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1.
Arq. gastroenterol ; 44(3): 205-209, jul.-set. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-467956

RESUMO

RACIONAL: A recidiva do consumo do álcool após transplante representa grande preocupação nos centros transplantadores e é objeto de debate e controvérsia. OBJETIVO: Avaliar a recidiva da ingesta alcoólica e eventuais fatores a ela relacionados, em pacientes cirróticos, referidos para transplante hepático. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de julho de 1995 a setembro de 2005 incluindo 90 pacientes adultos com cirrose hepática, listados para transplante. Os critérios de exclusão eram: ausência de 6 meses de abstinência, não liberação da equipe de psicologia. O diagnóstico da recidiva (ingesta de qualquer quantidade de bebida alcoólica) era feito com base nas informações contidas nos prontuários e fornecidas por contato telefônico. RESULTADOS: A recidiva encontrada foi de 18,9 por cento, que correspondeu a 14,6 por cento do número total de homens e 62,5 por cento do número total das mulheres. A raça, média das idades, classificação de disfunção hepática, tempo de etilismo, quantidade da ingesta alcoólica e realização ou não de transplante, não mostraram correlação significativa com a recidiva da ingesta alcoólica. A comparação tempo de abstinência e recidiva guardou relação inversamente proporcional. CONCLUSÃO: A recidiva da ingesta alcoólica é baixa. Sexo feminino e tempo de abstinência inferior a 1 ano têm influência sobre a recidiva da ingesta alcoólica.


BACKGROUND: Alcohol relapse after transplantation is a serious concern in transplant centers and is a subject of controversy and debate. AIM: To evaluate the relapse of alcohol ingestion and the eventual associated factors in cirrhotic patients referred for liver transplantation. METHODS: A retrospective study comprised of 90 adult patients with liver cirrhosis, listed for transplant. The exclusion criteria were: not having at least 6 months of abstinence and release not approved by the psychology team. The diagnosis of relapse (ingestion of any quantity of alcohol) was done based on the information in the patients’ histories and those provided by telephone contact. RESULTS: The rate of relapse was of 18.9 percent. This corresponded to 14.6 percent of the total number of men and 62.5 percent of the total number of women. Race, mean age, classification of hepatic dysfunction, time of alcoholism, quantity of alcohol ingested and the execution of transplant did not show significant correlation to alcohol relapse. The comparison between time of abstinence and relapse had an inversely proportional correlation. CONCLUSION: Relapse of alcohol consumption was low. Being of the female gender and having less than 1 year of abstinence has an influence upon alcohol relapse.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Consumo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Cirrose Hepática Alcoólica/cirurgia , Transplante de Fígado/estatística & dados numéricos , Seguimentos , Seleção de Pacientes , Recidiva , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Temperança/estatística & dados numéricos , Listas de Espera
2.
Arq. gastroenterol ; 44(2): 123-127, abr.-jun. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-465711

RESUMO

RACIONAL: A hipertensão portal com sua principal complicação, a hemorragia digestiva alta varicosa, são importantes causas de morbimortalidade em cirróticos. A cirurgia de Teixeira-Warren é uma derivação portal seletiva, adotada em doentes Child-Pugh A e B para tratamento da hemorragia varicosa por hipertensão portal não responsiva à terapêutica clínico-endoscópica após o quadro agudo. O índice de congestão portal baseia-se em valores obtidos pela ultra-sonografia Doppler abdominal e encontra-se elevado em pacientes com hipertensão portal. OBJETIVO: Verificar se o índice de congestão portal e o grau de insuficiência hepática (Child-Pugh) são fatores preditivos de recidiva hemorrágica após a cirurgia de Teixeira-Warren. MÉTODO: Em estudo longitudinal retrospectivo analisaram-se 62 prontuários de cirróticos operados pela técnica de Teixeira-Warren na Santa Casa de São Paulo. Foram submetidos a avaliação quanto ao índice de congestão portal pré-operatório 36 doentes, e 58 quanto à classe Child-Pugh. Os doentes foram divididos em grupos - com recidiva e ausência de recidiva hemorrágica - sendo analisada a diferença estatística quanto aos valores do índice e Child-Pugh pré-operatórios, relacionando-os à recidiva hemorrágica pós-operatória. RESULTADOS: Dos doentes que apresentaram recidiva hemorrágica, 69 por cento eram Child B e possuíam índice de congestão portal médio de 0,09. Já entre aqueles que não ressangraram, 62 por cento eram Child A e o índice de congestão portal médio foi de 0,076. A diferença foi estatisticamente significante para a classe Child-Pugh, porém, o mesmo não ocorreu para o índice de congestão portal. CONCLUSÃO: O índice de congestão portal no pré-operatório não foi fator preditivo de recidiva hemorrágica em cirróticos submetidos a cirurgia de Teixeira-Warren. Doentes classificados como Child-Pugh B possuem maior chance de recidiva hemorrágica pós-derivação esplenorrenal distal em relação aos Child-Pugh A.


