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Arq. bras. endocrinol. metab ; 53(5): 550-559, jul. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-525417

RESUMO

No processo celular de obtenção de energia, são gerados compostos chamados espécies reativas de oxigênio (ERO) que, em excesso, podem causar danos celulares. Estresse oxidativo resulta do desequilíbrio no estado de óxido-redução a favor da oxidação. Dos mecanismos de defesa antioxidante, participam enzimas endógenas e algumas vitaminas e minerais. A vitamina E encontra-se no plasma e na partícula de LDL, protegendo lipídeos da oxidação. Estudos observacionais relataram associação inversa entre ingestão de vitamina E e risco cardiometabólico (RCM). Entretanto, ensaios clínicos não comprovaram a eficácia de sua suplementação nos desfechos cardiometabólicos. A vitamina C participa do sistema de regeneração da vitamina E, mantendo o potencial antioxidante plasmático. Dados sobre os benefícios de sua suplementação na redução do risco cardiometabólico são inconclusivos. A atividade antioxidante dos carotenoides é responsável, em parte, por seu papel protetor contra doenças cardiovasculares e cânceres. A suplementação desse nutriente também não trouxe resultados consistentes no que se refere à redução do RCM. A participação do zinco e do selênio na defesa antioxidante vem sendo estudada mais recentemente, mas a sua suplementação em indivíduos com níveis séricos normais e ingestão adequada na dieta desses minerais não parece ser necessária. De um modo geral, há muita controvérsia sobre o papel desses micronutrientes no RCM. Estudos epidemiológicos sugerem que o consumo de substâncias antioxidantes provenientes da dieta ou dietas ricas em frutas e hortaliças diminui o RCM. Mais estudos são necessários antes de se recomendar o uso de antioxidantes isolados na forma de suplementos para tal finalidade.


Oxygen reactive species (ROS) are generated during cellular processes. In excess, they may cause damages to the cell. Oxidative stress is an imbalance in the redox state that favors oxidation. Endogenous enzymes and some vitamins and minerals participate in the plasma antioxidant defense. Vitamin E is found in the plasma and in the LDL particle, avoiding lipid peroxidation. Observational studies reported an inverse association between vitamin E consumption and cardiometabolic (CM) risk. However, clinical trials were not able to prove the efficacy of its supplementation on CM endpoints. Vitamin C participates in the vitamin E regeneration system, keeping the plasma's antioxidant potential. Data about beneficial effects of its supplementation in CM risk reduction are inconclusive. The antioxidant activity of carotenoids is partially responsible for its protective role against cardiovascular diseases and cancer. Supplementation of this nutrient did not provide consistent findings in terms of CM risk reduction. Recently, zinc and selenium's participation in the antioxidant defense has been studied, yet its supplementation in individuals with normal levels and adequate ingestion of these nutrients does not seem necessary. In summary, the role of these micronutrients for CM risk is still very controversial. Epidemiological studies suggest that diets rich in antioxidants, or simply in fruit and vegetables intake, can reduce CM risk. Further studies are needed before recommending antioxidant supplements for this purpose.


Assuntos
Humanos , Antioxidantes/uso terapêutico , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Minerais/uso terapêutico , Estresse Oxidativo/fisiologia , Vitaminas/uso terapêutico , Ácido Ascórbico/uso terapêutico , Suplementos Nutricionais , Vitamina A/uso terapêutico , Vitamina E/uso terapêutico
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