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1.
São Paulo; s.n; s.n; 2020. 88 p. ilus, graf, tab.
Tese em Inglês | LILACS | ID: biblio-1291873

RESUMO

Obesity is a worldwide public health problem and the main risk factor for a number of chronic diseases. Breast cancer is another worrisome disease: it is the leading cause of cancer amongst women and has an elevated mortality rate. Approximately 30 years ago, Barker and Trichopoulos suggested that cardiovascular disease and breast cancer, respectively, may be originated in utero. In subsequent years, studies proved both hypotheses correct. Understanding how in-utero environment can affect development of obesity and breast cancer in adulthood is key for preventing these diseases. Nutrition during gestation and lactation is considered a modifiable factor to impact in-utero environment. Orange juice (OJ) is an excellent source of bioactive compounds, including vitamin C and flavonoids, and reports suggests that intake of orange juice minimizes damaging effects of obesity. The objective of this thesis was to evaluate the effects of maternal obesity during gestation and lactation and OJ intake on (a) metabolic profile of male offspring exposed to control and obesogenic diets and (b) breast cancer risk of female offspring. Four-week-old C57BL/6 female mice were assigned into three groups: control- fed a control diet and water ad libitum, obese- fed obesogenic diet and water ad libitum and obese+OJ- fed obesogenic diet and OJ. After three weeks on the diet, females were mated to control males. Male offspring from each group were weaned into control or obesogenic diets for 21 weeks. Female offspring was either euthanized for evaluation of mammary gland development or submitted to a chemically induced breast carcinogenesis protocol. Parameters to assess metabolism (as body composition and adipose tissue expression of obesity-related genes), breast cancer risk (as epithelial elongation and number of terminal end buds) and tumorigenesis (incidence, latency and multiplicity of mammary tumors) were collected. ANOVA followed by Tukey or Fischer´s LSD test were used to investigate differences between groups and a p<0.05 was considered significant. Male offspring of obese mothers fed control diet presented increased glucose concentrations and expression of F4/80 and interleukin-6 compared to control offspring. Male offspring of obese+OJ mothers fed a control diet presented expression of F4/80 and interleukin-6 similar to control offspring. Male offspring to control mothers fed obesogenic diet presented increased glucose concentrations and epidydimal fat tissue compared to offspring of obese mothers. Offspring to obese+OJ mothers presented increased expression of leptin and tumor necrosis factor-α. Female offspring of obese mothers had decreased terminal end buds and increased latency of first tumor and OJ intake decreased epithelial elongation compared to offspring of control/obese mothers. Maternal obesity had greater impact in offspring exposed to control than obesogenic environment. OJ intake by mothers helped with harmful effects induced by maternal obesity on male offspring fed control diet. Control offspring exposed to obesogenic diet presented worse metabolic profile than offspring from obese mothers. In this particular case, OJ was not beneficial to male offspring. Whereas obesity induced by a high-fat high-sugar diet presented a somewhat protective effect on breast cancer risk, OJ further protected offspring of obese mothers


A obesidade é um problema de saúde pública e o principal fator de risco para uma série de doenças crônicas. O câncer de mama é outra doença preocupante: é a principal causa de câncer entre as mulheres e tem elevada taxa de mortalidade. Há 30 anos, Barker e Trichopoulos sugeriram que a doença cardiovascular e o câncer de mama, respectivamente, podem ser originados no útero. Nos anos seguintes essas hipóteses foram confirmadas. Compreender como o ambiente intrauterino pode afetar o desenvolvimento da obesidade e o câncer de mama na idade adulta, portanto, é fundamental para prevenir essas doenças. O estado nutricional e a nutrição durante a gestação e lactação são considerados fatores modificáveis e que pode influenciar o ambiente intrauterino. O suco de laranja (SL) é uma excelente fonte de compostos bioativos, incluindo vitamina C e flavonoides, e estudos sugerem que a ingestão de suco de laranja pode minimizar os efeitos deletérios da obesidade. O objetivo dessa tese foi de avaliar os efeitos da obesidade materna durante a gestação e lactação e a ingestão de SL no (a) perfil metabólico da prole masculinas expostos à dietas controle e obesogênica e (b) risco de câncer de mama da prole feminina. Camundongos fêmeas C57BL/6, com quatro semanas de idade, foram distribuídos em três grupos: controle - alimentados com uma dieta de controle e água ad libitum, obesosalimentados com dieta obesogênica e água ad libitum e obesos+SL- alimentados com dieta obesogênica e SL. Após três semanas na dieta, as fêmeas foram acasaladas com machos controle. A prole masculina de cada grupo foi desmamada e alimentadas com dieta obesogênica ou controle por 21 semanas. A prole feminina foi eutanasiada para a avaliação do desenvolvimento da glândula mamária ou submetida a um protocolo de carcinogênese mamária quimicamente induzida. Parâmetros para avaliar o metabolismo (como a composição corporal e expressão de genes relacionados à obesidade do tecido adiposo), risco de câncer de mama (como desenvolvimento epitelial e número de terminal end buds) e tumorigênese (incidência, latência e multiplicidade dos tumores mamários) foram coletados. Para investigar diferença estatística entre os grupos foi realizada ANOVA, seguida pelo teste de Tukey ou LSD de Fischer e um p<0,05 foi considerado significante. A prole masculina de mães obesas alimentadas com dieta de controle apresentou aumento das concentrações de glicose e aumento das expressões de F4/80 e interleucina-6 em relação a prole controle. A prole masculina de mães obesas+SL alimentadas com dieta controle apresentou expressão de F4/80 e interleucina-6 similar à da prole de controle. A prole masculina de mães controle e alimentada com dieta obesogênica apresentou aumento das concentrações de glicose e aumento do tecido adiposo epididimal em comparação à prole de mães obesas. A prole de mães obesas+SL apresentou maior expressão de leptina e TNF-α. A prole feminina de mães obesas apresentou redução do número de terminal end buds e aumento da latência para o aparecimento do primeiro tumor. O consumo de SL diminuiu o desenvolvimento epitelial comparado as proles de mães controles e obesas. A obesidade materna teve maior impacto na prole masculina exposta a dieta controle do que na obesogênica. A ingestão materna de SL ajudou com efeitos danosos induzidos pela obesidade materna na prole masculina alimentada com dieta controle. A prole de fêmeas controles e alimentada com dieta obesogênica apresentou perfil metabólico pior que a prole das mães obesas. Neste caso, o SL não foi benéfico para a prole masculina. A obesidade materna induzida por uma dieta rica em banha e açúcares apresentou discreto efeito protetor no risco de câncer de mama, o SL acentuou esta proteção