BACKGROUND: Bleeding from esophagogastric varices is the worst and most lethal complication of cirrhotic portal hypertension. Distal splenorenal shunt (Warrens surgery) is used in the therapeutic of this patients, Child A and B, with rebleeding after clinical endoscopic therapy. The portal vein congestion index is elevated in cirrhotic portal hypertension and could predict rebleeding after Warrens surgery in these patients. AIM: To verify if the portal vein congestion index or liver function (Child-Pugh) at preoperative are predictive factors of rebleeding after Warrens surgery. METHODS: Sixty-two cirrhotic patients were submitted to Warrens surgery at "Santa Casa" Medical School and Hospital - Liver and Portal Hypertension Unit, São Paulo, SP, Brazil. Fifty-eight were analyzed for Child-Pugh class and 36 for portal vein congestion index, divided in two groups: with or without rebleeding and statistical analysis was performed. RESULTS: In the rebleeding group, 69 percent were Child B, with portal vein congestion index = 0.09. The group without rebleeding show us 62 percent patients Child A with portal vein congestion index = 0.076. The difference was significant for Child-Pugh class but not to portal vein congestion index. CONCLUSION: Portal vein congestion index was not predictive of rebleeding after Warrens surgery, but cirrhotics Child B have more chance to rebleed after this surgery than Child A.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Hemorragia Gastrointestinal/cirurgia , Hipertensão Portal/cirurgia , Cirrose Hepática/cirurgia , Falência Hepática/complicações , Derivação Esplenorrenal Cirúrgica/métodos , Velocidade do Fluxo Sanguíneo , Seguimentos , Hemorragia Gastrointestinal/etiologia , Hipertensão Portal/complicações , Hipertensão Portal , Estudos Longitudinais , Cirrose Hepática/complicações , Cirrose Hepática/fisiopatologia , Falência Hepática/fisiopatologia , Valor Preditivo dos Testes , Recidiva , Estudos Retrospectivos , Índice de Gravidade de Doença , Derivação Esplenorrenal Cirúrgica/efeitos adversos , Ultrassonografia Doppler
3.
Arq. gastroenterol ; 44(1): 44-48, jan.-mar. 2007. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-455960

RESUMO

BACKGROUND: Surgical treatment of hemorrhagic complication in schistosomal portal hypertension in our hospital is an esophagogastric devascularization procedure with splenectomy. Infectious risks and immunological alterations imputed to splenectomy may have significant importance. To minimize the consequences of spleen absence, the use of subtotal splenectomy and spleen auto-transplantation were stimulated. AIM: To verify the immunologic alterations imposed by this procedure in our patients. METHOD: Twenty-eight patients with schistosomal portal hypertension and previous history of upper digestive bleeding due to esophagogastric varices rupture underwent elective esophagogastric devascularization and splenectomy. They were prospectively studied before esophagogastric devascularization procedure with splenectomy, 15 and 30 days, 3 and 6 months after the procedure. T and B-lymphocytes, CD4 and CD8 subpopulations were determinated by monoclonal antibodies. Immunoglobulins A, M, G and C3, C4 components of the complement were determinated by radial immunodiffusion. RESULTS: We observed important reduction of all immune cells, increase of IgG and normal levels of IgM, IgA, C3 and C4 at preoperative. CD4/CD8 relation was normal. Six months after esophagogastric devascularization procedure with splenectomy, significant increase in T-lymphocytes, CD4, CD8 and B-lymphocytes were observed. CD4/CD8 relation remained normal. We noted significant increase in C3. IgA, IgM, IgG and C4 had increased, but without significant difference. CONCLUSION: Esophagogastric devascularization procedure with splenectomy determines an increase in T and B-lymphocytes, CD4 and CD8 subpopulations without compromising immunoglobulins and components of complement levels.


