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1.
Diagn. tratamento ; 22(1): 49-50, Jan.-mar. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-832451

RESUMO

Introdução: Aproximadamente 50% dos pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) recentemente diagnosticados têm mais de 70 anos de idade no momento do diagnóstico. Apesar disso, esses pacientes estão sub-representados em ensaios clínicos randomizados (ECR). Como consequência, os regimes terapêuticos mais adequados para esses pacientes são controversos, e o papel da terapia única ou combinada não é claro. Objetivos: Avaliar a efetividade e a segurança dos diferentes regimes de quimioterapia citotóxica para pacientes idosos não tratados previamente e com o diagnóstico de CPCNP avançado (estágio IIIB e IV). Métodos: Métodos de busca: A busca foi feita nas seguintes base de dados: Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL; 2014, edição 10), MEDLINE (1966 a 31 de outubro de 2014), Embase (1974 a 31 de outubro de 2014), eLiteratura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) (1982 a 31 outubro de 2014). Além disso, foi feita busca manual em anais de congressos, listas de referências de estudos relevantes e no banco de registros de ECR ClinicalTrial.gov. Critério de seleção: Foram incluídos apenas ECR que compararam: • terapia sem platina com agente único versus combinada, ou; • terapia sem platina versus terapia com platina combinada, em pacientes com mais de 70 anos de idade com CPCNP avançado. Foram incluídos ECRs planejados especificamente para a população idosa e ECRs da população geral que continham um subgrupo de idosos. Coleta e análise dos dados: Dois revisores avaliaram independentemente os resultados das buscas, e um terceiro revisor resolveu as divergências. Foram analisados os seguintes desfechos: sobrevida global (SG), sobrevida em um ano (S1a), sobrevida livre de progressão (SLP), taxa de resposta objectiva (TRO), eventos adversos graves, e qualidade de vida (QV). Principais resultados: Terapia sem platina com agente único versus combinada (sete ECRs) Evidências de baixa qualidade sugerem que esses tratamentos têm efeitos semelhantes sobre: (a) a SG (hazard ratio (HR): 0.92, intervalo de confiança 95% (IC 95%): 0,72 a 1,17, participantes = 1062; cinco ECRs), (b) a S1a (razão de risco (RR): 0,88, IC 95%: 0,73-1,07; participantes = 992; quatro ECRs) e (c) SLP (HR: 0,94, IC 95%: 0,83-1,07; participantes = 942; quatro ECR). A terapia combinada sem platina teve uma maior TRO quando comparada com a terapia sem platina de agente único (RR: 1,79, IC 95%: 1,41-2,26; participantes = 1014, cinco ECRs; evidência de baixa qualidade). Com relação aos eventos adversos graves, também não houve diferença entre os dois tratamentos: • Anemia: RR 1,10, IC 95%: 0,53-2,31; participantes = 983; 4 ECRs; evidências de qualidade muito baixa; • Neutropenia: RR: 1,26, IC 95%: 0,96-1,65; participantes = 983; 4 ECRs; evidência de baixa qualidade; • Trombocitopenia: RR: 1,45, IC 95%: 0,73-2,89; participantes = 914; 3 ECRs; evidência de qualidade muito baixa. Apenas dois ECRs avaliaram a qualidade de vida; no entanto, não foi possível realizar metanálise pois os dados eram insuficientes. Terapia sem platina versus terapia com platina combinada (44 ECRs). A terapia combinada com platina foi superior à terapia sem platina quanto à (a) SG (HR: 0,76, IC 95%: 0,69-0,85; participantes = 1.705; 13 ECRs; evidência de qualidade moderada), S1a (RR: 0,89, IC 95%: 0,82-0,96; participantes = 813; 13 ECRs; evidência de qualidade moderada), (c) TRO (RR: 1,57, IC 95% 1,32-1,85; participantes = 1.432; 11 ECRs; evidência de qualidade moderada), e (d) SLP (HR: 0,76, IC 95%: 0,61-0,93; participantes = 1.273; 9 ECRs; evidência de baixa qualidade). Os aventos adversos graves foram mais frequentes com a terapia combinada com platina: • Anemia: RR: 2,53, IC 95%: 1,70-3,76; participantes = 1.437; 11 ECRs; evidência de baixa qualidade; • Trombocitopenia: RR: 3,59, IC 95%: 2,22-5,82; participantes = 1.260; 9 ECRs; evidência de baixa qualidade; • Fadiga: RR: 1,56, IC 95%: 1,02-2,38; participantes = 1.150; 7 ECRs; • Emese: RR: 3,64, IC 95%: 1,82-7,29; participantes = 1.193; 8 ECRs; • Neuropatia periférica: RR: 7,02, IC 95%: 2,42-20,41; participantes = 776; 5 ECRs; evidência de baixa qualidade. Apenas cinco ECRs avaliaram a qualidade de vida; no entanto, não foi possível realizar metanálise devido à escassez de dados disponíveis. Conclusões dos autores: Em pessoas com idade superior a 70 anos com CPNPC avançado que não têm significativas comorbidades, o aumento da sobrevida global observado com a terapia combinada com platina precisa ser equilibrado com o maior risco de eventos adversos maiores, quando comparada com a terapia sem platina. Para as pessoas que não são candidatas ao tratamento com platina, encontramos evidências de baixa qualidade sugerindo que a terapia combinada sem platina e esquemas de terapia com agente único tem efeitos similares sobre a sobrevida. Não temos certeza quanto à comparabilidade dos perfis de eventos adversos. Evidências adicionais sobre qualidade de vida a partir de futuros estudos são necessárias para ajudar a tomada de decisão.


Assuntos
Idoso , Tratamento Farmacológico , Neoplasias Pulmonares
2.
Diagn. tratamento ; 22(1): 51-53, Jan.-mar. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-832452

