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1.
Rev. bras. anestesiol ; 59(4): 396-408, jul.-ago. 2009. ilus, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-521552

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O cuidado da ferida do grande-queimado desencadeia estímulo doloroso muito intenso. Este estudo teve por objetivo avaliar a segurança e efetividade de diferentes combinações de fármacos na anestesia para balneoterapia. MÉTODO: Com a aprovação do Comitê de Ética, foram estudados 200 procedimentos de balneoterapia em 87 grandes queimados adultos. Em todos os casos foi empregado o midazolam. Foram utilizados frascos numerados da cetamina, não se conhecendo no momento do uso se era racêmica ou S(+). A cada manhã era sorteado se os procedimentos daquele dia seriam conduzidos com ou sem fentanil. Formaram-se quatro grupos: ISO/sf (isômero S(+) sem o fentanil), ISO/cf (isômero S(+) com o fentanil), RAC/sf (cetamina racêmica sem o fentanil) e RAC/cf (cetamina racêmica com o fentanil). As doses iniciais propostas foram: midazolam 0,06 mg.kg-1, cetamina 1,0 a 1,1 mg.kg-1, fentanil 0,8 »g.kg-1; as doses adicionais eram administradas conforme necessário. RESULTADOS: Em apenas um caso houve lembrança de dor durante a balneoterapia. No grupo que recebeu a cetamina S(+), o acréscimo do fentanil não evidenciou vantagens; associado à forma racêmica, o fentanil reduziu a dose total e o número de bolus da cetamina. A extensão da superfície corporal queimada foi a principal determinante da intensidade de dor pós-procedimento. A menor intensidade de dor pós-procedimento foi o principal fator considerado pelo paciente para sua satisfação pela anestesia recebida. CONCLUSÕES: As quatro diferentes combinações de fármacos mostraram-se seguras e permitiram ausência de dor durante a balneoterapia. Características não ligadas diretamente aos anestésicos mostraram-se de maior importância na definição da dor pós-procedimento, que foi a principal característica considerada pelo grande queimado para definir sua satisfação com a anestesia recebida.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The care of the wounds of major burn patients triggers severe painful stimuli. The objective of this study was to assess the safety and efficacy of different drug combinations in anesthesia for balneotherapy. METHODS: After approval by the Ethics Commission, 200 procedures of balneotherapy in 87 major burn adult patients were evaluated. Midazolam was used in all cases. The vials of ketamine were numbered and, therefore, at the time of the use, one did not know whether racemic or S(+)ketamine was being used. Each morning it was decided by drawing lots whether fentanyl would be used or not in the procedures of that day. Patients were included in one of four groups: ISO/sf (S(+) isomer without fentanyl), ISO/cf (S(+) isomer with fentanyl), RAC/sf (racemic ketamine without fentanyl), and RAC/cf (racemic ketamine with fentanyl). The initial doses proposed were as follows: midazolam, 0.06 mg.kg-1; ketamine, 1.0 to 1.1 mg.kg-1; and fentanyl, 0.8 »g.kg1-1; additional doses were administered as needed. RESULTS: Only one patient recalled the pain of balneotherapy. In the group that received S(+)ketamine, the use of fentanyl did not bring additional advantages; however, when associated with racemic ketamine, fentanyl reduced the total dose and the number of ketamine boluses. The extension of body surface burned was the main determinant of the severity of post-procedure pain. Reduced pain severity was the main factor considered by patients when grading their satisfaction with the anesthesia. CONCLUSIONS: The four different drug combinations proved to be safe and guaranteed the absence of pain during balneotherapy. Characteristics not directly related to the anesthetics proved to be more important in the incidence of post-procedure pain, which was the main factor considered by major burn patient to define their satisfaction with the anesthesia used.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El cuidado de la herida del gran quemado desencadena un estímulo doloroso muy intenso. Este estudio tuvo el objetivo de evaluar la seguridad y la eficacia de diferentes combinaciones de fármacos en la anestesia para balneoterapia. MÉTODO: Con la aprobación del Comité de Ética, fueron estudiados 200 procedimientos de balneoterapia en 87 grandes quemados adultos. En todos los casos se usó el midazolam. Se utilizaron frascos numerados de la cetamina, y cuando se usaron no se sabía si era racémica o S (+). Todas las mañanas, se hacía el sorteo para saber si los procedimientos de ese día serían comandados por el fentanil o no. Quedaron establecidos cuatro grupos: ISO/sf (isómero S(+) sin el fentanil), ISO/cf (isómero S(+) con el fentanil), RAC/sf (cetamina racémica sin el fentanil) y RAC/cf (cetamina racémica con el fentanil). Las dosis iniciales propuestas fueron: midazolam 0,06 mg.kg-1, cetamina 1,0 a 1,1 mg.kg-1, fentanil 0,8 »g.kg-1; las dosis adicionales se administraban conforme a lo necesario. RESULTADOS: En solo un caso hubo recuerdo de dolor durante la balneoterapia. En el grupo que recibió la cetamina S(+), la añadidura del fentanil no mostró ventajas. Asociado a la forma racémica, el fentanil redujo la dosis total y el número de bolo de la cetamina. La extensión de la superficie corporal quemada fue el principal determinante de la intensidad de dolor posprocedimiento. La menor intensidad de dolor posprocedimiento, fue el principal factor considerado por el paciente para su satisfacción por la anestesia recibida. CONCLUSIONES: Las cuatro diferentes combinaciones de fármacos fueron seguras y permitieron la ausencia de dolor durante la balneoterapia. Las características no vinculadas directamente a los anestésicos, tuvieron una mayor importancia en la definición del dolor posprocedimiento, que fue la principal característica considerada por el gran quemado para definir su satisfacción con la anestesia recibida.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Analgésicos Opioides/administração & dosagem , Analgésicos/administração & dosagem , Balneologia , Queimaduras/terapia , Fentanila/administração & dosagem , Ketamina/administração & dosagem , Dor/prevenção & controle , Adulto Jovem
2.
Rev. bras. anestesiol ; 54(2): 229-238, mar.-abr. 2004. tab, graf
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-361293

