Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(3): 386-392, jul.-set. 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042578

RESUMO

RESUMO A melhoria da qualidade da ressuscitação cardiopulmonar vem reduzindo a mortalidade dos indivíduos atendidos em parada cardiorrespiratória. Porém, os sobreviventes apresentam risco elevado de dano cerebral grave em caso de retorno à circulação espontânea. Dados sugerem que paradas cardiorrespiratórias, que ocorram em pacientes criticamente doentes com ritmos cardíacos não chocáveis, apresentem somente 6% de chance de retorno à circulação espontânea e, destes, somente um terço consiga recuperar sua autonomia. Optaríamos, assim, pela realização de um procedimento em que a chance de sobrevida é mínima, e os sobreviventes apresentam risco de aproximadamente 70% de morte hospitalar ou dano cerebral grave e definitivo? Valeria a pena discutir se este paciente é ou não ressuscitável, em caso de parada cardiorrespiratória? Esta discussão traria algum benefício ao paciente e a seus familiares? As discussões avançadas de não ressuscitação se baseiam no princípio ético do respeito pela autonomia do paciente, pois o desejo dos familiares e dos médicos, muitas vezes, não se correlaciona adequadamente aos dos pacientes. Não somente pela ótica da autonomia, as discussões avançadas podem ajudar a equipe médica e assistencial a anteciparem problemas futuros, fazendo-os planejar melhor o cuidado dos enfermos. Ou seja, nossa opinião é a de que discussões sobre ressuscitação ou não dos pacientes criticamente doentes devam ser realizadas em todos os casos internados na unidade de terapia intensiva logo nas primeiras 24 a 48 horas de internação.


Abstract The improvement in cardiopulmonary resuscitation quality has reduced the mortality of individuals treated for cardiac arrest. However, survivors have a high risk of severe brain damage in cases of return of spontaneous circulation. Data suggest that cases of cardiac arrest in critically ill patients with non-shockable rhythms have only a 6% chance of returning of spontaneous circulation, and of these, only one-third recover their autonomy. Should we, therefore, opt for a procedure in which the chance of survival is minimal and the risk of hospital death or severe and definitive brain damage is approximately 70%? Is it worth discussing patient resuscitation in cases of cardiac arrest? Would this discussion bring any benefit to the patients and their family members? Advanced discussions on do-not-resuscitate are based on the ethical principle of respect for patient autonomy, as the wishes of family members and physicians often do not match those of patients. In addition to the issue of autonomy, advanced discussions can help the medical and care team anticipate future problems and, thus, better plan patient care. Our opinion is that discussions regarding the resuscitation of critically ill patients should be performed for all patients within the first 24 to 48 hours after admission to the intensive care unit.


Assuntos
Humanos , Ordens quanto à Conduta (Ética Médica) , Parada Cardíaca/terapia , Unidades de Terapia Intensiva , Relações Médico-Paciente , Relações Profissional-Família , Revelação da Verdade , Autonomia Pessoal , Parada Cardíaca/psicologia
2.
São Paulo med. j ; 131(1): 59-61, mar. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-668876

RESUMO

CONTEXT

Coagulase-negative staphylococci are common colonizers of the human skin and have become increasingly recognized as agents of clinically significant nosocomial infections. CASE REPORT

The case of a 79-year-old male patient with multi-infarct dementia who presented systemic inflammatory response syndrome is reported. This was attributed to bacteremia due to Staphylococcus cohnii ssp. urealyticus, which was grown on blood cultures originating from an infected pressure ulcer. The few cases of Staphylococcus cohnii infection reported in the literature consist of bacteremia relating to catheters, surgical prostheses, acute cholecystitis, brain abscess, endocarditis, pneumonia, urinary tract infection and septic arthritis, generally presenting a multiresistant profile, with nearly 90% resistance to methicillin. CONCLUSIONS

The reported case is, to our knowledge, the first case of true bacteremia due to Staphylococcus cohnii subsp. urealyticus caused by an infected pressure ulcer. It shows that this species may be underdiagnosed and should be considered in the differential diagnosis for community-acquired skin infections. .