RESUMO

Introdução: Fratura de quadril ocorre predominantemente em pessoas mais velhas, muitas das quais são frágeis e desnutridas. Após a cirurgia de fratura de quadril e reabilitação, a maioria dos pacientes experimenta um declínio na mobilidade e na função. Esteroides anabolizantes, derivados sintéticos da testosterona, têm sido utilizados em combinação com o exercício para melhorar a massa muscular e a força em atletas. Eles podem ter efeitos similares em idosos que estão se recuperando de fratura de quadril. Objetivos: Avaliar os efeitos (principalmente em termos de resultado funcional e de eventos adversos) dos esteroides anabolizantes após tratamento cirúrgico de fratura de quadril em idosos. Métodos: Métodos de busca: A busca foi feita nas seguintes bases de dados: Cochrane Bone, Joint and Muscle Trauma Group Specialized Register (10 setembro de 2013), the Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL) (The Cochrane Library 2013, edição 8), MEDLINE (1946 a agosto de 2013), Embase (1974 a setembro de 2013), registros de ensaios clínicos, anais de congressos, e listas de referências de artigos relevantes. Critérios de seleção: Ensaios clínicos randomizados sobre o uso de esteroides anabolizantes após cirurgia de fratura de quadril, em regime hospitalar ou ambulatorial, para melhorar a função física em idosos com fratura de quadril. Coleta e análise de dados: Dois revisores, de forma independente (com base em critérios de inclusão pré-definidos), selecionaram, extraíram os dados e avaliaram o risco de viés de cada estudo incluído. Um terceiro revisor resolveu as divergências. Foi possível fazer a síntese quantitativa de poucos dados. Desfechos primários foram relacionados à função (independência para mobilidade e atividades da vida diária, por exemplo) e eventos adversos, incluindo morte. Principais resultados: Foram avaliadas 1.290 referências e foram incluídos apenas 3 estudos envolvendo 154 participantes do gênero feminino, com mais de 65 anos. Os estudos apresentaram deficiências metodológicas e foram classificados como tendo risco de viés alto ou incerto. Devido a esse alto risco de viés, à imprecisão dos resultados e à probabilidade de viés de publicação, a qualidade da evidência para todos os desfechos primários foi considerada muito baixa. Dois estudos heterogêneos compararam esteroides anabolizantes versus controle (nenhuma intervenção ou placebo). Um deles comparou injeções de anabolizantes esteroides (semanais até a alta hospitalar ou por quatro semanas, o que viesse primeiro) versus injeções de placebo em 29 "mulheres idosas frágeis". Não foi encontrada diferença entre os dois grupos (evidências de muito baixa qualidade) quanto ao número de idosas que morreram ou que foram transferidas para uma unidade de cuidados mais intensivos: 8/15 versus 10/14, risco relativo (RR): 0,75, intervalo de confiança de 95% (IC 95%): 0,42-1,33, P = 0,32), quanto ao tempo para se movimentar com indepedência ou quanto a frequência de eventos adversos. Um estudo comparou injeções de anabolizante esteroide (a cada três semanas durante seis meses) e suplementação diária de proteína versus suplementação diária de proteína apenas em 40 "mulheres idosas magras" que foram acompanhadas por um ano após a cirurgia. Este estudo forneceu evidências de qualidade muito baixa mostrando que não houve diferença entre os dois grupos quanto à dependência em 6 e 12 meses (1/17 versus 5/19, RR: 0,22, IC 95%: 0,03-1,73, P = 0,15, aos 12 meses) e à frequência de eventos adversos. Dois estudos compararam os esteroides anabolizantes combinados com outra intervenção nutricional versus nenhuma intervenção. Um deles comparou injeções de esteroides anabolizantes a cada 3 semanas durante 12 meses em combinação com suplementação diária de vitamina D e cálcio versus cálcio apenas em 63 mulheres que estavam vivendo de forma independente em casa. O outro estudo comparou injeções de esteroides anabolizantes a cada 3 semanas durante 6 meses e suplementação diária de proteína versus nenhuma intervenção em 40 "mulheres idosas magras". Ambos os estudos mostraram melhora da função no grupo que usou esteroides. Um estudo relatou maior independência e maior velocidade de marcha no grupo esteroide aos 12 meses. O outro estudo não observou diferença entre os grupos quanto ao número de particiantes independentes (1/17 versus 7/18; RR: 0,15 , IC 95%:0,02-1,10, P = 0,06). A metanálise com dados dos dois estudos não mostrou diferença entre os dois grupos quanto à função (2/51 versus 3/51) e quanto à frequência de eventos adversos após um ano. Conclusões dos autores: As evidências disponíveis são insuficientes para permitir conclusões sobre os efeitos, principalmente desfechos funcionais e eventos adversos, dos esteroides anabolizantes, separadamente ou em combinação com suplementos nutricionais, após o tratamento cirúrgico de fratura de quadril em idosos. Considerando que dados disponíveis sugerem efeito promissor com o uso de esteroide anabolizante combinado com suplemento nutricional, sugerimos que pesquisas futuras devam se concentrar em avaliar esta combinação.


Assuntos
Humanos , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Reabilitação , Idoso , Fraturas do Quadril , Anabolizantes
3.
Diagn. tratamento ; 21(4): 190-191, Out.-Dez. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-2511

RESUMO

Contexto: A lombalgia inespecífica é um dos maiores problemas de saúde em todo o mundo. O tratamento mais frequentemente usado para tratar os pacientes com esse problema são as intervenções baseadas em exercícios. Nos últimos anos, o método Pilates tem sido um dos programas de exercícios mais populares na prática clínica. Objetivos: Avaliar os efeitos do método Pilates sobre a lombalgia inespecífica aguda, subaguda ou crônica. Métodos Métodos de busca: Nós realizamos as buscas nas seguintes bases eletrônicas de dados: CENTRAL, MEDLINE, Embase, CINAHL, PEDro e SPORTDiscus, desde sua criação até março de 2014. Atualizamos as buscas em junho de 2015, mas estes resultados ainda não foram incorporados à revisão. Nós também fizemos buscas nas bibliografias dos estudos incluídos e em seis bases eletrônicas de registros de ensaios clínicos. Nós não limitamos idioma ou data de publicação. Critérios de seleção: Nós incluímos ensaios clínicos randomizados que avaliaram a efetividade do Pilates em adultos com lombalgia inespecífica aguda, subaguda ou crônica. Os desfechos primários foram dor, incapacidade, impressão global de recuperação e qualidade de vida. Coleta de dados e análises: Dois autores da revisão realizaram independentemente a avaliação do risco de viés dos estudos incluídos, utilizando a ferramenta "risco de viés" recomendada pela Cochrane Collaboration. Nós também avaliamos a relevância clínica pela pontuação de cinco perguntas relacionadas a isso com as respostas "sim", "não" e "não está claro". Nós avaliamos a qualidade geral da evidência, utilizando a ferramenta GRADE. Classificamos os tamanhos do efeito da intervenção em três níveis: pequeno (diferença média, DM, < 10% da escala), médio (DM de 10% a 20% da escala) ou grande (DM > 20% da escala). Quando os estudos usavam escalas diferentes, nós convertemos as medidas dos desfechos para uma escala única de 0 a 100. Principais resultados: A busca encontrou 126 ensaios clínicos; 10 preencheram os critérios de seleção e foram incluídos na revisão (amostra total de 510 participantes). Consideramos que 7 estudos tinham baixo risco de viés e 3 tinham alto risco de viés. Seis estudos compararam Pilates com uma intervenção mínima. Existe evidência de baixa qualidade de que o Pilates reduz a dor quando comparado com uma intervenção mínima. O tamanho do efeito dessa intervenção foi médio para as avaliações em um curto prazo (menos de três meses após a randomização) (DM -14,05, intervalo de confiança de 95%, IC 95%, de -18,91 a -9,19). No médio prazo (de 3 meses até menos de 12 meses após a randomização), dois estudos forneceram evidência de moderada qualidade de que o Pilates reduz a dor em comparação com uma intervenção mínima; o tamanho do efeito foi médio (DM -10,54, IC 95% -18,46 a -2,62). Existe evidência de baixa qualidade, baseada em cinco estudos, de que o Pilates, comparado com uma intervenção mínima, melhora a incapacidade no curto prazo, com um tamanho de efeito pequeno (DM -7,95, IC 95% -13,23 a -2,67). Esses cinco estudos também mostram que o Pilates tem um efeito na redução da lombalgia no médio prazo, sendo que o tamanho desse efeito é médio (DM -11,17, IC 95% -18,41 a -3,92, evidência de qualidade moderada). Existe evidência de baixa qualidade, proveniente de um único estudo, de que o Pilates melhora a função no curto prazo, sendo que o tamanho desse efeito é pequeno (DM 1,10, IC 95% 0,23 a 1,97). O mesmo estudo indica que o Pilates melhora a impressão global de recuperação no curto prazo (DM 1,50, IC 95% 0,70 a 2,30; evidência de baixa qualidade; pequeno tamanho do efeito), mas não em médio prazo para nenhum desfecho. Quatro estudos compararam Pilates com outros exercícios. Para o desfecho dor, nós apresentamos os resultados de forma narrativa devido ao alto grau de heterogeneidade entre os estudos. Em curto prazo, com base em evidência de baixa qualidade, dois estudos demonstraram efeito significante em favor do Pilates e um estudo não encontrou diferença significativa. Em médio prazo, com base em evidência de baixa qualidade, um estudo relatou efeito significante em favor do Pilates, e um estudo relatou diferença não significativa para esta comparação. Para incapacidade, existe evidência de moderada qualidade de que não existe diferença significativa entre o Pilates e outros exercícios, nem em curto prazo (DM -3,29, IC 95% -6,82 a 0,24) nem em prazo intermediário (DM  -0,91, IC 95% -5,02 a 3,20), com base em dois estudos para cada comparação. Com base em evidência de baixa qualidade, proveniente de um único estudo, não houve diferença significativa no curto prazo em relação à função do grupo que praticou Pilates comparado com o grupo que praticou outros exercícios (DM 0,10, IC 95% -2,44 a 2,64). Porém, houve melhora significante da função avaliada no médio prazo em favor dos outros exercícios, apesar de o tamanho do efeito ser pequeno (MD -3,60, IC 95% -7,00 a -0,20). A impressão de melhora global não foi avaliada nesta comparação e nenhum dos estudos incluiu o desfecho qualidade de vida. Dois estudos incluídos nesta revisão avaliaram os efeitos adversos do Pilates: um não encontrou nenhum efeito adverso e o outro relatou efeitos adversos menores. Conclusões dos autores: Nós não encontramos nenhu- ma evidência de alta qualidade para nenhuma das comparações entre os tratamentos, desfechos ou períodos investigados. Porém, existe evidência de qualidade baixa a moderada de que o Pilates é mais efetivo que uma intervenção mínima para dor e incapacidade. Na comparação do Pilates versus outros exercícios para melhora da função, ele mostrou ter um pequeno efeito sobre esse desfecho no médio prazo. Assim, enquanto existe alguma evidência da efetividade do Pilates para lombalgia, não existe evidência conclusiva de que ele seja superior a outras formas de exercícios. A decisão para se usar o Pilates para lombalgia pode ser baseada nas preferências dos pacientes ou dos profissionais de saúde e nos custos.


