RESUMO
O Programa Nacional de Alimentação Escolar é uma ferramenta que beneficia crianças matriculadas em escolas públicas, com o intuito de melhorar os hábitos alimentares. Objetivou-se avaliar os cardápios de Escolas Municipais de Educação Infantil EMEI, do município de Marau. Foi realizada avaliação de cardápios e um teste de aceitabilidade para verificar introdução de uma nova preparação na alimentação através da escala hedônica facial de 5 pontos. A preparação avaliada teve aceitação de 61,9%, abaixo da recomendação do PNAE. Na avaliação dos cardápios foi encontrado valor médio de 700 kcal, estando abaixo da recomendação, além das fibras, carboidratos, lipídeos e vitamina A e para proteínas os valores estavam acima do recomendado. Os cardápios podem ser modificados, trazendo preparações novas que atinjam as necessidades nutricionais.
Assuntos
Humanos , Criança , Alimentação Escolar/normas , Necessidades Nutricionais , Planejamento de Cardápio/normas , Preferências Alimentares , Serviços de Alimentação/estatística & dados numéricosRESUMO
A alimentação escolar é importante no combate à fome, e os alimentos ofertados devem ser adequados e satisfazer as necessidades dos estudantes. O objetivo do trabalho foi avaliar o desperdício e a aceitabilidade dos alimentos fornecidos em uma escola municipal. Para tanto foi realizado um estudo transversal com os alunos, sendo avaliada a aceitabilidade da alimentação oferecida na escola, através da escala hedônica e do índice de resto-ingestão. Na avaliação da escala hedônica facial, a soma das categorias adorei e gostei ficou em 50,9%, valor abaixo do estabelecido pela Programa Nacional de Alimentação Escolar. O resultado referente ao resto-ingestão ficou dentro das recomendações do PNAE. Conclui-se que mesmo não tendo atingido o percentual indicado, as crianças consomem a maior parte da refeição, o que resulta em pouco desperdício.
Assuntos
Humanos , Criança , Alimentação Escolar , Perda e Desperdício de Alimentos , Preferências Alimentares , Ensino Fundamental e Médio , Ingestão de AlimentosRESUMO
Uma alimentação adequada é a base para o bem-estar do trabalhador. Esta pesquisa teve por objetivo avaliar o consumo alimentar de trabalhadores de uma empresa, beneficiados pelo PAT em Marau - RS. Foi realizado um estudo transversal com os trabalhadores com aplicação de um questionário para verificação do consumo alimentar, características demográficas e socioeconômicas dos trabalhadores. Os resultados apontam predomínio do gênero feminino, com idade média de 39,4 anos, pertencentes as classes B e C, e realizam de 3 a 4 refeições diárias, e 64% ficaram com pontuação entre 29 e 42 pontos, tendo a orientação de ficar atento com sua alimentação e outros hábitos como atividade física e consumo de líquidos. Desta forma destaca-se a necessidade da promoção de estratégias para alimentação saudável.
Assuntos
Humanos , Categorias de Trabalhadores , Estado Nutricional , Ingestão de Alimentos , Serviços de Saúde do Trabalhador , Dados Estatísticos , Enquete SocioeconômicaRESUMO
Introdução: A transição nutricional em países desenvolvidos e em desenvolvimento é identificada por um processo de mudança nos padrões alimentares e estado nutricional.Objetivo: Investigar o consumo alimentar de funcionários e professores de uma universidade comunitária do Sul do Brasil. Casuística e Métodos: Trata-se de um estudo transversal, em que foram convidados todos os professores e funcionários da Universidade de Passo Fundo. O instrumento de pesquisa foi elaborado em formulário on-line, enviado via endereço eletrônico em cinco momentos durante o período de maio a julho de 2016. O consumo alimentar foi investigado por meio do questionário do Guia Alimentar para a População Brasileira "Como está sua alimentação?" publicado pelo Ministério da Saúde. Resultados: Dos 2234 professores e funcionários, 489 responderam a pesquisa, sendo que a maioria era do sexo feminino (62,8%), tinham idade entre 19 e 49 anos (80,7%), pertenciam às classes econômicas A e B (75,8%), eram casados/união estável (68%) e possuíam pós-graduação (48,1%). Destacam-se nessa amostra: o consumo adequado de leguminosas, a retirada de gordura e a não adição de sal em alimentos prontos. Porém, foi encontrado elevado percentual de consumo alimentar regular, baixo consumo de frutas, legumes e verduras, leite e derivados, água e alto consumo de carnes. Conclusão: Sabe-se que a maioria dos hábitos encontrados é considerada fator de risco para as doenças crônicas não transmissíveis e o conhecimento desse perfil na população estudada contribui para traçar ações de educação alimentar e nutricional para esse público, como prevenção de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis. Além disso, o ambiente de trabalho deve ser um espaço que proporcionepráticas alimentares saudáveis.
Introduction: The nutritional transition in developed and developing countries is identified by a process of change in dietary patterns and nutritional status. Objective:Toinvestigate the food consumption of employees and professors in a community university in the Southern Region of Brazil. Patients and Methods:This was a cross-sectional study, in which all the professors and employees of the University of Passo Fundo were invited. The research instrument was prepared in an online form, sent by electronic mail in five moments from May to July, 2016. Food consumption was investigated through the questionnaire of the Food Guide for the Brazilian Population "How is your food?" which was published by the Ministry of Health. Results: Of the 2,234 professors and employees invited, 489 answered the survey. The majority of the sample (62.8%) were female, with age ranging from 19 to 49 years (80.7%). Regarding economic classes A and B, 75.8% were married and 68% are in a stable union. As for schooling, 48.1% had a graduate degree. We could point out in the study sample the adequate consumption of leguminous, fat removal, and the non-addition of salt in ready-to-eat foods. However, it was found a high percentage of regular food consumption, low consumption of fruits, vegetables and milk, milk and dairy products, water, and high meat consumption. Conclusion: It is known that most of the habits found are considered risk factors for chronic non communicable diseases. The acknowledgment of this profile in the population studied contributes toward the development of food and nutrition education actions, such as prevention of risk factors for chronic non communicable diseases. In addition, the work environment should be a space that provides healthy eating practices.