RESUMO
O autor, utilizando sua experiência como Médico de Aviaçao e Psiquiatra, discute os fatores envolvidos em uma psicoterapia quando aplicada pelo Médico de Aviaçao em aeronavegantes da sua própria Unidade. Partindo do conceito psicanalítico de transferência, da dinâmica relacionada à avaliaçao militar e do relato de um caso clínico, expoe os limites dos tipos de técnicas psicoterapêuticas individuais realizadas nesta situaçao, avaliando suas indicaçoes e alertando para os possíveis riscos que podem surgir como consequência das mesmas.
Assuntos
Humanos , Psicoterapia/organização & administração , Astronautas/psicologia , Medicina Aeroespacial/organização & administração , Teoria PsicanalíticaRESUMO
Os autores realizaram um estudo exploratório com os dados do registro de hospitalizaçöes por alcoolismo no Hospital de Aeronáutica de Canoas (HACO), no período de 01 de janeiro de 1979 a 31 de maio de 1987. Encontraram uma prevalência de 2,21% do total de hospitalizaçöes no referido período. Na clínica psiquiátrica, a prevalência foi de 31,79%. Quanto às formas clínicas, segundo o critério diagnóstico da CID-9ª Rev, encontraram 84,23% de síndrome de dependência ao álcool, 8,30% de psicoses alcoólicas e 7,47% de abuso de álcool sem dependência. A ocorrência das hospitalizaçöes, de acordo com o vínculo dos pacientes com a Instituiçäo, foi de 42,3% de militares da ativa, 37,7% de militares inativos e 20,0% de civis. O tempo de hospitalizaçäo, para o tratamento das psicoses alcoólicas, na sua maioria foi de 11 a 15 dias, enquanto que, para a síndrome de dependência ao álcool, foi de 06 a 10 dias e de 01 a 05 dias para abuso de álcool sem dependência. Concluíram que, na Instituiçäo Militar em tela, ocorrem hospitalizaçöes por alcoolismo e que é recomendado se desenvolver um programa de prevençäo e tratamento da doença alcoolismo