Assuntos
Revisão , Ensaio Clínico , Dor Lombar , Técnicas de Exercício e de Movimento
4.
Diagn. tratamento ; 21(4): 192-193, Out.-Dez. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-2513

RESUMO

Contexto: A asma é uma doença inflamatória crônica que afeta cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. Como terapia holística, tem potencial para aliviar tanto o sofrimento físico quanto o psicológico de pessoas com asma, e sua popularidade se expandiu globalmente. Vários ensaios clínicos foram realizados para avaliar os efeitos da prática de ioga, porém eles encontraram diferentes resultados. Objetivos: Avaliar os efeitos da ioga em pessoas com asma. Métodos: Métodos de busca: Os autores realizaram a busca no Cochrane Airways Group Register of Trials, que inclui as bases de dados Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), MEDLINE, Embase, CINAHL, AMED, e PsycINFO. Os autores também fizeram busca adicional na base PEDro, além de busca por estudos em andamento no ClinicalTrials.gov e WHO ICTRP. As bases foram procuradas desde seu início até 22 de julho de 2015, e não houve restrição quanto ao idioma de publicação. Foi feita busca manual em periódicos da área respiratória, em resumos de congressos, nas listas de referência de estudos elegíveis e artigos de revisão relevantes. Os autores tentaram contato com investigadores de estudos primários e especialistas qualificados na área, em busca de outros estudos publicados e não publicados. Critérios de seleção: Os autores incluíram ensaios clínicos randomizados que compararam a ioga com o cuidado usual, nenhuma intervenção ou intervenção sham em pessoas com asma, e que relataram pelo menos um dos seguintes desfechos: qualidade de vida, escore de sintomas de asma, controle da asma, medidas de função pulmonar, uso de medicação para a asma, e eventos adversos. Coleta e análise dos dados: Para cada estudo incluído, foram extraídas informações bibliográficas, características dos participantes, das intervenções/controles, da metodologia e resultados para os desfechos de interesse. Para variáveis contínuas, foi utilizada a diferença média (DM) para estimar os efeitos do tratamento, se os resultados foram medidos pela mesma escala, e diferença média padronizada (DMP), se os resultados foram medidos por diferentes escalas. Para desfechos dicotômicos, foi utilizado o risco relativo (RR). Um intervalo de confiança (IC) de 95% foi assumido para todas as análises. As metanálises foram construídas utilizando-se o software Review Manager 5.3. Os autores usaram o modelo de efeito fixo para agrupar os dados, a menos que houvesse grande heterogeneidade entre os estudos, caso em que foi utilizado o modelo de efeito randômico. Para resultados inadequados ou impossíveis de ser agrupados quantitativamente, os autores realizaram uma análise descritiva e resumiram os resultados narrativamente. Principais resultados: Foram incluídos 15 ensaios clínicos randomizados (ECR) com um total de 1.048 participantes. A maioria dos ECR foi realizada na Índia, seguida pela Europa e Estados Unidos. A maioria dos participantes era de adultos de ambos os sexos, com asma leve a moderada, com diagnóstico entre seis meses a mais de 23 anos. Cinco ECRs incluíram ioga apenas com métodos de respiração, enquanto os outros ECRs avaliaram a ioga com métodos de respiração, postura e meditação. As intervenções duraram de duas semanas a 54 meses (não mais de seis meses na maioria dos estudos). O risco de viés foi baixo em todos os domínios em um estudo e incerto ou alto em pelo menos um domínio para o restante. Houve alguma evidência de que a ioga pode melhorar a qualidade de vida (DM na pontuação do Asthma Quality of Life Questionnaire, AQLQ, de 0,57 em uma escala de 7 pontos, IC 95% 0,37-0,77; 5 estudos; 375 participantes), melhorar os sintomas (DMP 0,37, IC 95% 0,09-0,65; 3 estudos; 243 participantes), e reduzir o uso de medicação (RR 5,35, IC 95% 1,29 a 22,11; 2 estudos) em pessoas com asma. A DM para a pontuação no AQLQ excedeu a diferença mínima clinicamente importante (DMCI) de 0,5. No entanto, ainda não está claro se a melhora média dos sintomas da asma atingiu o DMCI devido à falta de um DMCI estabelecido nos escores de gravidade utilizados nos estudos incluídos. Os efeitos da ioga sobre a mudança da linha de base do volume expiratório forçado no primeiro segundo (DM 0,04 litros, IC 95% -0,10 a 0,19; 7 estudos; 340 participantes; I2 = 68%) não foram estatisticamente significativos. Dois estudos indicaram que a ioga melhorou o controle da asma, mas devido à heterogeneidade muito significativa entre os estudos (I2 = 98%), os autores não consideraram adequado realizar metanálise para este desfecho. Nenhum evento adverso grave associado com ioga foi relatado, mas os dados sobre este desfecho foram limitados. Conclusões dos autores: Esta revisão encontrou evidências de qualidade moderada de que a ioga, provavelmente, leva a pequena melhora na qualidade de vida e nos sintomas em pessoas com asma. Ainda há incerteza sobre os potenciais efeitos adversos da ioga e também sobre seu impacto na função pulmonar e no uso de medicações. ECRs com um grande tamanho amostral, de alta qualidade metodológica e bem relatados ainda são necessários para confirmar os efeitos da ioga para a asma.


