RESUMO
OBJETIVO: Monitorizar a tendência de ocorrência e identificar surtos de infecções hospitalares utilizando diagramas de controles. MÉTODOS: No período de janeiro de 1998 a dezembro de 2000, a ocorrência de infecções hospitalares foi avaliada em uma coorte de 460 pacientes, internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de um hospital universitário, segundo os conceitos e critérios da metodologia do sistema National Nosocomial Infection Surveillance, do Centers for Disease Control (EUA). Os gráficos foram construídos de acordo com a distribuiçäo probabilística de Poisson. Quatro linhas horizontais foram plotadas. A linha central foi representada pela incidência média das infecções hospitalares no período estudado e as linhas de alerta superior e de controle superior foram calculadas a partir de dois e três desvios-padräo acima da incidência média das infecções hospitalares, respectivamente. Os surtos de infecçäo hospitalar foram identificados quando sua incidência mensal permaneceu acima da linha do limite de controle superior. RESULTADOS: A incidência média de infecções hospitalares por mil pacientes dia foi de 20. Um surto de infecçäo do trato urinário foi identificado em julho de 2000, cuja taxa de infecçäo foi de 63 por mil pacientes dia, ultrapassando a linha de controle superior, configurando um período epidêmico. CONCLUSÕES: A utilizaçäo dos diagramas de controle do nível endêmico, tanto por avaliaçäo global e sítio específica, possibilitou identificar e distinguir das variações naturais nas taxas de ocorrência de infecções hospitalares aquelas de causas incomuns, como os surtos ou epidemias, dispensando o uso de cálculos e testes de hipóteses.
Assuntos
Controle de Infecções , Infecção Hospitalar , Monitoramento Epidemiológico , Incidência , Doenças Endêmicas , Hospitais Universitários , Unidades de Terapia Intensiva PediátricaAssuntos
Humanos , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Criança , Adolescente , Adulto , Idoso , Pessoa de Meia-Idade , Pré-Escolar , Vacinas/administração & dosagem , Vacinas/imunologia , Vacinas/uso terapêutico , Imunização , Programas de Imunização , Vacinação , HomeopatiaAssuntos
Humanos , Parâmetros de Cura , Pediatria , Condutas Terapêuticas Homeopáticas , TerapêuticaAssuntos
Humanos , Parâmetros de Cura , Pediatria , Condutas Terapêuticas Homeopáticas , TerapêuticaRESUMO
A Secretaria de Saúde do Estado de Säo Paulo, através de seus diversos órgäos de assessoria, estabelece novas normas de vacinaçäo que os autores atualizam, salientando-se a implantaçäo da vacinaçäo contra a hepatite B dos menores de um ano. Neste artigo de revisäo säo apresentadas as normas atualizadas, incluindo agentes imunizantes, pessoas a serem imunizadas, associaçäo de vacinas, situaçöes especiais, eventos adversos pós-imunizaçäo, bem como o Calendário de Vacinaçäo até os seis anos e acima dessa idade. Os detalhes de vacinaçäo para tuberculose, hepatite B, difteria, coqueluche e tétano, poliomielite, sarampo, caxumba e rubeóla, além de febre amarela e raiva, säo também apresentados detalhadamente
Assuntos
Humanos , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Poliomielite/prevenção & controle , Coqueluche/prevenção & controle , Difteria/prevenção & controle , Hepatite B/prevenção & controle , Sarampo/prevenção & controle , Caxumba/prevenção & controle , Programas de Imunização/normas , Programas de Imunização/tendências , Tétano/prevenção & controle , Raiva/prevenção & controle , Febre Amarela/prevenção & controle , Esquemas de Imunização , Rubéola (Sarampo Alemão)/prevenção & controleAssuntos
Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Infecções por Vírus de RNA , Pediatria , Sarampo , Viroses , Diarreia , Encefalite , Panencefalite Esclerosante Subaguda , SarampoAssuntos
Humanos , Lactente , Adulto , Infecções por Enterobacteriaceae , Infecções por Bactérias Gram-Negativas , Pediatria , Infecções por Salmonella , Gastroenterite , Infecções por Salmonella/classificação , Infecções por Salmonella/diagnóstico , Infecções por Salmonella/epidemiologia , Infecções por Salmonella/etiologia , Infecções por Salmonella/terapia , Febre TifoideAssuntos
Humanos , Animais , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pediatria , Doenças Transmissíveis , Viroses , Micoses , Doenças Parasitárias , Infecções BacterianasAssuntos
Humanos , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Pediatria , Doenças Transmissíveis , Vacinação , Febre Amarela/prevenção & controle , Vacina BCG/administração & dosagem , Vacina contra Sarampo/administração & dosagem , Vacina contra Caxumba/administração & dosagem , Vacina Antipólio de Vírus Inativado/administração & dosagem , Vacina contra Difteria, Tétano e Coqueluche/administração & dosagem , Vacina contra Varicela/administração & dosagem , Programas de Imunização , Tétano , Vacina Antivariólica/administração & dosagem , Vacina contra Rubéola/administração & dosagemRESUMO
A vacina de varicela, desenvolvida em 1974, por Takahashi e cols. no Japäo, mostra aspectos extremamente importantes. Neste artigo é feita uma revisäo do seu desenvolvimento, técnica de aplicaçäo e resultados obtidos. A vacina é altamente efetiva em crianças normais (soroconversäo de praticamente 100 por cento), apresentando também boa efetividade em imunodeprimidos (conversäo de 82 por cento a 90 cento). É a primeira vacina de vírus vivos atenuados que pode ser aplicada nestes pacientes. Säo revistas as indicaçöes e reaçöes, bem como precauçöes necessárias e contra-indicaçöes. A aplicaçäo simultânea da vacina de varicela com outras vacinas pode ser feita sem receio, desde que administradas em locais distintos. Atualmente os estudos estäo dirigidos para a associaçäo de vacina de varicela a outras vacinas. A vacina está liberada em diversos países para aplicaçäo em pacientes de risco. É provável que no futuro venha a ser incluída no calendário de vacinaçöes .
Assuntos
Varicela , Vacinação , Vacinas , CriançaRESUMO
Avaliaçäo do nível de anticorpos (IgG) para o vírus da rubéola, entre 146 membros da equipe de enfermagem, que trabalham no Serviço de Pediatria do Hospital Säo Paulo. Os dados foram coletados, no período de 03 de junho a 02 de julho de 1990. Os principais resultados revelaram que: a quase totalidade, 141 (96,58//) dos membros da equipe de enfermagem possue níveis protetores de anticorpos para rubéola, e somente cinco (3,42//) eram susceptíveis à rubéola, sendo imunizadas. A pesquisa mostrou ainda, que, das 141 funcionárias imunes, apenas quatro (2,73//) tinham sido vacinadas contra rubéola.