Acompanhamento terapêutico da paracoccidioidomicose por imagens com 67Ga / Therapeutic follow-up of paracoccidioidomycosis by 67Ga imagens

A paracoccidioidomicose, causada pelo P. brasiliensis, constitui micose de caráter sistêmico com evoluçäo crônica frequentemente. Este estudo objetivou avaliar a contribuiçäo que as imagens com 67Ga oferecem no curso de sua terapia específica. Foram estudados 15 pacientes, todos do sexo masculino, com idade entre 20 e 67 (média=40) anos, com tempo médio deevoluçäo da doença de 3,9 anos e divididos em três grupos : I - 4 pacientes com forma juvenil; II - 1 paciente da forma crônica unifocal; III - 10 pacientes da forma crônica multifocal. O diagnóstico foi estabelecido pelo estudo histológico; a reavaliaçäo foi efetuada pela evoluçäo clínica, estudos radiológicos, sonográfico (abdominal), sorológico e laboratorial, comparada com as imagens planares de corpo inteiro obtidas com 67Ga 48-72 horas após injeçäo endovenosa de 3-6mCi (111-222MBq). O tempo médio de acompanhamento terapêutico foi de 10 meses. Resultados - Grupo I (4 casos, forma juvenil) - o 67Ga mostrou persistência da doença em 4 sítios (gânglios 2, parótidas 1 e cavidade oral 1) enquanto o RX de tórax mostrou em 1. Grupo II (1 caso, forma crônica unifocal) - a reavaliaçäo pulmonar foi concordante.. Grupo III (10 casos, forma crônica multifocal) - o 67Ga mostrou doença, ainda ativa em 7 sítios (pulmoes 4, gânglios 1, parótida 1, pálpebra 1). Os estudos com 67Ga mostraram maior número de locais com persistência da doença na reavaliaçäo sob tratamento, principalmente nos pulmöes e gânglios. Isto se atribui a 2 fatos: 1. dispor das informaçöes de corpo inteiro; 2 por traduzir atividade ou näo da doença, comparado com os métodos habituais de investigaçöes

Utilidade do 67 Ga na febre reumática: dados preliminares / Usefullness of 67 Ga in rheumatic fever: preliminary data

Foram estudados retrospectivamente 18 pacientes com febrereumática (FR), sendo 9 do sexo masculino, com idade média de 14,1 anos, tendo 16 cardite, 1 coréia e 1 FR sem cardite, sob regime de internamento hospitalar, com avaliaçäo clínica, laboratorial, radiológica, eletrocardiográfica e cintilográfica (67-Ga) extensiva. Dos 16 casos de cardite, 5 correspondiam ao 1§ surto da FR, 7 à recorrência e 4 à doença inativa. Os pacientes foram divididos em dois grupos: a) tratados clincamente, b) tratados cirurgicamente. No primeiro grupo de 13 pacientes (11 com cardite) efetuou-se correlaçäo clínica, eletro, eco e cintilográfica que resultou concordante, tendo 6 casos provas reumáticas negativas. No 2§ grupo (5 pacientes) a correlaçäo clínico-cintilográfico-histológica foi concordante em 4 e discordante em 1 (cuja intervençäo ocorreu 2,5 meses após estudo com 67-Ga). Houve acompanhamento terapêutico em 6 pacientes coincidindo a evoluçäo clínica com imagens de 67-Ga em todos, embora as provas reumáticas fossem negativas em 3. Estes resultados sugerem que os estudo com 67-Ga sejam úteis para caracterizar atividade de cardite reumática, como elemento de acompanhamento terapêutico e definir sua inatividade nos casos cirúrgicos

Psoíte como área fotopênica na cintilografia óssea

Os autores relatam caso de psoíte, cujo diagnóstico normalmente näo é efetuado pela cintilografia óssea. Durante o estudo cintilográfico surgiu área fotopênica no ilíaco esquerdo atribuída a compressäo vascular do ramo ilíaco da artéria iliolombar, visto reaparecer o contorno do osso ilíaco após drenagem cirúrgica do abscesso. Näo foi encontrada referência de caso similar na literatura consultada

Cintilografia óssea em sacroileítes / Bone scintigraphy in sacroillitis

Foram encaminhados nove pacientes para cintilografia sacroilíaca, cinco do sexo masculino e quatro do feminino, com idades de 11 a 24 anos, com as patologias: artrite piogênica (2 casos), artrite reumatóide juvenil (3 casos), espondite anquilosante (2 casos), artrite reumatóide juvenil associada à espondilite anquilosante (1 caso) e sacroileíte a esclarecer (1 caso). As artrites piogênicas (2) foram positivas à cintilografia, contra um estudo radiológico positivo e posterior ao cintilográfico; de dois casos de espondilite anquilosante, um foi positivo aos estudos radiológico e cintilográfico; um caso de artrite reumatóide juvenil + espondilite anquilosante mostrou sacroileíte E somente à cintolografia; três casos de artrite reumatóide juvenil foram negativos à radiologia a cintilografia; a sacroileíte a esclarecer foi evidenciada somente na cintilografia. As imagens cintilográficas foram características somente na incidência anterior e confirmam sua utilidade no estudo de sacroileítes