Assuntos
Asma , Yoga , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto
5.
Diagn. tratamento ; 21(3): 146-147, jul.-set. 2016. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1382

RESUMO

Introdução: Redução e modificação (diferentes tipos) da gordura na dieta têm diferentes efeitos nos fatores de risco cardiovasculares (como nível sérico de colesterol), mas seus efeitos em desfechos importantes em saúde são menos conhecidos. Objetivo: Avaliar os efeitos da redução e/ou da modificação de gorduras na dieta sobre a mortalidade geral, mortalidade por causas cardiovasculares, morbidade cardiovascular e desfechos individuais, incluindo infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico e câncer. Métodos: Métodos de busca: Esta é a atualização de uma revisão sistemática e foram feitas buscas nas bases Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), Medline e Embase, até junho de 2010. Referências de estudos incluídos e revisões também foram avaliadas. Critérios de seleção: Os estudos incluídos deveriam preencher os seguintes critérios: 1) randomizados com grupo controle adequado, 2) intenção de reduzir ou modificar a ingestão de gordura ou colesterol, 3) estudos avaliando apenasuma intervenção (e não múltiplas abordagens), 4) adultos com ou sem doença cardiovascular, 5) intervenção por pelo menos seis meses, 6) dados de mortalidade ou morbidade cardiovascular disponíveis. Coleta e análise dos dados: O número de participantes que apresentaram os desfechos em cada grupo de intervenção foi extraído de modo independente, por dois autores. Metanálises com modelos de efeito randômico, meta-regressão, análises de subgrupo e de sensibilidade e gráficos de funil foram realizados. Resultados primários: Esta atualização sugere que a redução da gordura saturada pela redução e/ou modificação da gordura da dieta diminuiu o risco de eventos ardiovasculares em 14% (risco relativo [RR] 0,86, intervalo de confiança de 95% [IC 95%] 0,77 a 0,96, 24 comparações, 65.508 participantes, dos quais 7% tiveram um evento cardiovascular, I 2 50%). As análises de subgrupos sugerem que esta redução dos eventos ardiovasculares foi observada em estudos sobre modificação da gordura (não redução, que se relaciona diretamente a intensidade do efeito sobre o colesterol total, LDL colesterol e triglicérides), com pelo menos dois anos de duração e em estudos em homens (não em mulheres). Não houve efeitos claros na mortalidade total (RR 0.98, IC 95% 0.93 a 1.04, 71.790 participantes) e na mortalidade cardiovascular (RR 0.94, IC 95% 0.85 a 1.04, 65.978 participantes). Poucos estudos compararam dietas que reduziram com dietas que modificaram a gordura ingerida e, portanto, a comparação direta não foi possível. Conclusões dos autores: Os achados são sugestivos de uma pequena, mas potencialmente importante redução do risco cardiovascular associada à modificação da gordura da dieta, mas não à redução da gordura total ingerida em estudos mais longos. Recomendações de estilo de vida para todas as pessoas em risco cardiovascular e para populações de baixo risco devem continuar a incluir redução permanente da gordura saturada na dieta e substituição parcial por gordura insaturadas. O tipo ideal de gordura insaturada é incerto.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Incontinência Urinária , Saúde da Mulher
6.
Diagn. tratamento ; 21(3): 148-149, jul.-set. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1385

RESUMO

Introdução: Muitas pessoas com diabetes tipo 2 estão com sobrepeso e a obesidade piora anormalidades metabólicas associadas com o diabetes. Objetivo: Avaliar a efetividade da mudança no estilo de vida e no comportamento para perda de peso em adultos com diabetes do tipo 2. Métodos: Métodos de busca: Os estudos foram obtidos de buscas computadorizadas em várias bases de dados eletrônicas e complementadas por busca manual em jornais selecionados e consulta a especialistas em obesidade. Critérios de seleção: Estudos publicados e não publicados foram incluídos se eles fossem ensaios clínicos randomizados, em qualquer idioma e que avaliaram estratégias para perda ou controle de peso usando uma ou mais intervenções dietéticas, de atividade física, ou intervenções comportamentais, com seguimento de pelo menos 12 meses. Coleta e análise dos dados: Os efeitos foram combinados utilizando um modelo de efeito randômico. Resultados principais: Foram incluídos 22 estudos sobre intervenções para perda de peso, totalizando 4.659 participantes e com seguimento de um a cinco anos. A perda de peso encontrada com qualquer intervenção (dietética, comportamental ou de atividade física), quando comparada com o tratamento usual em 585 pessoas, foi de 1,7 kg (intervalo de confiança [IC] 95% 0.3 a 3.2), ou 3,1% do peso basal em 517  pessoas. Outras comparações importantes demonstraram resultados sem diferença estatística significante: entre 126 pessoas do grupo atividade física e intervenções comportamentais, aqueles que também receberam dieta muito hipocalórica perderam 3 kg (IC 95% -0.5 a 6.4), ou 1,6% do peso basal, a mais do que aquelas que receberam dieta hipocalórica. Entre as 53 pessoas recebendo intervenções dietéticas e comportamentais idênticas, aquelas que fizeram atividade física mais intensa perderam 3,9 kg (IC 95% -1.9 to 9.7), ou 3,6% do peso basal, a mais do que aqueles que não receberam intervenções com atividade física. Os grupos comparados frequentemente atingiram perda de peso significativa (até  10  quilos), minimizando as diferenças entre os grupos. Mudanças na hemoglobina glicada geralmente corresponderam a modificações no peso e não foram significativas quando diferenças entre os grupos foram avaliadas. Não foram encontrados dados sobre qualidade de vida e mortalidade. Conclusões dos autores: Estratégias para perda de peso usando intervenções dietéticas, comportamentais ou atividade física produziram pequena melhora no peso quando comparadas com o grupo controle, que também apresentou perda de peso. No entanto, a observação de grupos de intervenção dos estudos incluídos revelou que intervenções múltiplas, incluindo dietas muito hipocalóricas e hipocalóricas, parecem ser promissoras para a perda de peso em adultos com diabetes tipo 2. O resumo desta revisão está disponível em: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD004095.pub2/abstract