RACIONAL: A cirurgia de desconexão ázigo-portal com esplenectomia é utilizada no tratamento da complicação hemorrágica varicosa dos esquistossomóticos hepatoesplênicos com hipertensão do sistema portal, no Serviço de Fígado e Hipertensão Portal da Santa Casa de São Paulo. Envolvendo a esplenectomia, os riscos infecciosos e alterações imunológicas imputados a ela têm importância significativa. A esplenectomia subtotal e o auto-implante esplênico foram alternativas descritas para minimizar as conseqüências da esplenectomia nesses doentes. OBJETIVO: Avaliar o estado imunológico dos esquistossomóticos hepatoesplênicos e qual a alteração imunológica imposta pelo procedimento nesses doentes. MÉTODO: Vinte e oito esquistossomóticos com hipertensão portal e episódio hemorrágico varicoso foram estudados prospectivamente antes, 15 e 30 dias e 3 e 6 meses após a desconexão ázigo-portal com esplenectomia. Realizou-se contagem de linfócitos T, B, células CD4+ e CD8+ através de anticorpos monoclonais e dosagem das imunoglobulinas A, M, G e frações C3 e C4 do sistema complemento por imunodifusão radial. RESULTADOS: Obteve-se diminuição importante de todas as células, aumento de IgG e níveis normais de IgM, IgA, C3 e C4 no pré-operatório. A relação CD4+/CD8+ foi normal. Seis meses após a cirurgia, houve aumento significativo do número de linfócitos T, CD4+, CD8+ e linfócitos B. A relação CD4+/CD8+ manteve-se normal, sem variação. Houve aumento significativo nos níveis de C3. IgA, IgM, IgG e C4 também aumentaram, mas sem diferença significativa. CONCLUSÃO: Os linfócitos T, suas subpopulações CD4+ e CD8+, e os linfócitos B estão diminuídos no pré-operatório. Decorridos 6 meses da desconexão ázigo-portal com esplenectomia houve aumento do número de linfócitos T, das subpopulações CD4+ e CD8+, e dos linfócitos B. Após a desconexão ázigo-portal com esplenectomia não houve alteração das dosagens de imunoglobulinas nem diminuição do sistema complemento.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Varizes Esofágicas e Gástricas/cirurgia , Hemorragia Gastrointestinal/etiologia , Hipertensão Portal/cirurgia , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Esplenectomia/métodos , Linfócitos B/imunologia , Varizes Esofágicas e Gástricas/etiologia , Varizes Esofágicas e Gástricas/imunologia , Seguimentos , Hemorragia Gastrointestinal/imunologia , Hemorragia Gastrointestinal/cirurgia , Hipertensão Portal/etiologia , Hipertensão Portal/imunologia , Imunoglobulinas/sangue , Imunoglobulinas/imunologia , Estudos Prospectivos , Esquistossomose mansoni/complicações , Esquistossomose mansoni/imunologia , Linfócitos T/imunologia , Resultado do Tratamento
4.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 49(4): 406-412, 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-354865

