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Tipo de estudo
Intervalo de ano
1.
Hig. aliment ; 12(58): 71-5, nov.-dez. 1998. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-228200

RESUMO

Cento e treze peixes, envolvendo sete espécies, sendo oitenta e dois pargos (Lutjanus purpureus) dezoito dourados (Coryphaena hippurus), seis guaiúbas (Ocyurus chrysurus), três ciobas (Lutjanus synagris) dois camorins (Centropomus pectinatus), uma cavala (Scomberomorus cavala) e um pampo (Trachinotus carolinus), foram examinados com o objetivo de detectar larvas de anisakídeos. Somente 47 (41,59 por cento) estavam parasitados com larvas infectantes (L3) pertencentes aos grupos Anisaksis sp e Contracaecum sp. Dos 82 pargos examinados, 38 (46,34 por cento) estavam parasitados, e destes, 16 eram machos (42,10 por cento) e 22(57,89 por cento) fêmeas. A amplitude da variaçäo nesses peixes quanto ao peso, oscilou entre 400 e 6.900g, e quanto ao comprimento entre 31 e 86cm. O parasitismo se apresentou entre os grupos, quanto ao peso e sexo, mais acentuado na faixa entre 0 - 1000g envolvendo 25 peixes (10 machos e 15 fêmeas), e menor entre 1001 e 2000g. Quando foi considerado o parasitismo em relaçäo ao comprimento e sexo, a faixa onde ocorreu um parasitsmo maior foi entre 31 e 60cm envolvendo 28 peixes (12 machos e 16 fêmeas), e menor entre 61 e 90 cm envolvendo 10 peixes (06 machos e 04 fêmeas). Dos 18 doourados examinados, nove (50 por cento) estavam parasitados, e destes, dois eram machos (22,22 por cento) e sete fêmeas (77,77 por cento), a amplitude da variaçäo quanto ao peso oscilou entre 3.600 e 18.100g, e quanto ao comprimento, entre 93 e 143cm. O parasitismo se apresentou entre os dourados, quanto ao peso e sexo, mais acentuado quando os espécimes pesaram mais de 4001g. Quando foi considerado o parasitismo em relaçäo ao comprimento e sexo, a faixa de maior parasitismo foi entre 91-120cm envolvendo cinco espécimes (um macho e quatro fêmeas). Pelo teste do Qui-quadrado, o parasitismo em funçäo de sexo, peso e comprimento näo foi significativo (p>0,05) para as espécies citadas. Conclui-se que, entre as espécies de peixes examinados e provenientes do litoral nordeste do Brasil, somente duas espécies entre as sete examinadas estavam parasitadas por anisakídeos, com uma prevalência maior para o genero Contracaecum, mas em termos de infrapopulaçöes, os dourados apresentaram-se com risco potencial discreto sob o ponto de vista da saúde pública, devido a presença de L3, do gênero Anisakis.


Assuntos
Anisakis , Doenças dos Peixes
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