Assuntos
Farmacologia , Redução de Peso , Diabetes Mellitus Tipo 2
7.
Diagn. tratamento ; 21(2): 93-94, jun. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-784411

RESUMO

Introdução: Os profissionais de saúde podem sofrer de estresse ocupacional como resultado de falta de habilidades, pouco suporte social no trabalho e fatores organizacionais. Isso pode levar a problemas psicossomáticos, síndrome burnout, exaustão e piora da qualidade de vida e do serviço prestado.Objetivos: Avaliar a efetividade de intervenções dirigidas ao ambiente de trabalho ou ao profissional comparadas a nenhuma intervenção ou a intervenções alternativas para prevenir o estresse ocupacional de profissionais de saúde.Métodos: Métodos de busca: Pesquisamos as seguintes bases de dados: Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), MEDLINE, EMBASE, PsycINFO, CINAHL, NIOSHTIC-2 e Web of Science até novembro de 2013.Critério de seleção: Foram selecionados ensaios clínicos randomizados (ECRs) que avaliaram intervenções para prevenção de estresse psicológico em profissionais da saúde. Para avaliar as intervenções organizacionais, estudos de série interrompida (ITSs) e ensaios clínicos tipo antes e depois (CBA) também preencheram nossos critérios de elegibilidade. Coleta dos dados e análises: Dois autores avaliaram de forma independente a qualidade dos estudos e extraíram os dados. Para os estudos que usaram diferentes escalas para medir o estresse ou o burnout, calculamos a diferença média padronizada (DMP), pois os autores dos estudos utilizaram diferentes escalas para medir esses desfechos. Combinamos os estudos similares em metanálises e usamos o GRADE para avaliar a qualidade da evidência. Principais resultados: Nesta atualização, adicionamos 39 novos estudos, resultando em 58 estudos (54 ECRs e quatro CBA) com 7.188 participantes. Classificamos as intervenções em: treinamento cognitivo-comportamental (CBT; n  =  14), relaxamento físico e mental (n = 21), treinamento cognitivo-comportamental e relaxamento combinados (n = 6) e intervenções organizacionais (n = 20). O seguimento foi menor que um mês em 24 estudos, um a seis meses em 22 estudos e mais de seis meses em 12 estudos. Classificamos os desfechos em estresse, ansiedade ou saúde geral. Havia evidência de baixa qualidade de que o CBT combinado ou não com relaxamento não era mais efetivo do que nenhuma intervenção em reduzir o estresse no período de seguimento de um mês de seis estudos (DMP -0,27; intervalo de confiança de 95%, CI, -0,66 a 0,13; 332 participantes). Porém,  no período de seguimento de um a seis meses, em sete estudos (DMP -0,38, 95% CI -0,59 a -0,16; 549 participantes, 13% de redução de risco relativo), e para um seguimento maior que seis meses, em dois estudos (DMP -1,04, 95% CI -1,37 a -0,70; 157 participantes), o CBT com ou sem relaxamento reduziu mais o estresse do que nenhuma intervenção.Em três estudos, as intervenções CBT não levaram a efeito consideravelmente maior quando comparadas com alguma intervenção alternativa. Em quatro estudos com seguimento de um mês, o relaxamento físico (por exemplo massagem) foi mais efetivo em reduzir o estresse do que nenhuma intervenção (DMP -0,048, 95% CI -0,89 a -0,08; 97 participantes) e também em seis estudos com seguimento de um a seis meses (DMP -0,47; 95% CI -0,70 a -0,24; 316 participantes). Dois estudos não encontraram diferença considerável do estresse entre as interven-ções massagem e intervalos extras.Em seis estudos com seguimento entre um e seis meses, o relaxamento mental (por exemplo, meditação) levou a níveis de estresse similares aos de nenhuma intervenção (DMP -0,50,95% CI -1,15 a 0,15; 205 participantes), mas em um estudo, de seguimento maior que seis meses, o relaxamento levou a menos estresse. Um estudo mostrou que o relaxamento mentalreduz de forma mais efetiva o estresse do que ir a um curso de análise teórica e outro estudo mostrou que esse tipo de relaxamento é mais efetivo do que apenas relaxar em uma cadeira. As intervenções organizacionais consistem em: mudanças nas condições de trabalho, suporte organizacional, mudança no cuidado, melhora das habilidades de comunicação e mudanças nos horários de trabalho. Mudar os horários de trabalho (de contínuo para intervalos aos finais de semana, e de escalas de duas semanas e não de quatro) reduz o estresse com DMP -0,55 (95% CI -0,84 a -0,25; dois estudos, 180 participantes). Porém, as outras intervenções organizacionais não foram mais efetivas do que intervenções alternativas ou nenhuma intervenção.Todas as evidências, menos uma, foram graduadas como de baixa qualidade. Para o CBT, isso foi devido à possibilidade de viés de publicação, e para as outras comparações, pela falta de precisão e risco de viés. Apenas na comparação de relaxamento com nenhuma intervenção é que a evidência encontrada foi de média qualidade. Conclusões dos autores: Há evidência de baixa qualidade que a CBT e o relaxamento físico e mental reduzem o estresse mais do que nenhuma intervenção, porém são equivalentes a intervenções alternativas. Também há evidência de baixaqualidade de que mudar os horários de trabalho pode diminuir o estresse. Outras intervenções organizacionais não tiveram efeito nos níveis de estresse. Precisamos de mais ECRs com pelo menos 120 participantes comparando a intervenção com uma intervenção placebo. As intervenções voltadas para as organizações precisam focar na redução de estresso-res específicos.


Assuntos
Pessoal de Saúde , Prevenção de Doenças , Estresse Ocupacional
8.
Diagn. tratamento ; 21(2): 95-96, jun. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-784412