RESUMO

OBJETIVO: Padronizar o tratamento da recidiva hemorrágica por varizes do esôfago em esquistossomóticos, após operações não-derivativas. MÉTODOS: Tratamos 45 doentes esquistossomóticos que apresentaram recidiva hemorrágica por varizes do esôfago. Realizamos ultra-sonografia abdominal, e, estudos angiográficos constituindo-se dois grupos: Grupo A - Dezenove doentes (42,2 por cento) com ausência do baço, artéria esplênica ocluída e artéria e veia gástricas esquerdas pérvias, caracterizando a esplenectomia na operação anterior. Grupo B - Vinte e seis doentes (57,8 por cento) com imagem esplênica ausente, artérias esplênica e gástrica esquerda ocluídas e veia gástrica esquerda não-opacificada, evidenciando esplenectomia e alguma forma de desvascularização gastroesofágica praticadas anteriormente. Os doentes do Grupo A foram reoperados para executar a desvascularização gastroesofágica e os do Grupo B, submetidos a programa de escleroterapia endoscópica. RESULTADOS: No Grupo A, um paciente (5,3 por cento) apresentou recidiva hemorrágica no pós-operatório tardio. Na avaliação endoscópica final, as varizes esofágicas diminuíram, em número ou calibre, em 14 doentes (73,7 por cento), desapareceram em três (15,8 por cento) e em dois (10,5 por cento), permaneceram inalteradas. No Grupo B, seis pacientes (23,1 por cento) apresentaram recidiva do sangramento, controlada em quatro deles e em dois, que persistiram com sangramento praticou-se a derivação mesentérico-cava e ambos morreram. Na última avaliação endoscópica, as varizes esofágicas desapareceram em 17 doentes (65,4 por cento), reduziram o número ou calibre em sete (26,9 por cento) e, em dois (7,7 por cento), permaneceram inalteradas. CONCLUSÕES: 1) A desvacularização gastroesofágica é adequada para os doentes esplenectomizados, com a artéria e a veia gástricas esquerdas pérvias. 2) Um programa de longa duração de escleroterapia endoscópica das varizes do esôfago pode ser uma opção para os doentes esplenectomizados, com a artéria gástrica esquerda ocluída e veia gástrica esquerda não-opacificada


Assuntos
Humanos , Varizes Esofágicas e Gástricas/terapia , Hemorragia Gastrointestinal/terapia , Escleroterapia , Esquistossomose/complicações , Endoscopia , Esofagoscopia , Varizes Esofágicas e Gástricas/complicações , Varizes Esofágicas e Gástricas/cirurgia , Seguimentos , Hemorragia Gastrointestinal/etiologia , Hemorragia Gastrointestinal/cirurgia , Complicações Pós-Operatórias , Recidiva , Reoperação , Resultado do Tratamento
5.
Rev. Col. Bras. Cir ; 29(2): 69-72, mar.-abr. 2002. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-496546

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o uso do adesivo butilcianoacrilato no controle da hemorragia em punções hepáticas de ratos. MÉTODO: Foram utilizados 40 ratos distribuídos em dois grupos, um deles heparinizado e o outro não, submetidos à punção hepática com jelco 14. Metade dos animais de cada grupo foi tratado com o adesivo butilcianoacrilato e a outra metade não recebeu nenhum tipo de tratamento. RESULTADOS: Os animais heparinizados e tratados com adesivo mantiveram os níveis de hematócrito e hemoglobina e uma mínima quantidade de sangue livre na cavidade. Já os animais heparinizados e sem tratamento apresentaram queda significativa dos níveis hematimétricos com moderada quantidade de sangue livre na cavidade (p < 0.005). CONCLUSÃO: O adesivo tecidual butilcianoacrilato mostrou ser eficiente como agente hemostático no controle de sangramento de punções hepáticas em ratos heparinizados.


BACKGROUND: The objective of this study was to assess the effectiveness of tissue adhesive butylcyanocrylate in liver biopsy. METHOD: Forty rats were divided in two groups: one group included heparin-injected rats; the second group was not injected with heparin. Liver punction was performed with a 14-gauge needle. Half of the animals in each group was treated with tissue adhesive butylcyanocrylate and the other half had no treatment. RESULTS: The heparin-injected rats treated with adhesive kept their initial hemoglobin and hematocrit levels and had minimal amount of blood in the abdominal cavity. On the other hand, non treated heparin-injected rats presented a significant drop in hemoglobin and hematocrit levels and had a moderate volume of blood in the cavity. CONCLUSIONS: The tissue adhesive butylcyanocrylate showed be efficient as a hemostatic agent.

