Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
1.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 30(5): f:391-l:400, set.-out. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-849534

RESUMO

Fundamento: As cardites reumáticas leve e subclínica se diferenciam basicamente pela ausculta de sopro regurgitativo mitral. A evolução destas formas não está bem estabelecida na literatura. Objetivo: Avaliar a evolução das cardites reumáticas leve e subclínica, considerando as valvites mitral e/ou aórtica (fase aguda) e a regressão, manutenção ou piora delas ao final do seguimento (fase crônica). Métodos: Estudo retrospectivo, longitudinal, incluindo pacientes com cardites reumáticas leve e subclínica. A evolução ecocardiográfica das valvites mitral e/ou aórtica foi comparada nos dois grupos, considerando a análise ao final do seguimento. Foram utilizados o teste qui quadrado e as curvas de sobrevida de Kaplan-Meier, com nível de significância p < 0,05. Resultados: Foram incluídos 125 pacientes, sendo 69 (55,2%) com cardite reumática subclínica e 56 (44,8%) com cardite reumática leve, com média de idade na fase aguda de 10,4 ± 2,6 anos e, ao final do estudo, de 19,9 ± 4,6 anos. O tempo de seguimento variou de 2 a 23 anos (média: 9,38 ± 4,3 anos). Na fase aguda, a regurgitação mitral leve/ moderada ou moderada foi mais frequente nos pacientes com cardite reumática leve (p = 0,001). A regurgitação aórtica leve ou leve/moderada também foi mais comum no grupo de cardite reumática leve (p = 0,045). Na fase crônica, observou-se que tanto a regurgitação mitral (p < 0,0001) quanto a regurgitação aórtica (p = 0,009) foram mais frequentes nos pacientes com cardite reumática leve, e a sobrevida livre de valvopatia residual foi maior no grupo de cardite reumática subclínica (p = 0,010). A regurgitação mitral residual foi maior no grupo de cardite reumática leve p < 0,0001), e a regurgitação aórtica residual foi semelhante nos dois grupos (p = 0,099). Conclusão: A resolução da regurgitação mitral foi maior nos pacientes com cardite reumática subclínica, e a involução da regurgitação aórtica foi menos frequente e semelhante nos dois grupos


Background: Mild rheumatic carditis (MRC) and subclinical rheumatic carditis (SRC) are basically differentiated through auscultation of mitral regurgitation murmur. The evolution of these forms is not well established in the literature. Objective: To evaluate the evolution of mild and subclinical rheumatic carditis, considering mitral and aortic regurgitation (acute phase) and regression, maintenance or worsening of these diseases at the end of follow-up (chronic phase). Methods: Retrospective, longitudinal study, including patients with mild and subclinical rheumatic carditis. The echocardiographic evolution of mitral and aortic regurgitation was compared in both groups, considering the analysis at the end of follow-up. The Chi-square test and Kaplan-Meier survival curves were used, with significance level established at p < 0.05. Results: A total of 125 patients were included, 69 (55.2%) with subclinical rheumatic carditis and 56 (44.8%) with mild rheumatic carditis, with a mean age in the acute phase of 10.4 ± 2.6 years and, at the end of study, 19.9 ± 4.6 years. The time of follow-up ranged from 2 to 23 years (mean: 9.38 ± 4.3 years). In the acute phase, mild/moderate or moderate mitral regurgitation was more frequent in patients with mild rheumatic carditis (p = 0.001). Mild or mild/moderate aortic regurgitation was also more common in the mild rheumatic carditis group (p = 0.045). In the chronic phase, we observed that both mitral (p < 0.0001) and aortic regurgitation (p = 0.009) were more frequent in patients with mild rheumatic carditis, and survival free of rheumatic heart disease was higher in the subclinical rheumatic carditis group (p = 0.010). Residual mitral regurgitation was higher in the mild rheumatic carditis group p < 0.0001), and residual aortic regurgitation was similar in both groups (p = 0.099). Conclusion: Mitral regurgitation resolution was higher in patients with subclinical rheumatic carditis, and the involution of aortic regurgitation was less frequent and similar in both groups


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Adolescente , Valva Aórtica/anormalidades , Criança , Ecocardiografia Doppler/métodos , Valva Mitral/anormalidades , Cardiopatia Reumática/complicações , Cardiopatia Reumática/epidemiologia , Doença Aguda , Insuficiência da Valva Aórtica/diagnóstico , Brasil/epidemiologia , Doença Crônica , Coração/fisiopatologia , Estimativa de Kaplan-Meier , Insuficiência da Valva Mitral/diagnóstico , Estudo Observacional , Prevalência , Interpretação Estatística de Dados
3.
Cad. Ibero Am. Direito Sanit. (Impr.) ; 6(1): 55-71, jan.-mar. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-833876

RESUMO

O presente artigo científico tem como objetivo apresentar a parceria entre o NATS do HC-UFMG com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais para emissão de notas técnicas em processos que envolvam judicialização da saúde. Para tanto, apresenta-se um caso real, em que a nota técnica emitida demonstra a falta de evidência científica para a requisição do medicamento pretendido e a falta de entendimento do Poder Judiciário para decisões mais acertadas. Ao longo do desenvolvimento, demonstra-se os resultados e os desafios do trabalho do NATS, concluindo pela necessidade em reforçar e posteriormente rever o papel do NATS na judicialização da saúde.


