Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Astenia , Abscesso Hepático Piogênico , Abscesso Hepático Piogênico/complicações , Abscesso Hepático Piogênico/etiologia , Febre de Causa Desconhecida , Antibacterianos/uso terapêutico , Ciprofloxacina/uso terapêutico , Drenagem , Fígado , Metronidazol/uso terapêutico , Testes Sorológicos , Técnicas de Tipagem Bacteriana/métodosRESUMO
A doença inflamatória intestinal (DII) associa-se frequentemente a manifestações extraintestinais e a outros distúrbios autoimunes. A colangite esclerosante primária (CEP) é a principal manifestação extraintestinal hepatobiliar da DII (1). Embora mais frequente na retocolite ulcerativa (RCU), ocorrendo em 2% a 7% dos casos em algumas séries, sua frequência na doença de Crohn (DC) é estimada entre 0,7% e 3,4% (2, 6). Nota-se um risco aumentado de tromboembolismo arterial e venoso em ambas as formas de doença inflamatória intestinal, sendo esta a mais importante complicação vascular da DII (3). No entanto, a associação da síndrome do anticorpo antifosfolipídeo (SAAF) com a doença de Crohn tem sido relatada na literatura apenas em casos clínicos isolados.