6.
Rev. Col. Bras. Cir ; 25(4): 265-70, jul.-ago. 1998. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-255429

RESUMO

Foram estudados, no período de 1987 a 1991, trinta doentes esquistossomóticos submetidos anteriormente a operações não descompressivas para tratamento da hemorragia digestiva alta, e que apresentaram recidiva hemorrágica. Através de endoscopia digestiva alta, ultra-sonografia abdominal e estudo angiográfico, procucou-se determinar o local do novo sangramento e quais os possíveis fatores de recidiva hemorrágica presentes. Procurou-se também determinar a influência da cirurgia anterior no intervalo de tempo decorrido entre esta e o primeiro episódio de recidiva hemorrágica. Os autores concluem que as varizes esofágicas foram significativamente o local mais frequente do sangramento nas recidivas hemorrágicas (86,7 por cento); que a úlcera péptica gástrica (13,3 por cento), a não desvascularização gastroesofágica (30 por cento), a desvascularização incompleta (16,7 por cento) ou a trombose da veia porta (26,7 por cento) estão presentes na maioria dos casos de recidiva hemorrágica; e que a associação da desvascularização gastroesofágica à esplenectomia não alterou o intervalo médio de tempo decorrido entre a cirurgia anterior e o primeiro episódio de recidiva do sangramento


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Hemorragia , Hipertensão Portal , Esquistossomose mansoni/complicações , Varizes Esofágicas e Gástricas/cirurgia , Recidiva
7.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 15(6): 211-4, nov.-dez. 1996.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-186449

RESUMO

Cento e quatro doentes portadores de hipertensäo portal de etiologia esquistossomótica foram atendidos na vigência de hemorragia digestiva alta por varizes esofagogástricas, dos quais 11 (10,5 por cento) foram submetidos à cirurgia de desvascularizaçäo gastroesofágica e esplenectomia de emergência. A indicaçäo cirúrgica foi em razäo da falha da escleroterapia endoscópica e do baläo de Sengstaken-Blakemore em controlar o surto hemorrágico. Ocorreu um episódio de recidiva hemorrágica (9,1 por cento) e dois doentes faleceram (18,2 por cento). Os óbitos ocorreram em pacientes nos quais houve retarde na indicaçäo cirúrgica por insistência no tratamento clínico e endoscópico. O acompanhamento pós-operatório variou de quatro a 12 meses. A cirurgia de desvascularizaçäo gastroesofágica associada à esplenectomia deve ser indicada precocemente na emergência quando falha a terapêutica endoscópica, o que permite a obtençäo de menor índice de morbidade e mortalidade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Hemorragia Gastrointestinal/cirurgia , Varizes Esofágicas e Gástricas/complicações , Seguimentos , Hemorragia Gastrointestinal/etiologia , Hipertensão Portal/etiologia , Esquistossomose/complicações , Esplenectomia , Resultado do Tratamento
8.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 15(2): 41-8, mar.-abr. 1996. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-170099

RESUMO

Os autores estudam o comportamento da pressäo portal no pós-operatório de 21 doentes esquistossomóticos submetidos a esplenectomia e desvascularizaçäo gastroesofágica. Para tanto, no intra-operatório, cateterizam a veia gastrepiplóica direita com cateter de nelaton número 4 ou 6, ao final da cirurgia, exteriorizam este cateter por contra-abertura, à esquerda da incisäo abdominal. Todas as mensuraçöes säo feitas com manômetro de Claude, utilizando como linha base (nível zero) a projeçäo externa da veia porta (linha azilar média). As pressöes aferidas no PO1 e PO2 säo obtidas com o doente em decúbito dorsal horizontal e, do PO3 ao PO7, as pressöes estudadas säo nas condiçöes: antes de refeiçäo, após refeiçäo e após esforço, com o doente deitado e em pé. Concluem os autores que: 1) a pressäo portal näo se altera no decorrer do primeiro e segundo dia de pós-operatório; 2) a pressäo portal, do terceito ao sétimo dia do pós-operatório, näo se altera com a mudança de decúbito; 3) o esforço e o jejum näo interferem na pressäo portal nos cinco dias de pós-operatório (terceiro ao sétimo) e após alimentaçäo, independente do decúbito assumido, a pressäo, a pressäo portal foi maior no pós-operatório do quarto dia que no sétimo dia (PO4>PO7)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Hepatopatias Parasitárias/cirurgia , Pressão na Veia Porta , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Esplenectomia , Esplenopatias/cirurgia , Análise de Variância , Período Pós-Operatório , Estatísticas não Paramétricas
9.
Acta cir. bras ; 9(1): 38-43, jan.-mar. 1994. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-129245

