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1.
J. bras. pneumol ; 45(5): e20180311, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1040280

RESUMO

RESUMO Objetivo avaliar os diferentes componentes da resistência do sistema respiratório e a força muscular respiratória, bem como investigar a ocorrência de limitação de fluxo expiratório (LFE) de pacientes obesos mórbidos (OM) na posição sentada. Métodos a amostra foi composta de OM (IMC ≥ 40 kg/m2) e de indivíduos não obesos (NO) com IMC entre 18 e 30 kg/m2. O protocolo foi composto de: avaliação antropométrica e da função respiratória (espirometria, pressões inspiratória (PIM) e expiratória máximas (PEM) e oscilometria de impulso). Na comparação entre os grupos, foi utilizado o teste T para amostras não pareadas. As correlações foram avaliadas pelo teste de Pearson, e o nível de significância foi de 5%. Resultados Foram avaliados 50 OM (idade 40,0 ± 10,4 anos, 1,64 ± 0,09 m, 138,8 ± 33,6 kg e 50,7 ± 8,9 kg/m2), além de 30 NO (idade 37,6 ± 11,5 anos, 1,67 ± 0,09 m, 65,2 ± 10,3 kg e 23,2 ± 22 kg/m2). Os OM apresentaram maiores valores de resistência total, central, de vias aéreas, tecidual e periférica quando comparados aos NO. Nenhum paciente apresentou LFE. A circunferência abdominal se associou com variáveis espirométricas PIM e PEM. A relação cintura-quadril se correlacionou com variáveis de mecânica respiratória, além das espirométricas PIM e PEM. Conclusões pacientes com obesidade mórbida e sem padrão espirométrico obstrutivo apresentam aumento nas resistências total, de vias aéreas, periférica e tecidual do sistema respiratório quando comparados a não obesos. Esses indivíduos, entretanto, não apresentam limitação de fluxo expiratório e redução da força muscular respiratória.


ABSTRACT Objective To evaluate the different components of the resistance of the respiratory system, respiratory muscle strength and to investigate the occurrence of expiratory flow limitation (EFL) in patients with morbid obesity (MO) when seated. Methods The sample was composed of MO (BMI≥40 kg/m2) and non-obese individuals (NO) with a BMI between 18 and 30 kg/m2. The protocol consisted of the anthropometric assessment and the following measures of respiratory function: spirometry, maximal inspiratory and expiratory pressures (MIP and MEP, respectively) and impulse oscillometry. The group comparison was performed using T-test for unpaired samples. The correlations were evaluated by the Pearson test with a significance level of 5%. Results Fifty MO (age 40±10.4 years, 1.64±0.09 m, 138.8±33.6 kg and 50.7±8.9 kg/m2), and 30 NO (age 37.6±11.5 years, 1.67±0.09 m, 65.2±10.3 kg and 23.2±22 kg/m2) were evaluated. The MO showed higher values of total, peripheral, airways, tissue and central resistance when compared to the NO. No patient showed EFL. The waist circumference was associated with spirometric variables, MIP, and MEP. The waist-to-hip ratio was correlated to respiratory mechanics and spirometric variables, MIP, and MEP. Conclusion Morbidly obese patients with no obstructive spirometric pattern show increased total, airway, peripheral, and tissue respiratory system resistance when compared to nonobese. These individuals, however, do not present with expiratory flow limitation and reduced respiratory muscles strength.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Obesidade Mórbida/fisiopatologia , Músculos Respiratórios/fisiopatologia , Mecânica Respiratória/fisiologia , Força Muscular/fisiologia , Valores de Referência , Testes de Função Respiratória , Estudos de Casos e Controles , Antropometria , Estudos Transversais , Estatísticas não Paramétricas , Expiração/fisiologia
2.
Arq. bras. cardiol ; 105(6): 580-587, Dec. 2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-769535

