RESUMO
OBJETIVO: No presente trabalho foi avaliada a toxicidade do H. perforatum administrado a ratas no período de organogênese (9º ao 15º dia de gestacão). MÉTODOS: Trinta ratas Wistar inseminadas foram distribuídas aleatoriamente nos grupos controle e tratado, que receberam, respectivamente, 0,5 mL de solucão fisiológica e 36 mg/kg de extrato seco de Jarsin diluídos em 0,5 mL de solucão fisiológica por gavagem. A toxicidade materna foi avaliada por: consumo de água e racão, peso corporal, piloerecão, deambulacão, diarréia e ocorrência de mortes. As ratas foram sacrificadas no 21º dia de gestacão, quando foram removidos e pesados: rins, fígado e ovários. Foram calculados os índices de implantacão e de reabsorcão e foi verificado o número médio de fetos por rata. RESULTADOS: Não foram observados sinais clínicos de toxicidade materna e nenhuma das variáveis analisadas apresentou diferencas estatisticamente significativas entre os grupos experimentais. CONCLUSAO: Na dose administrada e no modelo experimental utilizado, o Hypericum perforatum não apresenta manifestacões tóxicas para ratas prenhas no período de organogênese.