMO

A Insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP) é uma síndrome debilitante caracterizada por fração de ejeção preservada (maior que 50%) em pacientes com sintomas de insuficiência cardíaca. É interessante assinalar que, em contraste com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida, o manejo de pacientes com ICFEP ainda não foi totalmente estabelecido por diretrizes. O objetivo deste artigo é discutir a fisiopatologia e o manejo dessa síndrome.


Heart failure with preserved ejection fraction (HFpEF) is a debilitating syndrome characterized by a preserved ejection fraction (more than 50%) in patients with symptoms of heart failure. It is interesting to point that in contrast to heart failure with reduced ejection fraction, the management of patients with HFpEF by guidelines has not been totally established yet. This article intends to discuss the physiopathology and management of this syndrome.


Assuntos
Insuficiência Cardíaca , Insuficiência Cardíaca Diastólica , Terapêutica
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