RESUMO

Introdução: Existem evidências de que, se pudessem escolher, mais da metade das pessoas prefereriam receber cuidados e morrer em casa. No entanto, apesar dos esforços e políticas em saúde, em muitos países, apenas um terço ou menos das mortes acontecem em casa. Objetivos: 1. Quantificar o efeito dos cuidados paliativos domiciliares para adultos com doenças avançadas e seus familiares cuidadores, quanto à probabilidade do paciente morrer em casa; 2. Avaliar a efetividade clínica dos cuidados paliativos domiciliares sobre outros desfechos relacionados aos pacientes e seus cuidadores, como controle de sintomas, qualidade de vida, satisfação com o cuidado e angústia do cuidador; 3. Comparar os custos e uso de recursos associados a esse tipo de cuidado; 4. Avaliar criticamente e resumir as evidências existentes sobre custo-efetividade. Métodos: Métodos de busca: Nós pesquisamos 12 bases de dados eletrônicas até novembro de 2012. Além disso, verificamos as referências de todos os estudos incluídos, de 49 revisões sistemáticas relevantes, quatro livros-texto importantes e re-sumos de congressos recentes. Entramos em contato com 17 especialistas e pesquisadores para obter dados não publicados. Critério de seleção: Nós incluímos ensaios clínicos randomizados, ensaios clínicos controlados, estudos controlados antes e depois e estudos de série interrompida que avaliaram o impacto dos cuidados paliativos domiciliares em desfechos para adultos com doenças avançadas ou seus familiares cuidadores, ou para ambos. Coleta dos dados e análises: Um autor avaliou os títulos e resumos identificados. Dois autores avaliaram, de forma independente, os estudos potencialmente relevantes e sua qualidade metodológica e extraíram os dados. Nós realizamos metanálises quando isso foi apropriado e calculamos o número necessário para tratar para obter um benefício (NNTB) para o desfecho primário morte em casa. Principais resultados: Nós identificamos 23 estudos (16 ensaios clínicos randomizados, sendo seis de alta qualidade metodológica), incluindo 37.561 participantes e 4.042 familiares cuidadores, em sua maioria com câncer avançado, mas também com insuficiência cardíaca congestiva, doença pulmonar obstrutiva crônica, HIV/AIDS e esclerose múltipla, entre outras doenças. A metanálise mostrou maior probabilidade de morrer em casa (razão de chances, OR, de 2,21, com intervalo de confiança de 95%, 95% CI, de 1,31 a 3,71; Z = 2,98, valor de P = 0,003; chi2 = 20,57, 6 graus de liberdade, df = 6, P = 0,002; I2 = 71%; NNTB = 5, 95% CI 3 a 14 (sete estudos com 1.222 participantes, três de alta qualidade) entre as pessoas que recebem cuidados paliativos em casa, comparadas com as que não recebem. Além disso, uma síntese narrativa mostrou evidência de um pequeno, porém significativo, efeito be-néfico dos cuidados paliativos domiciliares comparado com cuidado usual na redução dos sintomas para os pacientes (três estudos, dois de alta qualidade e um ensaio controlado antes e depois com 2.107 participantes), mas nenhum efeito no luto do familiar cuidador (três ensaios clínicos randomizados, sendo dois de alta qualidade e um ensaio controlado an-tes e depois com 2.113 familiares). As evidências com relação a custo-efetividade (seis estudos) foram inconclusivas. Conclusões dos autores: O resultado fornece evidência clara e confiável de que os cuidados paliativos domiciliares melhoram a probabilidade de morrer em casa e reduzem os sintomas dos pacientes, especialmente daqueles com câncer, sem modificar o luto dos cuidadores. Isso justifica o fornecimento dos cuidados paliativos domiciliares para pacientes que desejam morrer em casa. Precisamos de mais estudos para avaliar custo-efetividade, principalmente para pessoas com doenças não malignas. Novos estudos também precisam analisar o local onde ocorre a morte e os desfechos apropriados que sejam sensíveis e específicos para essa população e também comparar diferentes modelos de cuidados paliativos domiciliares com um número maior de participantes.Essa questão diz respeito à Diretiva de Vontade Antecipada, regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina em sua portaria 1995/2012. 1 Para auxiliar na resposta e oferecer subsídios de orientação, a equipe de saúde necessita de estudos como esse, que orientem a escolha do local onde se possa fornecer os cuidados que possibilitem o conforto e uma morte digna a uma pessoa portadora de uma doença avançada, sempre em função das suas necessidades, pois todos sabemos o quão impessoal, frio e desagradável pode ser o ambiente hospitalar, além dos riscos inerentes a ele, como infecções e até mesmo a realização de procedimentos desnecessários. Os quatro objetivos elencados pelos autores parecem-me fundamentais. Resumindo, consegue-se, por meio de um serviço de cuidado paliativo domiciliar, oferecer controle de sintomas, evitar procedimentos desagradáveis, diminuir o estresse do cuidador, com relação custo/benefício vantajosa? Parece claro que sim. Um serviço bem estruturado de cui-dados paliativos domiciliar aumenta a chance de o óbito ocorrer com o paciente sofrendo sintomas menos desagradáveis. Decepcionante que não tenha sido demonstrada diminuição do estresse do cuidador ou uma relação favorável quanto ao custo/benefício. Entretanto, cabe lembrar que as doenças avaliadas no estudo foram principalmente câncer e, em menor im-portância, a insuficiência cardíaca e a doença pulmonar obstrutiva crônica. As doenças degenerativas do sistema nervoso central, como a doença de Alzheimer e Parkinson, as sequelas de acidente vascular encefálico, que são doenças responsáveis pelo falecimento de uma parcela significativa dessa população, não estiveram presentes nesse estudo, o que, na minha opinião, pode ser um viés significativo, pois as características peculiares e inerentes a essas condições clínicas podem implicar em resultados diferentes do obtido.Concluindo, diante da possibilidade de se contar com um serviço domiciliar de cuidados paliativos bem estruturado, parece viável oferecer essa possibilidade a um paciente portador de doença avançada, desde que seja esse seu desejo.


Assuntos
Cuidados Paliativos , Efetividade , Cuidadores , Análise Custo-Benefício
9.
Diagn. tratamento ; 21(1)mar. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-778679

RESUMO

Introdução: A fibromialgia é uma condição crônica clinicamente bem definida e com etiologia biopsicossocial. É caracterizada por dor músculo-esquelética crônica generalizada, alterações de sono, disfunção cognitiva e fadiga. Os pacientes frequentemente relatam piora importante da qualidade de vida. Uma vez que não há nenhum tratamento específico que altera a patogênese da fibromialgia, a terapia medicamentosa concentra-se na redução da dor e na melhora de outros sintomas associados. Objetivos: Avaliar os benefícios e malefícios dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) no tratamento da fibromialgia. Métodos: Métodos de busca: Esta foi uma revisão sistemática que realizou busca nas bases Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), MEDLINE e EMBASE, além de busca nas listas de referência dos artigos revisados. Critérios de seleção: Foram selecionados todos os ensaios randomizados duplo-cegos avaliando um ISRS (citalopram, fluoxetina, escitalopram, fluvoxamina, paroxetina e sertralina) no tratamento de sintomas da fibromialgia em adultos. Extração e análises de dados: três autores extraíram os dados de todos os estudos incluídos e avaliaram o risco de viés. As divergências entre eles foram resolvidas por discussão. Principais resultados: A qualidade da evidência encontrada foi muito baixa para cada desfecho devido ao risco de viés associado à imprecisão (estudos com poucos participantes). Foram incluídos sete estudos clínicos randomizados(383 participantes): dois com citalopram, três com fluoxetina e dois com paroxetina, com duração média de oito semanas (4-16 semanas)...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Fibromialgia , Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina
10.
Diagn. tratamento ; 21(1)mar. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-778680