RESUMO

O objetivo do trabalho foi estudar o fluxo portal em pacientes portadores de hepatopatia e indivíduos normais. Para isto, estudamos retrospectivamente 3 grupos de pacientes que haviam se submetido ao Eco-Doppler, sendo o grupo controle constituído por 10 indivíduos normais e os outros 2 grupos constituídos por 20 pacientes cirróticos e outros 20 pacientes esquistossomóticos. Os pacientes portadores de hepatopatia foram selecionados aleatoriamente e a confirmaçäo da etiologia se fez através de dados realizados com o mesmo aparelho e pelo mesmo operador tornando os resultados mais fidedignos. Como resultado verificou-se que, tanto nos portadores de cirrose quanto nos de esquistossomose, o fluxo na veia porta mantém-se no sentido centrípeto, ou seja, hepatopetal, mesmo nos portadores de hepatopatias graves. Como conclusäo contatou-se que a velocidade do fluxo na veia porta (VP) dos indivíduos cirróticos é significativamente menor do que os indivíduos do grupo controle e dos esquistossomóticos, e que a velocidade do fluxo na veia porta (VP) nos esquistossomóticos é maior que a do grupo controle


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cirrose Hepática/fisiopatologia , Veia Porta/fisiopatologia , Esquistossomose/fisiopatologia , Velocidade do Fluxo Sanguíneo , Fluxômetros , Veia Porta/patologia
10.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 11(1): 31-4, jan.-mar. 1992. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-115655

RESUMO

Os autores estudaram as variaçöes da pressäo porta em pacientes com hipertensäo porta submetidos à esplenectomia e desconexäo ázigo-portal. Observaram reduçäo da pressäo após esplenectomia, porém houve retorno a níveis semelhantes aos iniciais após a desconexäo ázigo-portal


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Hipertensão Portal/fisiopatologia , Veia Porta/fisiologia , Pressão Arterial , Hipertensão Portal/cirurgia , Hipertensão Portal/etiologia , Veia Porta/cirurgia , Esquistossomose/complicações , Esplenectomia , Veia Ázigos/cirurgia
11.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 7(4): 141-4, out.-dez. 1988. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-69513

RESUMO

Os autores descrevem um caso de hemorragia gastrointestinal em doente jovem do sexo masculino cuja origem do sangramento foi um divertículo de Meckel. Este diagnóstico, no entanto, só foi possível após a laparatomia. O estudo anatomopatológico da peça evidenciou úlcera péptica hemorrágica que se desenvolveu sobre mucosa gástrica ectópica, no divertículo. Após breve revisäo da literatura, os autores tecem comentários acerca de alguns exames que eventualmente permitiriam a realizaçäo do diagnóstico no pré-operatório


Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Divertículo Ileal/complicações , Hemorragia Gastrointestinal/etiologia , Divertículo Ileal/cirurgia
13.
An. paul. med. cir ; 113(1/2): 41-6, jan.-jun. 1986. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-39348

RESUMO

Apresentam-se os resultados de 62 doentes operados no Departamento de Cirurgia da F.C.M. Santa Casa de S. Paulo, submetidos a vagotomia superseletiva por úlcera duodenal, em cirurgia de urgência ou seletiva. Realizaram segmento pós-operatório em 44 pacientes por um período de 4 a 9 anos. Estudo endoscópico pós-operatório revelou recidiva ulcerosa em 3 pacientes (4,8%). Os resultados säo analisados e comparados com os de outros autores


Assuntos
Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Úlcera Duodenal/cirurgia , Vagotomia Gástrica Proximal , Seguimentos , Recidiva
15.
Rev. bras. clín. ter ; 14(5): 163-6, maio 1985. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-28753
16.
An. paul. med. cir ; 108(2): 37-44, 1981.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-5144

RESUMO

Os autores apresentam um caso de vesicula dupla, sendo que uma delas simulava um tumor abdominal. Tecem consideracoes acerca da incidencia, anatomia e quadro clinico


Assuntos
Neoplasias Abdominais , Anormalidades Congênitas , Vesícula Biliar
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