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J. bras. psiquiatr ; J. bras. psiquiatr;63(4): 290-298, Oct-Dec/2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-736007

RESUMO

Objetivo Este estudo tem como objetivo analisar a relação entre o parto vivenciado como traumático em decorrência da prematuridade e o vínculo mãe-bebê. Métodos Um questionário de dados biossociodemográficos (idade, escolaridade, raça, estado civil, trabalho), obstétricos e do parto, elaborado pela própria pesquisadora com variáveis categóricas, foi utilizado para a caracterização dos dados maternos. Uma entrevista clínica estruturada foi aplicada para caracterizar o parto prematuro como traumático utilizando o Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders (SCID-I) – Critério A e a escala de Ligação mãe-bebê, validada na literatura na versão portuguesa, para avaliar o vínculo mãe-bebê prematuro. Resultados O parto prematuro foi tomado como traumático em 43 (71,7%) das puérperas analisadas. O sentimento de ligação materna “Triste” e a variável se a pesquisada trabalhava ou não foram as únicas que mostraram associação significativa com a ocorrência do parto prematuro traumático. Conclusão O parto prematuro pode ser considerado uma experiência traumática para a mãe e pode influenciar negativamente o desenvolvimento do vínculo mãe-bebê. Direções para pesquisas futuras são discutidas. .


Objective This study aims to analyze the relationship between birth trauma as a result of prematurity and the mother-baby bond associated with premature birth. Methods A survey of bio-socio-demographic data (age, education, race, marital status, work), obstetric and childbirth developed by the researcher with categorical variables was used to characterize the maternal data. A structured clinical interview was used to characterize premature birth as traumatic using the Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders (SCID-I) – The Criterion and the scale of mother-child connection, validated in the literature in the English version, for assess the mother-baby bond premature. Results The premature birth was taken as traumatic in 43 (71.7%) of the mothers studied. The feeling of maternal link “Sad” and the variable if the searched worked or were not the only ones that showed significant association with the occurrence of premature birth trauma. Conclusion Premature birth can be considered a traumatic experience for mother and can influence the development of mother-infant bonding adversely. Directions for future research are discussed. .

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