RESUMO

Introdução: As úlceras de pressão, também conhecidas como úlceras de decúbito, são áreas de lesão da pele e/ou do tecido subjacente. Os curativos são amplamente utilizados no tratamento de úlceras de pressão e há muitas opções disponíveis, incluindo curativos de alginato. Objetivos: Avaliar os efeitos dos curativos de alginato para o tratamento de úlceras de pressão em qualquer ambiente de cuidados em saúde. Métodos: Métodos de busca: Esta foi uma revisão sistemática que realizou busca nas bases Cochrane Wounds Group Specialised Register, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), MEDLINE, EMBASE, EBSCO e CINAHL (até abril de 2015). Critérios de seleção: Foram incluídos ensaios clínicos randomizados (ECRs) publicado ou não, comparando os efeitos decurativos com alginato com outros tipos de curativo ou nenhum curativo no tratamento de úlceras de pressão (estágio II ou acima). Coleta e análises de dados: Dois autores extraíram os dados de todos os estudos incluídos e avaliaram o risco de viés independentemente. Principais resultados: Foram incluídos seis estudos (336 participantes) que compararam curativos de alginato com seis outras intervenções, incluindo curativos hidrocoloides, curativos de prata com alginato e terapia com calor radiante. Cada uma das seis comparações incluiu apenas um estudo e estes tinham números de participantes limitados e tempos de seguimento curtos. Todas as evidências foram consideradas de baixa ou muito baixa qualidade. Não houve evidência de diferenças entre o curativo de alginato e outros tratamentos emtermos de cura completa da ferida ou eventos adversos. Conclusões dos autores: Os efeitos de curativos de alginato em comparação com tratamentos alternativos não são claros...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Bandagens , Úlcera por Pressão
11.
Diagn. tratamento ; 20(4)dez. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-764946

RESUMO

O risco para resultados adversos cardiovascularesaumenta na presença de infeccções semelhantes àinfluenza (influenza-like), e a vacinação contra a gripe poderiamelhorar estes desfechos cardiovasculares.Objetivos: Avaliar os potenciais benefícios da vacinaçãopara a prevenção primária e secundária da doença cardiovascular.Esta é uma atualização da revisão sistemática Cochranepublicada em 2008...


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Doenças Cardiovasculares , Prevenção de Doenças , Influenza Humana , Vacinas
12.
Diagn. tratamento ; 20(4): 163-164, dez. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-764945

RESUMO

Introdução: Os corticosteroides são frequentemente utilizados no tratamento da paralisia facial idiopática (paralisia de Bell), mas a eficácia de um tratamento adicional com um agente antiviral é incerta. Caso graves de paralisia de Bell podem se associar a significativa morbidade. Objetivos: Avaliar os efeitos de tratamentos antivirais, iso¬ladamente ou em combinação, com qualquer outra terapia para paralisia de Bell. Métodos: Método de busca: Foram pesquisadas as bases de dados Cochrane Neuromuscular Disease Group Specialized Register, CENTRAL, MEDLINE, EMBASE, LILACS, DARE, NHS EED e HTA. Também foram revisadas as bibliografias dos estudos identificados e contatados os autores dos estudos e especialistas conhecidos na área, e companhias farmacêuticas para identifi¬car dados publicados adicionais ou inéditos. Foram pesquisados registros de ensaios clínicos para estudos em andamento. Critérios de seleção: Foram incluídos ensaios clínicos ran¬domizados ou ensaios clínicos quasi-randomizados de medi¬camentos antivirais com e sem corticoide comparados com terapias de controle para o tratamento da paralisia de Bell. Coleta dos dados e análises: Dois autores avaliaram independentemente os ensaios quanto à relevância, legibilidade, e risco de viés, utilizando procedimentos padrão da Colaboração Cochrane. Principais resultados: Onze ensaios, incluindo 2.883 participantes, foram incluídos. Não foi encontrado ne¬nhum benefício significativo da adição de antivirais ao tratamento com corticoide quando comparado com o corticoide isolado em pessoas com paralisia de Bell (ris¬co relativo, RR = 0,69; intervalo de confiança de 95%, IC 95% = 0,47-1,02; n = 1.715). Taxa de recuperação incompleta ? Para as pessoas com paralisia de Bell grave (escores de House-Brackmann de 5 e 6 ou o equivalente em outras es¬calas), houve redução na taxa de recuperação incompleta em seis meses quando se utilizaram antivirais além de cor¬ticoides (RR = 0,64; IC 95% = 0,41-0,99; n = 478). Antiviral associado ao corticoide foi superior ao placebo (RR = 0,56; IC 95% = 0,41-0,76, n = 658). Antiviral isolado foi inferior ao corticoide isolado (RR = 2,09; IC 95% = 1,36-3,20; n = 1.169). Antiviral isolado foi semelhante ao placebo (RR = 1,10; IC 95% = 0,87-1,40; n = 658). Taxa de sequelas motoras e lacrimejamento Antiviral associado ao corticoide não foi superior ao cor¬ticoide isolado no longo prazo (RR = 0,73, 95%; IC 95% = 0,54-0,99; n = 869; 3 estudos).


Assuntos
Vacinas , Prevenção de Doenças , Influenza Humana
13.
Diagn. tratamento ; 20(1)mar. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-737263

