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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 85(2): 149-156, mar.-abr. 2009. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-511351

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a utilidade da contagem total de linfócitos, contagem global de leucócitos, hemoglobina, estado nutricional, contagem de linfócitos T CD4+ e carga viral como marcadores de progressão da doença e/ou óbito em crianças infectadas pelo HIV. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectiva em população de crianças infectadas pelo HIV, assintomáticas ou com sintomas leves e/ou moderados e virgens de tratamento antirretroviral. Os eventos de interesse foram: progressão para categoria clínica C (de acordo com a classificação dos Centers for Disease Control and Prevention - CDC, de 1994) ou óbito. Valores da contagem global de leucócitos, contagem total de linfócitos, hemoglobina, escore z peso/idade, contagem de linfócitos T CD4+ e carga viral plasmática obtidos à admissão foram considerados na análise do risco de ocorrência dos eventos de interesse. A população foi estratificada em faixas etárias: <12, > 12 e < 36, > 36 e < 60 meses. RESULTADOS: Cento e vinte pacientes, admitidos entre 1997 e 2003, preencheram os critérios para inclusão deste estudo. A mediana global do tempo de acompanhamento foi de 7,4 meses (intervalo interquartil 25-75% = 3,8-21,1). Em análise multivariada, apenas a contagem de linfócitos T CD4+, segundo as categorias da Organização Mundial da Saúde, e o escore z peso/idade ≤ -2 foram preditores do risco de progressão da doença em crianças maiores de 12 meses de idade. Em menores de 12 meses, nenhuma das variáveis analisadas esteve associada ao risco de progressão. CONCLUSÃO: Evidencia-se a importância do estado nutricional na avaliação do risco de progressão da doença em crianças maiores de 12 meses de idade infectadas pelo HIV.


OBJECTIVE: To analyze total lymphocyte count, total leukocyte count, hemoglobin levels, nutritional status, CD4+ T-lymphocyte count and viral load as markers of disease progression and/or death in HIV-infected children. METHODS: This retrospective cohort study assessed antiretroviral naïve HIV-infected children who were asymptomatic or had mild and/or moderate symptoms. The events of interest were: progression to clinical category C (according to the classification of the Centers for Disease Control and Prevention - CDC, 1994) or death. Values of total leukocyte count, total lymphocyte count, hemoglobin, weight-for-age z score, CD4+ T-lymphocyte count and plasma viral load obtained at admission were considered in the risk analysis of events of interest. The population was stratified into age groups: < 12, > 12 to < 36, > 36 to < 60 months. RESULTS: One hundred and twenty patients, admitted between 1997 and 2003, met the inclusion criteria for the present study. The total median of follow-up duration was 7.4 months (25-75% interquartile range = 3.8-21.1). In the multivariate analysis, only CD4+ T-lymphocytes count, according to the categories of the World Health Organization, and weight-for-age z score ≤ -2 were predictors of risk for disease progression in children older than 12 months. In children younger than 12 months, none of the variables was associated with risk of progression. CONCLUSION: Nutritional status is an important aspect in the assessment of risk of disease progression in HIV-infected children older than 12 months.


Assuntos
Pré-Escolar , Humanos , Lactente , /virologia , Infecções por HIV/sangue , Hemoglobinas/análise , Estado Nutricional , Carga Viral , Biomarcadores/sangue , Estudos de Coortes , Progressão da Doença , Infecções por HIV/virologia , Contagem de Linfócitos , Estudos Retrospectivos , RNA Viral/sangue
2.
Cad. saúde pública ; 23(supl.3): S414-S423, 2007. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-466333

RESUMO

The impact of highly active antiretroviral therapy (HAART) can be evaluated using indicators, such as rates of opportunistic infections, hospitalizations by cause of infection, and associated death. This study aimed to estimate the impact of HAART on the incidence of these indicators, in children and adolescents with HIV/AIDS. It was a hybrid cohort study; 371 patients were followed from 1989 to 2003. In December 2003, 76 percent of the patients were still being followed, while 12.1 percent had died, 9.5 percent had dropped out, and 2.4 percent had been transferred. The overall rate of opportunistic infections was 18.32 infections/100 persons-year and 2.63 in the pre- and post-HAART periods, respectively. In the multivariate analysis, the risk of developing an opportunistic infection was 5.4 times greater and 3.3 times greater for hospitalization risk before HAART. Respiratory causes represented 65 percent of the hospitalizations and they were reduced by 44.6 percent with therapeutic intervention. The average hospital stay of 15 days was reduced to 9.There was a post-HAART decline in deaths of 38 percent. This study demonstrates the effectiveness of HAART in significantly reducing opportunistic infections, hospitalizations, and deaths in this Brazilian cohort.


O impacto da terapia anti-retroviral de alta potência ativa (HAART) pode ser avaliado utilizando-se indicadores, como taxas de incidências de infecções oportunistas, hospitalizações por causas infecciosas e mortalidade associada. O objetivo deste trabalho foi estimar o impacto da HAART na incidência desses indicadores em crianças e adolescentes com HIV/AIDS. Trata-se de uma coorte híbrida, na qual foram acompanhados 371 pacientes no período de 1989-2003. Em dezembro de 2003, 76 por cento dos pacientes permaneciam em acompanhamento, 12,1 por cento faleceram, 9,5 por cento foram perda de seguimento e 2,4 por cento transferidos. A taxa de incidência global de infecções oportunistas foi de 18,32 infecções/100 pessoas-ano e 2,63 nos períodos pré e pós-HAART, respectivamente. Na análise multivariada, risco relativo de desenvolvimento de infecção oportunista foi 5,4 vezes maior e 3,3 vezes maior para hospitalizações, antes da HAART. Causas respiratórias representaram 65 por cento das hospitalizações, sendo reduzidas em 44,6 por cento com a intervenção terapêutica. A mediana de duração das hospitalizações apresentou queda: 15 para 9 dias. Houve 38 por cento de declínio nos óbitos pós-HAART. Este estudo demonstrou a efetividade da HAART, associando-a com significativa redução na incidência das infecções oportunistas, hospitalizações e mortalidade nesta coorte brasileira.


Assuntos
Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/epidemiologia , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/tratamento farmacológico , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/mortalidade , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/mortalidade , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 78(1): 24-30, jan.-fev. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-315125

RESUMO

Objetivo: determinar a prevalência dos agentes etiológicos das meningites bacterianas em serviço dereferência, no atendimento de doenças infecciosas para o estado de Minas Gerais, e verificar a resposta ao tratamento utilizado. Métodos: estudo descritivo em que foram incluídas todas as crianças com diagnóstico provável de meningite,admitidas na instituiçào no período de junho a novembro/99. Resultados: obteve-se 210 casos de meningite, sendo 111 casos de etiologia bacteriana (52,9 por cento). Destes, 52 casos foram diagnósticos prováveis ( por alteração do liquor rotina) e 59 com diagnósticos de certeza ( por cultura e/ou isolamento de antígeno). Os principais agentes isoldos foram, em ordem decrescente, H. influenzae, N. meningitidis e S. pneumoniae. O tratamento inicial para a faixa etária de três meses a cinco anos foi ampicilina e cloranfenicol, sendo posteriormente restrito para penicilina em casos de meningococo e pneumococo, e para cloranfenicol nos casos de H.influenzae. A mudança para antimicrobiano de maior espectro foi realizada com base em dados clínicos ou laboratoriais, não havendo isolamento de microorganismo resistente. Conclusões: o acompanhamento do perfil epidemiológico das meningites deve ser contínuo, e cada serviço deve se basear em dados locais para direcionar a terapia antimicrobiana. A monitorização contínua dos agentes prevalentes em cada instituição e de sua resistência é fundamental para a escolha antimicrobiana, atuando com menor interferência na colonização individual, sem contribuir para a crescente resistência dos agentes responsáveis pelas infecções meníngeas


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Líquido Cefalorraquidiano , Meningites Bacterianas , Prevalência
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