Assuntos
Neoplasias da Mama/patologia , Lactação , Gravidez , Sucos , Obesidade Materna/classificação , Metabolismo , Obesidade/classificação , Mulheres , Risco , Citrus sinensis
2.
São Paulo; s.n; 2013. 82 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-880058

RESUMO

A obesidade assim como a gestação está relacionada com distúrbios dos metabolismos da glicose, lipídios, hormônios e produção de moléculas inflamatórias. Portanto, supõe-se que a obesidade na gestação pode influenciar o desenvolvimento do feto, interferindo na sua composição corporal e predispondo a doenças cardiovasculares na idade adulta. Este estudo avaliou a relação entre a composição corporal e leptina e adiponectina séricas materna e a composição corporal de neonatos. A composição corporal de 215 mães e seus respectivos neonatos foi determinada por bioimpedância segmentada e pletismografia por deslocamento de ar, respectivamente. Os níveis séricos de leptina e adiponectina maternos foram avaliados pelo método de Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay ELISA. Utilizou-se análise de regressão univariada e análise de regressão linear múltipla para determinar a associação entre fatores maternos e composição corporal do neonato, considerando-se como variáveis resposta a massa de gordura e a massa livre de gordura do neonato. As mães apresentaram idade média de 25,9 (5,2) anos, 43,4 por cento eram pardas e 55,3 por cento pertenciam à classe econômica B. Cerca de 50 por cento das mães apresentaram Índice de Massa Corporal (IMC) pré-gestacional adequado, 27,7 por centotinham sobrepeso e 10,8 por cento eram obesas.47,1 por cento dos partos foram normal e 29,1 por cento foram cesárea. Nasceram mais crianças do sexo feminino (55,4 por cento) que do masculino e a média de peso ao nascimento foi de aproximadamente 3373 (423) g. O IMC pré-gestacional materno, a massa livre de gordura materna, a massa muscular esquelética materna e a concentração plasmática de adiponectina apresentaram associação positiva com a massa de gordura do neonato. A massa livre de gordura materna, massa muscular esquelética materna e massa muscular do braço direito apresentaram associação positiva com a massa livre de gordura do neonato. A composição corporal materna e a adiponectina, proteína secretada pelo tecido adiposo, exercem influência sobre a composição corporal do neonato. Espera-se que mais estudos sejam conduzidos para investigar os mecanismos envolvidos nos achados desta pesquisa


Obesity as well as gestation is related to disturbances of glucose metabolism, lipids, hormones and production of inflammatory molecules. Therefore, it is assumed that obesity during pregnancy can influence the development of the fetus, interfering with its body composition and predisposing to cardiovascular diseases in adulthood. This study evaluated the relationship between body composition and maternal serum leptin and adiponectin and the body composition of neonates. The body composition of 215 mothers and their respective neonates was determined by segmented bioimpedance and air displacement plethysmography, respectively. Serum levels of maternal leptin and adiponectin were assessed by Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay ELISA. We used univariate regression analysis and multiple linear regression analysis to determine the association between maternal factors and body composition of the newborn, considering as variables the fat mass and the fat free mass of the newborn. The mothers had a mean age of 25.9 (5.2) years, 43.4 per cent were brown and 55.3 per cent belonged to economic class B. Approximately 50 per cent of the mothers presented Body Mass Index (BMI) adequate pre-gestational age, 27.7 per cent were overweight and 10.8 per cent were obese.47,1 per cent of births were normal and 29.1 per cent were cesarean. More female children (55.4 per cent) were born than male children and the mean birth weight was approximately 3373 (423) g. Maternal pre-gestational BMI, maternal fat-free mass, maternal skeletal muscle mass, and adiponectin plasma concentration were positively associated with neonatal fat mass. The maternal fat free mass, maternal skeletal muscle mass and right arm muscle mass were positively associated with the fat free mass of the newborn. Maternal body composition and adiponectin, a protein secreted by adipose tissue, influence the body composition of the neonate. It is expected that further studies will be conducted to investigate the mechanisms involved in the findings of this research


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adiponectina/sangue , Composição Corporal , Leptina/sangue , Relações Mãe-Filho , Fenômenos Fisiológicos da Nutrição Pré-Natal
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