RESUMO

Introdução: Doenças cardiovasculares (DCV) são as cau¬sas mais frequentes de morte em pessoas com estágios ini¬ciais da doença renal crônica (DRC), na qual o risco absoluto de eventos cardiovasculares é semelhante ao de pessoas apre¬sentando doença da artéria coronária. Objetivo: Avaliar os benefícios (por exemplo, reduções na mortalidade geral e cardiovascular, grandes eventos cardio¬vasculares, e progressão lenta da DRC para estágio terminal (DRCT)) e possíveis danos (disfunção muscular e hepática, per¬da de pacientes e câncer) das estatinas em comparação com o placebo, nenhum tratamento, tratamento padrão ou outra esta¬tina em adultos com DRC que não estavam em diálise. Métodos: Estratégia de busca: Foi realizada busca no Cochrane Renal Group?s Register até 5 de junho de 2012. Critérios de seleção: Ensaios clínicos randomizados (ECR) e quasi-randomizados que compararam os efeitos das estatinas com o placebo, nenhum tratamento, tratamento padrão ou outras estatinas, na mortalidade, eventos cardiovasculares, função renal, toxicidade e níveis de lipídios em adultos com DRC sem diálise foram incluídos. Extração e análise dos dados: Dois ou mais autores in-dependentes extraíram os dados e avaliaram o risco de viés dos estudos. Efeitos do tratamento foram expressos pela di¬ferença de média (DM) para desfechos contínuos (lipídios, creatinina e proteinúria) e risco relativo (RR) para desfechos dicotômicos (grandes eventos cardiovasculares, mortalida¬de geral, mortalidade cardiovascular, infarto do miocárdio (IM) fatal ou não fatal, acidente vascular cerebral fatal ou não fatal, DRCT, elevação de enzimas hepáticas, rabdomióli¬se, taxas de câncer e de abandono do estudo) com intervalos de confiança (IC) de 95%. Principais resultados: Foram incluídos 50 estudos (45.285 participantes): 47 estudos (39.820 participantes) comparan¬do as estatinas com placebo ou nenhum tratamento e três estudos (5.547 participantes) comparando dois regimes di¬ferentes de estatinas em adultos com DRC sem tratamento em diálise. Foi possível realizar metanálise em 38 estudos (37.274 participantes). O risco de viés nos estudos incluídos foi alto. Sete estudos comparando as estatinas com placebo ou nenhum tratamento tiveram o menor risco de viés global e foram conduzidos de acordo com os protocolos publicados, os desfechos foram julgados por um comitê, os desfechos es¬pecificados foram relatados e as análises foram realizadas uti¬lizando o método de intenção de tratar. Em 32 (68%) estudos controlados com placebo ou nenhum tratamento, os efeitos adversos foram relatados, e sistematicamente avaliados em 16 estudos (34%). Comparado com o placebo, a terapia com esta¬tina consistentemente preveniu grandes eventos cardiovascu¬lares (13 estudos, 36.033 participantes; RR = 0,72, IC 95% = 0,66 a 0,79), mortalidade global (10 estudos, 28.276 participantes; RR = 0,79, IC 95% = 0,69 a 0,91), morte cardiovascular (7 es¬tudos, 19.059 participantes; RR = 0,77, IC 95% = 0,69 a 0,87) e IM (8 estudos, 9.018 participantes; RR = 0,55, IC 95% = 0,42 a 0,72). As estatinas tiveram efeitos incertos no AVC (5 estudos, 8.658 participantes; RR = 0,62, IC 95% = 0,35 a 1,12). Potenciais danos da terapia com estatina foram limitados pela falta de relatos adequados dos dados e eram incertos nas análises que tinham poucos eventos: creatinoquinase (CPK) elevada (7 estudos, 4514 participantes; RR = 0,84, IC 95% = 0,20 a 3,48), função hepática alterada (7 estudos, RR = 0,76, IC 95% = 0,39 a 1,50), abandono do estudo devido a eventos adversos (13 es¬tudos, 4.219 participantes; RR = 1,16, IC 95% = 0,84 a 1,60) e câncer (2 estudos, 5581 participantes; RR = 1,03, IC 95% = 0,82 a 130). As estatinas tiveram efeitos incertos na progressão da DRC. Dados sobre efeitos relativos da redução intensiva de co-lesterol em pessoas em estágios iniciais da doença renal foram escassos. As estatinas reduziram claramente os riscos de mor¬te, eventos cardiovasculares maiores e infarto do miocárdio em pessoas com DRC que não tinham doença cardiovascular prévia (prevenção primária). Conclusões dos autores: As estatinas consistentemente reduziram o risco de morte e eventos cardiovasculares maio¬res em 20% das pessoas com DRC sem necessidade de diá¬lise. Os efeitos das estatinas sobre o acidente vascular cere¬bral e a função renal foram considerados incertos e os efeitos adversos do tratamento ainda não são completamente co¬nhecidos. As estatinas têm papel importante na prevenção primária de eventos cardiovasculares e na mortalidade em pessoas com DRC


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Diálise , Insuficiência Renal Crônica
14.
Diagn. tratamento ; 20(1)mar. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-737264

RESUMO

Introdução: A recuperação precoce é um fator impor¬tante para pessoas submetidas a cirurgias plásticas na face. No entanto, os processos inflamatórios, que são uma conse¬quência normal de qualquer cirurgia, frequentemente cau¬sam complicações indesejáveis como edema e equimoses. Edemas e equimoses graves atrasam a recuperação comple¬ta dos pacientes e podem deixá-los insatisfeitos com a ci¬rurgia. Os corticoides têm sido usados no período periope¬ratório para evitar o edema e as equimoses após a cirurgia plástica facial.


Assuntos
Corticosteroides , Cirurgia Plástica
17.
São Paulo; Centro Cochrane do Brasil; 2013. 38 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1024059

RESUMO

Contexto: A dor lombar é um dos mais frequentes e importantes problemas que afetam a população mundial e seu tratamento ainda é controverso. A ozonioterapia tem surgido como um método de tratamento, mas ainda persistem questões quanto a sua efetividade e segurança. Objetivos: Determinar a efetividade e segurança da ozonioterapia no tratamento da lombalgia inespecífica e da lombociatalgia. Métodos: Revisão sistemática, segundo a metodologia da Colaboração Cochrane. Foram incluídos apenas ensaios clínicos randomizados que testaram a ozonioterapia isolada ou associada comparada a placebo ou outra opção de tratamento ativo. Resultados principais: Foram incluídos oito ensaios clínicos randomizados. Há uma grande heterogeneidade entre os estudos no critério de inclusão de participantes, tipo de intervenção realizada, controle e mensuração de desfecho, o que dificultou a realização de metanálise. Não foi observada efetividade da ozonioterapia no tratamento de lombalgia inespecífica (dois estudos). Dois estudos observaram melhores resultados com a ozonioterapia em médio e longo prazo, comparado a placebo ou a anti-inflamatório, para o tratamento de lombociatalgia aguda. Três estudos verificaram maior efetividade da ozonioterapia em longo prazo se comparado à injeção de esteroides no tratamento da lombociatalgia crônica, secundária a hérnia de disco. Um estudo verificou maior efetividade em longo prazo da ozonioterapia se comparado a radiofrequência pulsada, e outro estudo também verificou superioridade da injeção intradiscal de ozônio associado a colagenase se comparada a cirurgia de discectomia. Conclusões: Existe evidência de superioridade em longo prazo da ozonioterapia se comparada à injeção de esteroides, radiofrequência e cirurgia aberta. São necessários mais estudos com metodologia adequada e comparação da ozonioterapia a procedimentos placebos, assim como estudos comparando as diversas doses e meios de aplicação de ozônio.


Assuntos
Humanos , Ozônio/uso terapêutico , Dor Lombar/terapia , Ozônio/administração & dosagem , Anti-Inflamatórios não Esteroides , Deslocamento do Disco Intervertebral , Anti-Inflamatórios
18.
São Paulo; Centro Cochrane do Brasil; 2013. 40 p.
Não convencional em Português | LILACS | ID: biblio-1024062

RESUMO

Contexto: As úlceras crônicas de membros inferiores representam um problema de saúde pública e um desafio para controle e tratamento. Os principais tipos de úlcera são as venosas, isquêmicas, de pressão e diabetes. Objetivos: Determinar a efetividade e segurança da ozonioterapia no tratamento da úlcera crônica de membros inferiores Métodos: Revisão sistemática, segundo a metodologia da Colaboração Cochrane. Foram incluídos apenas ensaios clínicos randomizados que testaram a ozonioterapia isolada ou associada comparada a placebo ou outra opção de tratamento ativo. Resultados principais: A busca de literatura localizou 67 referencia, e destas apenas três estudos preencheram os critérios de inclusão, um de ozonioterapia em úlcera isquêmica e dois para úlceras diabéticas. Os estudos eram heterogêneos no modo de aplicação da terapia com ozônio, numero de sessões, duração do tratamento, e descrição de desfechos, impossibilitando a realização de metanálises. Conclusões: Existem evidências de baixa qualidade metodológica que o tratamento com ozônio pode ser efetivo e seguro no tratamento de úlceras crônicas de MMII relacionadas à diabetes e a insuficiência arterial periférica. Não foram localizadas evidências sobre a efetividade da ozonioterapia no tratamento de úlceras venosas.


Assuntos
Humanos , Ozônio/uso terapêutico , Úlcera Cutânea/terapia , Extremidade Inferior/lesões , Pé Diabético/terapia , Úlcera da Perna/terapia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
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