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A analgesia profunda no paciente queimado, que necessita de cuidados diários das lesões, constitui um campo de atuação do anestesiologista em que as referências de conduta ainda são muito escassas. O objetivo deste estudo foi avaliar a conduta anestésica em balneoterapia de pacientes queimados em 2852 procedimentos. MÉTODO: Foi realizada avaliação prospectiva das alternativas de analgesia e sedação empregadas por anestesiologistas, no período de 1 ano. Idade, peso, sexo, superfície corporal queimada (SCQ), drogas e doses empregadas, duração, monitorização, número de procedimentos por paciente e complicações foram registrados. Para a análise dos resultados, a amostra foi dividida em grupos: grupo A, com idade até 10 anos; grupo B, 11 a 17 anos; grupo C, 18 a 65 anos; grupo D, acima de 65 anos e os dados foram comparados. RESULTADOS: Foram 2852 procedimentos realizados em 134 pacientes. No grupo A, foram 743 procedimentos em 42 pacientes; no grupo B, 354 procedimentos em 16 pacientes; no grupo C, 1573 procedimentos em 68 pacientes; no grupo D, 182 procedimentos em 8 pacientes. Em toda a amostra, a S(+)-cetamina por via venosa, como agente único, foi usada em 116 casos. A S(+)-cetamina, associada ao midazolam, por via venosa, foi usada em 631 casos. A S(+)-cetamina, associada ao midazolam e ao fentanil, por via venosa, foi usada em 1562 casos. A S(+)-cetamina por via muscular, como agente único, foi empregada em 188 casos, sendo 173 no grupo A. O propofol foi associado em outros 149 casos. A cetamina racêmica foi usada em mais 142 casos. O alfentanil, como alguns outros agentes, foi pouco usado. A duração dos procedimentos foi de 29,3 ± 10,6 minutos; maior peso e SCQ se correlacionaram com aumento significante da duração. Houve 30 casos de diminuição da SpO2 abaixo de 90 por cento, sendo 3 casos (0,59 por cento) no subgrupo que recebeu S(+)-cetamina e midazolam por via venosa, e 24 casos (1,93 por cento) no que recebeu S(+)-cetamina, midazolam e fentanil pela mesma via (p = 0,039). Houve um caso de parada cardíaca em paciente moribundo, que foi recuperado, prosseguindo-se o banho até o final. CONCLUSÕES: A S(+)-cetamina, o midazolam e o fentanil foram os agentes mais empregados, sendo a S(+)-cetamina o principal agente. As técnicas anestésicas empregadas mostraram-se seguras e eficazes.


Assuntos
Humanos , Anestesia , Balneologia , Queimaduras , Avaliação de Resultados em Cuidados de Saúde
3.
Rev. bras. anestesiol ; 48(5): 382-9, set.-out. 1998. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-277390

