Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Arq. bras. cardiol ; 120(7): e20220319, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1447323

RESUMO

Resumo Fundamento A extensão do dano cardíaco associada à estenose aórtica tem importantes implicações prognósticas após a substituição da valva aórtica transcateter (TAVR). Contudo, ainda não está claro qual é o papel da insuficiência tricúspide (IT) nesse cenário clínico. Objetivos Explorar a associação entre IT e mortalidade em pacientes submetidos a TAVR e avaliar as alterações na gravidade da IT após a TAVR e sua relação com mortalidade de curto e médio prazo. Métodos Foram feitas pesquisas em bases de dados relevantes de artigos publicados do início até agosto de 2020. Dos 414 estudos triados, selecionamos 24 que relataram o grau de IT pré- ou pós-TAVR. O desfecho primário foi mortalidade por todas as causas, e foram conduzidos modelos de metanálise de efeitos aleatórios (a um nível de significância de 5%). Resultados Dezessete estudos relataram associações entre IT pré-TAVR e mortalidade por todas as causas (> 45.000 participantes), e 13 avaliaram a gravidade da IT pós-TAVR (709 participantes). A IT basal moderada/grave foi associada a maior mortalidade por todas as causas em 30 dias [razão de risco (RR) 1,65; intervalo de confiança (IC) 95% 1,20-2,29] e 1,2 ano (RR 1,56; IC95% 1,31-1,84). Após a TAVR, 43% dos pacientes apresentaram redução de pelo menos um grau na IT (30 dias, IC95% 30-56%), que se sustentou em 12,5 meses em 44% dos participantes (IC95% 35-52%).A persistência de IT significativa foi associada a um aumento de duas vezes na mortalidade por todas as causas (RR 2,12; IC95% 1,53-2,92). Conclusões A IT significativa pré-TAVR está associada a maior mortalidade. Ainda que a gravidade da IT possa melhorar, a persistência de IT significativa após a TAVR está fortemente associada ao aumento da mortalidade. Nossos achados destacam a importância de uma avaliação detalhada da IT pré- e pós-TAVR e podem ajudar a identificar pacientes que possam se beneficiar de uma vigilância mais cuidadosa nesse cenário.


Abstract Background The extent of cardiac damage associated with aortic stenosis has important prognostic implications after transcatheter aortic valve replacement (TAVR). However, the role of tricuspid regurgitation (TR) in this clinical setting is still unclear. Objectives To explore the association between TR and mortality in patients undergoing TAVR and assess changes in TR severity post TAVR and its relationship with short and mid-term mortality. Methods Relevant databases were searched for articles published from inception until August 2020. Out of 414 screened studies, we selected 24 that reported the degree of TR pre or post TAVR. The primary outcome was all-cause mortality, and random effects meta-analysis models were conducted (at a significance level of 5%). Results Seventeen studies reported associations between pre-TAVR TR and all-cause mortality (> 45,000 participants) and thirteen accessed TR severity post TAVR (709 participants). Moderate/severe baseline TR was associated to higher all-cause mortality both at 30 days (HR 1.65; 95% CI, 1.20-2.29) and 1.2 years (HR 1.56; 95% CI, 1.31-1.84). After TAVR, 43% of patients presented a decrease of at least one grade in TR (30 days, 95% CI, 30-56%), sustained at 12.5 months in 44% of participants (95% CI, 35-52%). Persistence of significant TR was associated with a two-fold increase in all-cause mortality (HR 2.12; 95% CI, 1.53-2.92). Conclusions Significant TR pre TAVR is associated with higher mortality. Although TR severity may improve, the persistence of significant TR post TAVR is strongly associated with increased mortality. Our findings highlight the importance of a detailed assessment of TR pre and post TAVR and might help identify patients who may benefit from more careful surveillance in this scenario.

2.
Arq. bras. cardiol ; 119(5): 778-788, nov. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1533697

RESUMO

Resumo Fundamento A fibrilação atrial (FA) é classificada, de acordo com a amplitude das ondas fibrilatórias (f), em ondas finas (FAf) e ondas grossas (FAg). Objetivos Correlacionar a amplitude das ondas f com variáveis clínicas, laboratoriais, eletrocardiográficas e ecocardiográficas que indiquem alto risco de tromboembolismo e avaliar o seu impacto no sucesso da cardioversão elétrica (CVE). Métodos Estudo retrospectivo, observacional, que incluiu 57 pacientes com FA não valvar persistente submetidos a CVE. A amplitude máxima das ondas f foi aferida na derivação V1. FAg foi definida quando f≥1,0 mm e FAf quando f<1,0mm. Os achados foram correlacionados com as variáveis indicadas. Valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados FAg (n=35) associou-se a maior sucesso na CVE (94,3% vs. 72,7%, p=0,036) mesmo após ajuste para variáveis como idade e IMC (p=0,026, OR=11,8). Pacientes com FAf (n=22) necessitaram mais choques e maior energia para reversão ao ritmo sinusal (p=0,019 e p=0,027, respectivamente). Não houve associação significativa entre a amplitude das ondas f e parâmetros clínicos, ecocardiográficos e laboratoriais. Conclusões A amplitude de f não se associou a parâmetros ecocardiográficos, clínicos e laboratoriais que indicam alto risco de tromboembolismo. FAg associou-se a maior chance de sucesso na reversão ao ritmo sinusal por meio da CVE. Maior número de choques e energia foram necessários para reversão ao ritmo sinusal em pacientes com FAf.