This research paper aims to present the partnership between NATS HC -UFMG and the Court of Justice of Minas Gerais to issue technical notes in processes involving health judicialization. Therefore, it presents a real case, in which the technical note issued demonstrates the lack of scientific evidence to the request of the desired product and the lack of understanding of the judiciary to better decisions. Throughout the development, it demonstrates the results and challenges of NATS´s work, concluding with the need to strengthen and then review the role of NATS in health judicialization.


Este trabajo de investigación tiene como objetivo presentar la asociación entre NATS HC -UFMG con el Tribunal de Justicia de Minas Gerais para emitir notas técnicas en los procesos que implican la legalización de la salud. Por lo tanto, se presenta un caso real, en que la nota técnica emitida demuestra la falta de evidencia científica a la solicitud del producto deseado y la falta de entendimiento del Poder Judicial a mejores decisiones. A lo largo del desarrollo, demuestra los resultados y desafíos del trabajo del NATS, concluyendo con la necesidad de fortalecer y luego revisar el papel del NATS en la judicialización de la salud.


Assuntos
Feminino , Judicialização da Saúde , Decisões Judiciais , Assistência Farmacêutica/legislação & jurisprudência , Acesso Universal aos Serviços de Saúde , Poder Judiciário
4.
Int. braz. j. urol ; 43(1): 150-154, Jan.-Feb. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-840794

RESUMO

ABSTRACT This study aimed to retrospectively evaluate a cohort of patients with prostate cancer and persistent urinary incontinence after radical prostatectomy. From January 2004 to December 2015, eighty-six individuals were identified to have received an AUS implant, provided by a private nonprofit HMO operating in Belo Horizonte, Brazil. On total, there were 91 AUS implants, with a median interval between radical prostatectomy and AUS implant of 3.6 years (IQR 1.9 to 5.5). The rate of AUS cumulative survival, after a median follow-up of 4.1 years (IQR 1.7-7.2 years), was 44% (n=40). The median survival of AUS implants was 2.9 years (IQR 0.5-7.9 years). Thirty-seven AUS implants (40.7%) resulted in grade III surgical complications. There were 5 deaths at 2.1, 4.7, 5.7, 5.7 and 6.5 years of follow-up, but none due to causes directly associated to the AUS implant. Persistent severe incontinence was documented in 14 (15.3%) additional patients. From the 51 AUS implants which resulted in grade III surgical complications or persistent severe incontinence, 24 (47.1%) underwent surgical revisions. Explantation of the sphincter or its components was observed in 6 cases (25.0%). Mechanical failure, described as fluid loss and/or inability to recycle the AUS device, was observed in 4 devices (16.7%). In conclusion, although AUS implants are recommended as the gold-standard treatment of severe urinary incontinence after prostatectomy, the observed high rates of malfunction and grade III adverse events are a matter of concern warranting further assessment on the safety and efficacy of these devices.


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Prostatectomia/efeitos adversos , Prostatectomia/métodos , Neoplasias da Próstata/cirurgia , Incontinência Urinária/cirurgia , Incontinência Urinária/etiologia , Esfíncter Urinário Artificial/economia , Complicações Pós-Operatórias , Fatores de Tempo , Falha de Prótese , Reprodutibilidade dos Testes , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , Implantação de Prótese/efeitos adversos , Implantação de Prótese/métodos , Pessoa de Meia-Idade
5.
Rev. méd. Minas Gerais ; 18(3): 197-203, jul.-set. 2008. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-539822

RESUMO

As intervenções coronarianas percutâneas representam importante estratégia de revascularização do miocárdio. Na evolução dos procedimentos de intervenção percutânea sobre as coronárias, os stents farmacológicos ou recobertos com drogas surgiram como opção mais eficaz que os não-farmacológicos, por diminuírem, de forma significativa,os riscos de reestenose angiográfica. Mais recentemente, surgiram publicações apontando para um risco maior de trombose associada aos stents farmacológicos. Sendo a trombose um evento agudo que, do ponto de vista fisiopatológico, representa o substrato anatômico da síndrome coronariana aguda, inclusive do infarto agudo do miocárdio, os resultados destas publicações desencadearam dúvidas quanto à segurança dos stents recobertos com drogas. Os stents farmacológicos não oferecem ganho adicional, se comparados aos stents não farmacológicos, no tratamento da doença coronariana nas indicações primárias para uso dos mesmos (as chamadas indicações on label, estabelecidas pelo FDA, quando aprovou o uso destes dispositivos). Há consistência entre vários ensaios publicados apontando que o uso que extrapola estas indicações, e, que tem sido o mais comum, associa-se a riscos mais altos de morte e infarto. Os resultados com o uso de stents farmacológicos e não farmacológicos se equivalem, portanto deve ser utilizado aquele com melhor relação custo-benefício.


Assuntos
Humanos , Reestenose Coronária , Stents Farmacológicos/efeitos adversos , Trombose Coronária , Angioplastia com Balão
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA