Vitamin D receptor alleles and bone mineral density in a normal premenopausal Brazilian female population

Studies on the association between vitamin D receptor (VDR) polymorphism and bone mineral density (BMD) in different populations have produced conflicting results probably due to ethnic differences in the populations studied. The Brazilian population is characterized by a very broad genetic background and a high degree of miscegenation. Of an initial group of 164, we studied 127 women from the city of Spo Paulo, aged 20 to 47 years (median, 31 years), with normal menses, a normal diet and no history of diseases or use of any medication that could alter BMD. VDR genotype was assessed by PCR amplification followed by BsmI digestion of DNA isolated from peripheral leukocytes. BMD was measured using dual energy X-ray absorpitometry (Lunar DPX) at the lumbar site (L2-L4) and femoral neck. Most of the women (77.6 per cent) were considered to be of predominantly European ancestry (20.6 per cent of them reported also native American ancestry), 12.8 per cent were of African-Brazilian ancestry and 9.6 per cent of Asian ancestry, 41.0 per cent (52) were classified as bb, 48.8 per cent (62) as Bb and 10.2 per cent (13) as BB. The BB, Bb and bb groups did not differ in age, height, weight, body mass index or age at menarche, Lumbar spine BMD was significantly higher in the bb group (1.22 + 0.16 g/cm2) than in the BB group (1.08 + 0.14; P<0.05), and the Bb group presented an intermediate value (1.17 + 0.15). Femoral neck BMD was higher in the bb group (0.99 + 0.11 g/cm2) compared to Bb (0.93 + 0.12) and BB (0.90 + 0.09) (P<0.05). These data indicate that there is a significant correlation between the VDR BsmI genotype and BMD in healthy Brazilian premenopausal females.

Prevalência de hipercalcemia em pacientes portadores de câncer de pulmäo / Prevalence of hypercalcemia in patients carriers of lung neoplasm

A hipercalcemia é uma das maiores freqüentes manifestaçöes paraneoplásicas, principalmente dentre as neoplasias malignas de pulmäo, mas ainda pouco valorizada em nosso meio. Neste trabalho estudamos a prevalência de hipercalcemia em uma populaçäo de pacientes portadores de tumor de pulmäo que freqüentaram o ambulatório específico da Escola Paulista de Medicina no Hospital Säo Paulo. Foram investigadso 90 pacientes assim distribuídos: 35 carcinomas espinocelulares (CEC), 30 adenocarcinomas (AdenoCa), 11 carcinomas indiferenciados de pequenas células (CIPC), 2 tumores de grandes células (RGC), 1 carcinóide, 1 mesotelioma, 2 indiferenciados, 1 adenoescamoso, 1 carcinoma in situ e 3 tumores metastáticos de origens diversas. Em todos estes pacientes foi dosado Ca ionizado (Ca-i) em amostras de sangue total. Nos pacientes em que se constataram níveis de Ca-i acima do limite de normalidade )>1,29 mmol/L), foram realizadas dosagens de paratormônio (PTH) sérico e AMP cíclico urinário para se afastar um possível hiperparatiroidismo como causa da hipercalcemia. Encontramos níveis de Ca-i elevados (variando de 1,3 a 2,0 mmol/L em 18 destes pacientes (20//), sendo: 12 CEC (66,7//), 3 AdenoCa (16,7//), 2 CIPC (11,1//) e 1 TGC (5,6//). O PTH estava baixo ou suprimido em todos os pacientes hipercalcêmicos, afastando, desta forma, um hiperparatiroidismo. A dosagem de AMP cíclico urinário näo se mostrou útil no diagnóstico diferencial, estando elevada em 6 dos 12 pacientes avaliados. Concluímos ser hipercalcemia um achado bastante comum em pacientes portadores de tumores de pulmäo, principalmente dentre os carcinomas espinocelulares, sendo seu diagnóstico sindrômico e etiológico de grande interesse para melhor tratamento desses pacientes