Abstract Background Atrial fibrillation (AF) is classified according to the amplitude of fibrillatory waves (f) into fine waves (fAF) and coarse waves (cAF). Objectives To correlate the amplitude of f waves with clinical, laboratory, electrocardiographic, and echocardiographic variables that indicate a high risk of thromboembolism and to assess their impact on the success of electrical cardioversion (ECV). Methods Retrospective, observational study that included 57 patients with persistent non-valvular AF who underwent ECV. The maximum amplitude of f waves was measured in lead V1. cAF was defined when f ≥ 1.0mm and fAF when f < 1.0mm. The findings were correlated with the indicated variables. Values of p < 0.05 were considered statistically significant. Results cAF (n = 35) was associated with greater success in ECV (94.3% vs. 72.7%, p = 0.036) even after adjusting for variables such as age and BMI (p = 0.026, OR = 11.8). Patients with fAF (n = 22) required more shocks and more energy to revert to sinus rhythm (p = 0.019 and p = 0.027, respectively). There was no significant association between f-wave amplitude and clinical, echocardiographic, and laboratory parameters. Conclusions The amplitude of f wave was not associated with echocardiographic, clinical and laboratory parameters that indicate a high risk of thromboembolism. cAF was associated with a higher chance of success reverting to sinus rhythm employing ECV. A greater number of shocks and energy were required for reversion to sinus rhythm in patients with fAF.

3.
Clin. biomed. res ; 37(1): 51-54, 2017. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-833304

RESUMO

A miocardite é cada vez mais diagnosticada, principalmente pela maior disponibilidade de métodos como a ressonância magnética cardíaca. A apresentação clínica é variável, geralmente posterior a uma infecção respiratória ou gastrointestinal, manifestando-se como síndrome coronariana aguda (SCA), insuficiência cardíaca aguda ou crônica, arritmias cardíacas ou mesmo choque cardiogênico inexplicável. Relatos de casos de miocardite após infecção do trato urinário (ITU) são escassos. Neste relato, descrevemos o caso de um paciente masculino de 24 anos com miocardite após ITU que se apresentou sob a forma de SCA(AU)


The diagnosis of myocarditis has increased mainly due to greater availability of methods such as cardiac magnetic resonance (CMR). Its clinical presentation varies, usually following respiratory or gastrointestinal tract infection, in patients presenting with acute coronary syndrome (ACS), acute or chronic heart failure, cardiac arrhythmias, or even unexplained cardiogenic shock. Case reports of patients with myocarditis following urinary tract infection (UTI) are scarce. This is a case report of a 24-year-old male patient with myocarditis with symptoms of ACS following UTI(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Síndrome Coronariana Aguda/diagnóstico , Miocardite/diagnóstico , Miocardite/tratamento farmacológico , Miocardite/etiologia , Infecções Urinárias/complicações , Diagnóstico Diferencial
4.
RBM rev. bras. med ; 72(11)nov. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-778626

RESUMO

Fundamento: a doença cardiovascular é a principal causa de morbimortalidade no mundo, o que torna recomendável o uso de ferramentas de estratificação de risco.Objetivo: estimar o risco coronariano em dez anos pelo escore de Framingham, em uma população geriátrica e não-geriátrica de indivíduos assintomáticos, e proceder à análise multivariada.Metodologia: estudo transversal de base populacional de um ambulatório, em uma universidade pública no sul do Brasil, no ano de 2010. Os 320 pacientes avaliados (88 geriátricos e 232 não geriátricos) foram estratificados para o risco de doença arterial coronariana pelo Framingham Risk Score (FRS), modificado em 2002. A estimativa de risco foi calculada por modelo de regressão logística.Resultados: no grupo não-geriátrico prevaleceu o baixo risco - 59,4% dos pacientes - e, no geriátrico, o moderado e alto atingiram 64,8%. No primeiro grupo, fatores como tabagismo (RR=2,734; p=0,004) e hipertensão arterial sistêmica (HAS) (RR=2,297; p=0,0012) associaram-se ao risco, enquanto nível elevado de lipoproteína de alta densidade [(HDL-c) (RR=0,961; p=0,027)] e sexo feminino (RR=0,482; p=0,036) à proteção. No geriátrico, fatores como tabagismo (RR=11,22, p=0,034) e HAS também se associaram ao risco,bem como nível elevado HDL-c (RR=0,96; p=0,027) relacionou-se à proteção, independentemente do sexo.Conclusão: no grupo não-geriátrico prevalece o baixo risco coronariano em 10 anos, enquanto no geriátrico, o moderado e alto. Não fumar e ter nível elevado de HDL-c - nos dois grupos - proporciona menor risco, independentemente do sexo para o geriátrico, e no gênero feminino, para o não geriátrico.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA