Cisto testicular em carpa comum

São descritas duas formações císticas no testículo direito de um exemplar de carpa comum ( Cyprinus carpio). O cisto maiormedia Sem de diâmetro e o menor 0,5cm, de paredes finas, sendo preenchidos por um líquido amarelo-claro transparente.Microscopicamente, o testículo mostrava um severo processo atrófico ·relacionado com extensa proliferação conjuntiva.

Epúlide canino: importância e aspectos clínico-histológicos

Há muito, a expressão epúlide foi usada genericamente na clínica para qualquer crescimento gengiva! sendo, entretanto, umaneoplasia benigna do estroma ligamentar periodontal. Foram revistos, para estudo comparativo, 31 casos de neoplasiasorais em cães, encaminhadas ao Setor de Anatomia Patológica Veterinária da UFF e ao Instituto de Medicina Veterinária JorgeVaitsman /RJ, diagnosticados como epúlide odontogênico. Seguindo a classificação de Dubielzig et ai., (1979), 16 casosforam diagnosticados como epúlide fibromatoso, oito casos como epúlide acantomatoso e sete casos como epúlide ossificante.A classificação histológica e o comportamento biológico, com vistas ao prognóstico de cada tipo desta neoplasia são revisadose discutidos.

EDITORIAL Seleção. É uma ameaça?

O recrutamento para os bancos universitários, em todas as instâncias, como nos, hoje, programas depós-graduação, tem significado uma ameaça de desagregação do conjunto das equipes, quando osquesitos requeridos à avaliação nos processos seletivos não vão além daqueles técnico-científicos.Estes, obviamente, de importância maior, não deveriam estar dissociados das reais pretensões e aspiraçõesvocacionais dos candidatos, nem ser julgadas à revelia do seumodus vivendi, norteador que é,da temperança e da condição de convívio de cada um e em cuja conduta virtuosa está a garantia doclima de relacionamento humano, produtivo. Isto, para o bem geral da equipe, notadamente coordenadorese orientadores, que busca um padrão mais elevado dos produtos de seu trabalho acadêmico e depesquisa: profissionais e conhecimentos.

Distrofia hepática na aflatoxicose canina

As micotoxinas em geral são agora consideradas como um dos mais importantes poluentes ambientais, notadamente emnosso clima tropical e subtropical. A importância das aflatoxinas, como causas freqüentes de acidentes na cadeia alimentarhumana e animal, é aqui revalorizada quando do estudo de um caso suspeito da micotoxicose em uma cadela GoldenRetriever, de cinco anos de idade, alimentada com ração comercial, que apresentava anorexia, vômitos, diarréia sanguinolentae ascite. O exame necroscópico revelou fígado megálico, de consistência aumentada, superfície irregular e tonalidadeamarelada. A histopatologia evidenciou desarranjo do padrão lobular hepático, por fibrose intralobular, hiperplasia ductal ebilestase ducto-canalicular. Associada, havia marcante megalocitose, ao lado de macro e microvacuolização citoplasmáticas,sudanófilas e difusas.Estes achados, descritos na evolução crônica da aflatoxicose humana e animal, só encontram similar em fígados de herbívorosintoxicados por plantas dos gêneros Senécio, Crotalaria e outros, cujos princípios ativos (fitotoxinas) são alcalóidespirolizidínicos.

Lesões osteoarticulares em frangos de corte de microrregião do Estado de São Paulo

As lesões osteoarticulares têm etiologia complexa, pois vários fatores as provocam, tais como manejo inadequado, genéticados plantéis e controle sanitário deficiente. A ocorrência de lesões osteoarticulares provocam condenações parciais ou totaisde carcaças, implicando perdas econômicas, pela atuação da inspeção sanitária. Numa região do Estado de São Paulo,foram colhidas 67 amostras de ossos e articulações, sendo processadas histologicamente 31. As amostras foram colhidasde acordo com a macroscopia e a patologia suspeitada, encontrando-se duas com deformação "valgus", 27 com quadro típicode contusão (hemorragia, congestão e edema), indicativo de tecnopatia; sendo. sete na tíbia e vinte no fêmur e, duas amostrasde tíbias negativas.

Peritonite infecciosa felina: aspectos clínico-patológicos em um gato doméstico ( Felis catus)

Um felino doméstico (Felis catus), sem raça definida, fêmea, 2 anos de idade, que vivia no Rio de Janeiro (RJ), apresentouhistórico, anamnese e resultados dos exames clínico e complementares que, comparados com a literatura especializada,sugeriram a forma efusiva da peritonite infecciosa felina (PIF). A histopatologia de fragmentos de órgãos coletados durantea necrópsia confirmou a suspeita clínica, mas infecção concomitante pelo vírus da leucemia felina não foi observada.