CONTEXTO

Staphylococcus coagulase-negativos, colonizadores frequentes da pele humana, têm sido reconhecidos como agentes de infecções nosocomiais. RELATO DE CASO

Relata-se o caso de um paciente de 79 anos com demência vascular que apresentou síndrome da resposta inflamatória sistêmica atribuída a bacteremia por Staphylococcus cohnni ssp. urealyticus, que cresceu em hemoculturas, secundária a uma úlcera de pressão infectada. Os poucos casos de infecção por Staphylococcus cohnii relatados na literatura descrevem bacteremia associada a cateter, próteses cirúrgicas, colecistite aguda, abscesso cerebral, endocardite, pneumonia, infecção do trato urinário e artrite séptica, geralmente apresentando um perfil de multirresistência, com aproximadamente 90% de resistência à meticilina. CONCLUSÕES

O caso relatado é, ao nosso conhecimento, o primeiro de bacteremia verdadeira por Staphylococcus cohnii subsp. urealyticus causada por uma úlcera por pressão, mostrando que esta espécie pode estar subdiagnosticada e deveria ser considerada no diagnóstico diferencial das infecções cutâneas adquiridas na comunidade. .


Assuntos
Idoso , Humanos , Masculino , Bacteriemia/microbiologia , Úlcera por Pressão/complicações , Infecções Estafilocócicas , Coagulase , Infecção Hospitalar/microbiologia , Diagnóstico Diferencial , Staphylococcus/classificação , Staphylococcus/crescimento & desenvolvimento
3.
Rev. AMRIGS ; 53(2): 188-191, abr.-jun. 2009. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-522365

RESUMO

Tumor de Pott (Pott‘s Puffy tumor) é uma comorbidade caracterizada por um ou mais abscessos sub-periosteais do osso frontal associados a osteomielite subjacente. As etiologias incluem trauma e sinusite, entre outras. Relatamos o caso de uma paciente de 17 anos que se apresentou com abaulameto doloroso, calor local e flutuação na região frontal à direita há um mês, bem como cefaléia holocraniana e hipertermia. O diagnóstico de Tumor de Pott como uma complicação de uma sinusite frontal foi estabelecido pela clínica e confirmado por tomografia computadorizada de crânio. Foi tratada com sucesso com esquema inicial de amoxicilina mais clavulanato, o qual foi substituído por ciprofloxacina, associados à craniotomia, com craniectomia do osso acometido. Esta é uma doença que por ser infreqüente muitas vezes não é diagnosticada. Deste modo enfatizamos o diagnóstico e tratamento precoces como forma de evitar seqüelas neurológicas.


Pott‘s Puffy Tumor is a comorbidity characterized by one or multiple subperiosteal abscesses of the frontal bone associated with underlying osteomyelitis. Etiologies include trauma and sinusitis among others. Here we report the case of a 17-year-old female patient with painful bulging, local heat, and fluctuation in the frontal region on the right for a month, as well as holocranial headache and hyperthermia. The diagnosis of Pott‘s Puffy Tumor as a complication of frontal sinusitis was clinically established and confirmed by computerized tomography of the skull. It was successfully initially treated with amoxicilin + clavunate, followed by ciprofloxacin, combined with craniotomy and craniectomy of the affected bone. Because of its rarity, this disorder often goes underdiagnosed. Thus we emphasize an early diagnosis and treatment so as to avoid neurological sequels.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Abscesso/complicações , Abscesso/patologia , Osso Frontal/fisiopatologia , Osso Frontal/lesões , Osteomielite/complicações , Osteomielite/fisiopatologia , Sinusite Frontal/complicações , Sinusite Frontal/etiologia , Tuberculoma Intracraniano/complicações , Tuberculoma Intracraniano/etiologia , Tuberculoma Intracraniano/fisiopatologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA