RESUMO
Introdução:A internação representa um impacto considerável na vida de qualquer pessoa, podendo tomar proporções ainda maiores quando se trata de uma criança. A impossibilidade de realizar sua rotina, como brincar e ir à escola, faz com que a internação infantil assuma um contexto marcante.Dito isso, nota-se que grande parte dessas internações é evitável, sendo denominadasde Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária. Dessa forma, o atendimento ambulatorial de qualidade poderia resolver a maioria das enfermidades infantis, evitando esse desfecho.Objetivo:Elaborar um perfil epidemiológico de internações por doenças infecciosas e bacterianas mais prevalentes em menores de 5 anos, de 2017 a 2021, no Brasil. Metodologia:A pesquisa em questão se trata de um estudo ecológico de série temporal,elaborado através de informações coletadas por vias secundárias.Os dados foram coletados na plataforma DataSUS e no Sistema de Informação Hospitalar. Posteriormente, os dados foram processados e armazenados no aplicativo Microsoft Excel®, onde foram tratados e selecionados de acordo com sua relevância para a pesquisa. Resultados:Constata-se que a faixa etária situadaabaixo do primeiro ano de vidaapresenta um grau de hospitalização superior ao dascrianças que vãodo primeiro ao quarto ano completo.Quanto àfrequência relativa, depreende-se que diarreia e gastroenterite de origem infecciosa presumível apresentaram o maior índice de prevalência em relação às demais patologias, com o maior número chegando a 23,8% no ano de 2017 e o menor situando-se na faixa de 13,22% em 2020. Conclusões: Apesar do avanço na Atenção Primária à Saúde e da cobertura pré-natal, a assistência ainda é deficitária, sendo necessários mais investimentos na área e o fomento de políticas públicas que abranjam essa população (AU).
Introduction: Hospitalization represents a considerable impact on the life of any person, and can even take on even greater proportions when it comes to a child. The impossibility of realizing their routine, such as playing and going to school, means that hospitalization during childhood takes ona remarkable context. That said, it is noted that mostofthese hospitalizations are avoidable,and are called Ambulatory Care Sensitive Conditions. Thus, quality ambulatory care could solve most childhood illnesses, avoiding this outcome.Objective:To elaborate an epidemiological profile of hospitalizations for the most prevalent infectious and bacterial diseases in children under 5 years of age,from 2017 to 2021,in Brazil. Methodology: The research in question is an ecological study of time series, elaborated through information collected through secondary data sources. Data were collected from the DataSUS platform and the Hospital Information System. Subsequently, data were processed and stored in Microsoft Excel® application, where they were managedand selected according to their relevance to the research. Results:It is observed that the age group below the first year of life presents a higher degree of hospitalization thanthat of children ranging from the first to the fourth year. As for the relative frequency, it can be seen that diarrhea and gastroenteritis of presumable infectious origin had the highest prevalence rate compared to other pathologies, with the highest number reaching 23.8% in 2017 and the lowest being in the range of 13.22% in 2020. Conclusions: Despite the advances in Primary Health Care and prenatal coverage, assistance is still deficient, requiring more investments in the area and the promotion of public policies that cover this population (AU).
Introducción: La hospitalización representa un impacto considerable en la vida de cualquier persona, quepuede adquirir proporciones aún mayores cuando se trata de un niño. La imposibilidadde realizar su rutina, como jugar e ir al colegio, hace que la hospitalización infantiltengaun contexto notable. Dicho esto, cabe señalar que una gran parte de estas hospitalizaciones son evitables, denominándose Hospitalizaciones por Condiciones Sensibles a la Atención Ambulatoria. Así pues, una atención ambulatoria de calidad podría resolver la mayoría de las enfermedades infantiles, evitando este desenlace. Objetivo: Elaborar un perfil epidemiológico de las hospitalizaciones por enfermedades infecciosas y bacterianas más prevalentes en niños menores de 5 años, de 2017 a 2021, en Brasil. Metodología: La investigación en cuestión es un estudio ecológico de series temporales, elaborado a partir de información recogida por vías secundarias. Los datos se recogieron de la plataforma DataSUS y del Sistema de Información Hospitalaria. Posteriormente, los datos se procesaron y almacenaron en la aplicación Microsoft Excel®, donde se trataron y seleccionaron en función de su relevancia para la investigación. Resultados: Se observa que el grupo de edad inferior al primer año de vida presenta un mayor grado de hospitalización que los niños del primero al cuarto año completo. En cuanto a la frecuencia relativa, se puede inferirque la diarreay lagastroenteritis presumible origen infeccioso tuvieron la tasa de prevalencia más alta en relación con las demáspatologías, siendola cifra más alto el 23,8% en 2017 y lamás bajael rango del 13,22% en el 2020. Conclusiones: A pesar de los avances en la Atención Primariade Salud y en la cobertura prenatal, la asistencia aún es deficiente, por lo que se requieren mayoresinversiones en el área y la promoción de políticas públicas que cubran a esta población (AU).
Assuntos
Humanos , Lactente , Pré-Escolar , Infecções Bacterianas/patologia , Perfil de Saúde , Saúde da Criança , Doenças Transmissíveis/patologia , Atenção Primária à Saúde , Doenças Respiratórias , Morbidade , Estudos Ecológicos , HospitalizaçãoRESUMO
O ritmo elevado de trabalho, somado às demandas físicas e psicológicas, levam ao estresse nos contextos pessoal e laboral, o que faz com que as pessoas se afastem de seus ambientes de trabalho como um dos motivos apontados para a incapacidade para o trabalho. Essa realidade tem sido amplamente observada no ambiente hospitalar, possivelmente associada a problemas relacionados à fadiga da compaixão, geralmente em serviços de oncologia. Dessa forma, a motivação deste estudo foi compreender os motivos do absenteísmo em oncologia, e se esse episódio ocorre devido ao processo de trabalho. Objetivo:Investigar as causas do absenteísmo entre profissionais expostos a riscos ambientais e biopsicossociais em hospitais oncológicos. Metodologia:Trata-se de uma revisaointegrativa sobre o tema do absenteísmo, o que indica novos rumos para futuras investigações. Foi realizada uma revisão da literatura com base em três pilares: 1) O processo de trabalho multidisciplinar em oncologia e o risco de adoecimento; 2) O absentismo dos profissionais de saúde em oncologia; 3) O problema da pandemia de COVID-19 para os trabalhadores da saúde. Posteriormente, foram escolhidos os descritores e a partir deles foram realizadas buscas nas bases de dados eletrônicas PUBMED, LILACS e SCOPUS. Resultados:Obteve-se um resultado de dez estudos. Constatou-se que os principais transtornos, que levam à incapacidade para o trabalho e, por sua vez, ao absenteísmo, foram de origem psíquica (depressão e Síndrome de Burnout) e de origem musculoesquelética. Conclusões:A dupla jornada de trabalho foi citada como fator facilitador para o aparecimento desses transtornos, onde tais cenários não incapacitam o trabalhador para o desenvolvimento de suas atividades, que podem ser temporárias ou permanentes (AU).
The high pace of work, added to the physical and psychological demands, lead to stress in personal and work contexts, which causes people to withdraw from their work environments as one of the reasons mentioned for incapacitation for work. This reality hasbeen widely observed in the hospital setting, possibly associated with problems related to compassion fatigue, usually in oncology services. The motivation of this study was to understand the reasons for absenteeism in oncology, and if this episode occursdue to the work process. Objective:Investigating the causes of absenteeism among professionals exposed to environmental and biopsychosocial risks in cancer hospitals. Methodology:This is a integrative review on the theme of absenteeism, which indicates new directions for future investigations. A literature review was carried out based on three pillars: 1) The multidisciplinary work process in oncology and the risk of illness; 2) The absenteeism of health professionals in oncology; 3) The problem of the COVID-19 pandemic for health workers. Subsequently, the descriptors were chosen and based on them, searches were carried out in the electronic databases PUBMED, LILACS and SCOPUS. Results:A result of ten studies was obtained. It was found that the main disorders, which lead to incapacity for work and, in turn, absenteeism, were of psychic origin (depression and Burnout Syndrome) and of musculoskeletal origin. Conclusions: Texto das conclusões em inglêsThe double work shift was cited as a facilitating factorfor the appearance of these disorders, where such scenarios do not incapacitate the worker to develop their activities, which may be temporary or permanent (AU).
El alto ritmo de trabajo, sumado a las exigencias físicas y psicológicas, genera estrés en el contexto personal y laboral, lo que provoca que las personas se alejen de sus ambientes laborales como una de las razones esgrimidas para la incapacidad detrabajar. Esta realidad ha sido ampliamente observada en el ambiente hospitalario, posiblemente asociada a problemas relacionados con la fatiga por compasión, generalmente en los servicios de oncología. Así, la motivación de este estudio fue comprender las razones del ausentismo en oncología y si este episodio ocurre debido al proceso de trabajo. Objetivo:Investigar las causas del ausentismo entre profesionales expuestos a riesgos ambientales y biopsicosociales en hospitales oncológicos. Metodología:Se trata deuna revisión integradorasobre el tema del ausentismo, que indica nuevos rumbos para futuras investigaciones. Se realizó una revisión de la literatura basada en tres pilares: 1) El proceso de trabajo multidisciplinario en oncología y el riesgo de enfermedad; 2) El ausentismo de los profesionales de la salud en oncología; 3) El problema de la pandemia de COVID-19 para los trabajadores de la salud. Posteriormente se eligieron los descriptores y a partir de ellos se realizaron búsquedas en las bases de datos electrónicas PUBMED, LILACS y SCOPUS. Resultados:Se obtuvo un resultado de diez estudios. Se encontró que los principales trastornos que conducen a la incapacidad para trabajar y, a su vez, al ausentismo, fueron de origen psíquico (depresión y síndrome deBurnout) y de origen músculoesquelético. Conclusiones:La doble jornada laboral fue citada como un factor facilitador para la aparición de estos trastornos, dondedichos escenarios no incapacitan al trabajador para el desarrollo de sus actividades, las cuales pueden ser temporales o permanentes (AU).