RESUMO

Abstract Background: Morbid obesity is directly related to deterioration in cardiorespiratory capacity, including changes in cardiovascular autonomic modulation. Objective: This study aimed to assess the cardiovascular autonomic function in morbidly obese individuals. Methods: Cross-sectional study, including two groups of participants: Group I, composed by 50 morbidly obese subjects, and Group II, composed by 30 nonobese subjects. The autonomic function was assessed by heart rate variability in the time domain (standard deviation of all normal RR intervals [SDNN]; standard deviation of the normal R-R intervals [SDNN]; square root of the mean squared differences of successive R-R intervals [RMSSD]; and the percentage of interval differences of successive R-R intervals greater than 50 milliseconds [pNN50] than the adjacent interval), and in the frequency domain (high frequency [HF]; low frequency [LF]: integration of power spectral density function in high frequency and low frequency ranges respectively). Between-group comparisons were performed by the Student’s t-test, with a level of significance of 5%. Results: Obese subjects had lower values of SDNN (40.0 ± 18.0 ms vs. 70.0 ± 27.8 ms; p = 0.0004), RMSSD (23.7 ± 13.0 ms vs. 40.3 ± 22.4 ms; p = 0.0030), pNN50 (14.8 ± 10.4 % vs. 25.9 ± 7.2%; p = 0.0061) and HF (30.0 ± 17.5 Hz vs. 51.7 ± 25.5 Hz; p = 0.0023) than controls. Mean LF/HF ratio was higher in Group I (5.0 ± 2.8 vs. 1.0 ± 0.9; p = 0.0189), indicating changes in the sympathovagal balance. No statistical difference in LF was observed between Group I and Group II (50.1 ± 30.2 Hz vs. 40.9 ± 23.9 Hz; p = 0.9013). Conclusion: morbidly obese individuals have increased sympathetic activity and reduced parasympathetic activity, featuring cardiovascular autonomic dysfunction.


Resumo Fundamentos: A obesidade mórbida está diretamente relacionada à deterioração da capacidade cardiorrespiratória, incluindo alterações na modulação autonômica cardiovascular. Objetivo: Este estudo teve por objetivo avaliar a função autonômica cardiovascular de obesos mórbidos. Métodos: Estudo transversal, incluindo dois grupos, Grupo I, composto por 50 obesos mórbidos, e Grupo II, por 30 indivíduos não obesos. A função autonômica foi avaliada pela variabilidade da frequência cardíaca no domínio do tempo [desvio padrão de todos os intervalos R-R normais (SDNN); desvio-padrão de todos os intervalos R-R normais (SDNN); raiz quadrada das médias quadráticas das diferenças dos intervalos R-R sucessivos (RMSSD); e o percentual de diferenças de intervalo intervalos R-R sucessivos maior que 50 milissegundos (pNN50)] em comparação ao adjacente, e no domínio da frequência (HF, do inglês, “high frequency”, e LF, do inglês, “low frequency”: integração da função da densidade espectral de potência para as bandas de alta e baixa frequência, respectivamente). Os grupos foram comparados pelo teste t de Student, considerando-se um nível de significância de 5%. Resultados: Quando comparados aos controles, os indivíduos obesos apresentaram valores menores de SDNN (40,0 ± 18,0 ms vs. 70,0 ± 27,8 ms; p = 0,0004), RMSSD (23,7 ± 13,0 ms vs. 40,3 ± 22,4 ms; p = 0,0030), pNN50 (14,8 ± 10,4 % vs. 25,9 ± 7,2%; p = 0,0061) e HF (30,0 ± 17,5 Hz vs. 51,7 ± 25,5 Hz; p = 0,0023). A relação LF/HF média foi maior no Grupo I (5,0 ± 2,8 vs. 1,0 ± 0,9; p = 0,0189), refletindo alteração no equilíbrio simpato-vagal. Não houve diferença estatística entre os grupos I e II com relação ao índice LF (50,1 ± 30,2 Hz vs. 40,9 ± 23,9 Hz; p = 0,9013). Conclusão: obesos mórbidos apresentam aumento de atividade simpática e redução da atividade parassimpática, caracterizando uma disfunção autonômica cardiovascular.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Doenças do Sistema Nervoso Autônomo/fisiopatologia , Doenças Cardiovasculares/fisiopatologia , Obesidade Mórbida/fisiopatologia , Antropometria , Doenças do Sistema Nervoso Autônomo/etiologia , Estudos de Casos e Controles , Estudos Transversais , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Frequência Cardíaca/fisiologia , Força Muscular/fisiologia , Obesidade Mórbida/complicações , Valor Preditivo dos Testes , Valores de Referência , Testes de Função Respiratória , Fatores de Risco , Músculos Respiratórios/fisiopatologia , Estatísticas não Paramétricas
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