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1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 45(4): 303-11, out.-dez. 1999. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-247422

RESUMO

A infecção por C. trachomatis é adquirida pelo recém-nascido (RN) principalmente durante sua passagem pelo canal parto; 25 por cento a 50 por cento destes deverão desenvolver conjuntivite e 10 por cento a 20 por cento pneumonia. Objetivos. Verificar a incidência de infecção ocular por C. trachomatis nos RN internados com diagnóstico de conjuntivite, num período de 10 anos. - Observar a associação entre infecção ocular é pneumonia intersticial - Estudar os aspectos epidemiológicos e os métodos utilizados para o diagnóstico laboratorial. Casuística e Metodologia. Foram analisados os RN internados com diagnóstico de conjuntivite e/ ou pneumonia interticial internados na UCINE no período de 1987-1998. Os métodos de diagnóstico utilizados foram: a pesquisa direta do agente etiológico em raspado de conjuntiva, radiografia de tórax, sorologia para C. trachomatis no sangue pelo método de imunofluorescência para anticorpos IgG e IgM. Resultados. Estudamos as características de 20 RN que apresentaram infecção por C. trachomatis: 15 eram de termo (75 por cento) e cinco, pré-termos (25 por cento); houve predominância da infecção no sexo feminino (60 por cento); a pneumonia esteve presente em 15 dos 20 RN (75 por cento) e 12 apresentaram associação de conjuntivite e pneumonia. Não houve relação significante entre tipo de parto, idade materna, número de parceiros e a infecção, sendo que o antecedente materno de leucorreia esteve presente em 50 por cento dos casos. O diagnóstico sorológico esteve relacionado com a presença de pneumonia e a pesquisa direita com a conjuntivite. A incidência de conjuntivite por C. trachomatis entre os RN internados com esse diagnóstico durante o período de estudo foi de 17/100 (17 por cento). Conclusões. A. C. trachomatis é um importante agente patogênico e sua pesquisa é muito importante em RN com conjuntivite e/ou pneumonia intersticial mesmo na ausência de fatores de risco para doença sexualmente transmissível. A pesquisa direta em raspado de conjuntiva e o exame sorológico se mostraram importantes como métodos auxiliares do diagnóstico.


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Chlamydia trachomatis/isolamento & purificação , Conjuntivite de Inclusão/epidemiologia , Conjuntivite de Inclusão/transmissão , Doenças Pulmonares Intersticiais/epidemiologia , Infecções por Chlamydia/diagnóstico , Conjuntivite de Inclusão/complicações , Conjuntivite de Inclusão/diagnóstico , Incidência , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Doenças Pulmonares Intersticiais/complicações , Doenças Pulmonares Intersticiais/diagnóstico , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 44(3): 185-95, jul.-set. 1998. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-215336

RESUMO

A sepse, no período neonatal, está associada com a presença de fatores de risco para infecçao e com o estado imunológico do recém-nascido. Objetivo. Verificar, em recém-nascidos com fatores de risco para infecçao, o papel da proteína C reativa (PCR) e da imunoglobulina M (IgM) como indicadores de infecçao. Casuística e Metodologia. Foram estudados 57 recém-nascidos que apresentavam, como fatores de risco para infecçao: ruptura prematura de membranas, associada ou nao a amniotite clínica ou a infecçao de trato urinário. Estes foram classificados em três grupos, de acordo com a idade gestacional <34 semanas, entre 34-36 6/7 semanas e (>37 semanas). O diagnóstico de infecçao foi baseado em critérios clínicos e laboratoriais, e foram incluídos entre os métodos de diagnóstico e dosagem de PCR e de IgM. Os exames laboratoriais foram colhidos ao nascimento e no quinto dia de vida. Resultados. Dos 57 recém-nascidos estudados, 18 (31,5 por cento) apresentaram sepse, sendo 13 (22,8 por cento) a forma precoce e cinco (8,7 por cento) a forma tardia. Houve associaçao estatisticamente significante entre idade gestacional, peso e presença de infecçao, constituindo o grupo com idade gestacional inferior a 34 semanas o mais acometido e o que apresentou também maior número de óbitos relacionados com o processo infeccioso. Nao se observou associaçao estatisticamente significante entre sexo e infecçao nos três grupos estudados. Em relaçao à IgM, houve diferença estatisticamente significante entre níveis séricos médios de IgM dos RNs infectados que se mostraram superiores aos dos nao-infectados nos três grupos de idade gestacional, tanto ao nascimento como no quinto dia, sendo esta diferença mais evidente no quinto dia. Constatou-se forte associaçao estatística entre níveis de PCR > 10mg/litro e presença de infecçao nos três grupos estudados. Conclusoes. Nesta casuística, a PCR foi o melhor indicador de infecçao, revelando-se esta prova confiável para seguimento clínico no quinto dia de vida, e naqueles casos que apresentaram infecçao tardia foi a primeira prova a se mostrar alterada.


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Proteína C-Reativa/análise , Imunoglobulina M/sangue , Doenças do Recém-Nascido/diagnóstico , Sepse/diagnóstico , Análise de Variância , Ruptura Prematura de Membranas Fetais/complicações , Seguimentos , Idade Gestacional , Doenças do Recém-Nascido/sangue , Doenças do Recém-Nascido/etiologia , Fatores de Risco , Sepse/sangue , Sepse/etiologia , Infecções Urinárias/complicações
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