RESUMO

Justificativa e objetivos: a intubaçäo traqueal normalmente é um procedimento simples e sem dificuldade quando realizada por pessoa adequadamente treinada. Contudo, em determinadas circunstâncias, ela pode ser impossível de ser realizada pelo método convencional. Assim, torna-se importante o estudo de altenativas técnicas que poderäo ser empregadas quando houver dificuldade. Esse estudo visa avaliar se um tubo traqueal introduzido intencionalmente no esôfago (1§ tubo) poderá auxiliar a progressäo de outro tubo (2§ tubo) para a traquéia. Método: foram estudados 10 casos após a constataçäo do óbito em pacientes internados no Serviço de Terapia Intensiva. Em cada caso foram realizadas quatro tentativas de intubaçäo traqueal após a colocaçäo de 1§ tubo. A primeira tentativa foi feita totalmente as cegas enquanto que nas três últimas utilizava-se laringoscópio posicionado apenas para a visäo da epiglote. Foram observadas o número de tentativas onde se conseguiu a intubaçäo traqueal, o grau de dificuldade e os mecanismos que podem facilitar ou agravar a intubaçäo traqueal pelo método empregado. Resultado: em dez tentativas de intubaçäo totalmente as cegas, o 2§ tubo em todas as vezes progrediu também para o esôfago. Em 30 tentativas empregando-se laringoscópio como descrito, conseguiu-se êxito inicial em 22 vezes. Em três tentativas näo houve progressäo, colidindo o 2§ tubo com a parede posterior do laringe. Em cinco tentativas o 2§ tubo teve progressäo inicial para o esôfago. Conclusöes: o recurso do emprego do 1§ tubo poderá ser uma alternativa pois näo deverá dificultar a passagem do 2§ tubo para a traquéia, dificultando sim, sua passagem para para esôfago. Näo requer nenhum dispositivo extraordinário, cria um coxim na orofaringe e um obstáculo no esôfago que poderäo ser de extrema utilidade em determinados casos de intubaçäo traqueal difícil


Assuntos
Intubação Intratraqueal/instrumentação , Intubação Intratraqueal/métodos
4.
Rev. bras. anestesiol ; 42(6): 415-9, nov.-dez. 1992. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-189158

RESUMO

Para realizaçäo de Tomografia Computadorizada é necessário que o paciente fique imóvel. Na maioria dos exames, a aplicaçäo de contraste radiológico venoso é igualmente necessário. Foram analisados três métodos para permitir o exame em crianças. No método 1 foi empregado o midazolam por via intramuscular (IM) como medicaçäo pré-anestésica (MPA). Quando o efeito foi insuficiente para realizaçäo do exame, puncionava-se veia periférica com auxílio de anestesia inalatória (halotano) após o que administrava-se midazolam por via venosa (IV). No método 2 e 3 a MPA consistiu de midazolam por via nasal (IN) ou oral (VO) ou ainda foi ausente em outros casos quando se esperava tranqüilidade na separaçäo dos pais. No método 2, a inconsciência foi induzida e mantida com doses fracionadas de MDZ IV, associadas, se necessário, a doses também fracionadas de etomidato. Como no método 1, o halotano foi usado para possibilitar punçäo venosa. No método 3, a inconsciência foi induzida e mantida com halotano, oferecido sob máscara. O MDZ, como MPA nasal ou oral, apresentou resultados bons ou satisfatórios na grande maioria dos pacientes. Nas doses empregadas como MPA, foi ineficaz em induzir e manter a imobilidade durante o exame, principalmente quando foi administrado contraste. A via IM foi abandonada, passando-se a administrar o MDZ preferencialmente por VO, ou IN quando a criança näo aceitou a VO. O método 2 foi satisfatório. Contudo, a indefiniçäo da adequada dose individual para diferentes crianças tornou o método menos eficaz que a anestesia inalatória sob máscara, principalmente para manutençäo da imobilidade em exame feito sem e com contraste. Em 24 crianças o exame foi realizado apenas com a MPA (20 por VO e 4 IN). Cento e três crianças realizaram o exame sem o emprego de drogas anestésicas


Assuntos
Humanos , Criança , Lactente , Pré-Escolar , Anestesia por Inalação , Anestesia Intravenosa , Criança , Etomidato , Halotano , Midazolam , Tomografia Computadorizada por Raios X
5.
Rev. bras. anestesiol ; 38(5): 315-9, set.-out. 1988. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-74865

RESUMO

Foi realizado um estudo duplo-cego com 40 pacientes, ASA I-II, de ambos os sexos anestesiados com anestesia peridural, espinhal ou bloqueio do plexo braquial. Os pacientes receberam diazepam 10 mg via oral na noite anterior. Na sala de cirurgia, eram injetados 0,05 mg.Kg-1 de midazolam antes do bloqueio. Doses iguais eram repetidas após o bloqueio com o objetivo de induzir e manter o sono durante todo o procedimento. No final da cirurgia, o antagonista ou palcebo era injetado em doses fracionadas até o paciente despertar ou o conteúdo da ampola terminar. No grupo que recebeu o antagonista houve despertar mais precoce e sensaçäo agradável em uma parcela significativamente maior de pacientes. O Ro 15-1788 mostrou-se eficaz e seguro


Assuntos
Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Anestesia por Condução , Flumazenil , Hipnose Anestésica , Midazolam , Ensaios Clínicos como Assunto , Método Duplo-Cego , Flumazenil/farmacologia , Midazolam/antagonistas & inibidores
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