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1.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-978843

RESUMO

RESUMO Problematiza-se neste artigo a incorporação da dimensão das masculinidades como fomentadora de estratégias de gestão na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) brasileira. A leitura aprofundada sobre as masculinidades percebidas em seu caráter interseccional pode aprimorar o contexto atual de revisão dessa política, principalmente quando características socioculturais marcantes brasileiras, como a desigualdade social e o racismo, estão diretamente associadas aos altos índices de agravos em saúde e mortalidade de homens negros, pobres e jovens em decorrência da violência urbana. Percebe-se que os discursos que colocam os homens como sujeitos que buscam os serviços de saúde apenas quando há agravamento dos sintomas são desprovidos de uma leitura que reconheça que os marcadores sociais da diferença, como classe social e raça, produzem iniquidades em saúde. A interseccionalidade permite uma visão do acesso aos serviços de saúde como dependente do território onde os homens circulam e dos meios (sociais, políticos) que influenciam o seu reconhecimento como sujeitos de direito. Tendo em vista que determinadas masculinidades são invisíveis no interior de políticas públicas de saúde, aprofunda-se a leitura acerca de masculinidade e saúde numa perspectiva pós-estruturalista, enquanto fomentadora de modos de pensar e fazer gestão em saúde do homem. Por fim, são descritos aspectos indispensáveis aos processos de revisão das diretrizes de políticas destinadas a essa população.


ABSTRACT The present article problematizes the incorporation of masculinities as a dimension to propel management strategies within the Brazilian National Policy of Comprehensive Men's Health Care (PNAISH). A close reading of masculinities as perceived through their intersectional character may contribute to improving the present context of review of this policy, especially considering that sociocultural characteristics that are essentially Brazilian, such as social inequality and racism, are directly associated with the high morbidity and mortality rates affecting black, young, and poor men as a result of urban violence. It becomes clear that the discourses that view men as subjects that seek health care services only in the presence of worsening symptoms do not recognize the role of social markers of difference, such as social class and race, in producing health inequities. Intersectionality provides a view of health care access as dependent on the territory where men move and on the (social, political) means that influence the recognition of men as rightful subjects. Given that certain masculinities are invisible within the arena of public health care policies, a deeper reading regarding masculinity and health is proposed from a post-structuralist perspective, as a means of thinking and doing men's health. Finally, the article also describes aspects that are essential for the review of the guidelines and policies aimed at this population.


RESUMEN En el presente artículo se plantea la incorporación de la dimensión de la masculinidad para impulsar las estrategias de gestión en la Política Nacional de Atención Integral a la Salud del Hombre (PNAISH) en Brasil. Una lectura detallada de la masculinidad entendida a la luz de su carácter interseccional puede mejorar el contexto actual de revisión de esa política, principalmente al considerar que algunas características socioculturales distintivas del país, como la desigualdad social y el racismo, guardan una relación directa con las altas tasas de morbilidad y mortalidad de los hombres negros, pobres y jóvenes como consecuencia de la violencia urbana. Se observa que el discurso en el cual se considera que los hombres acuden a los servicios de atención de salud solamente cuando se agravan los síntomas carece de información conducente a reconocer que los marcadores sociales de diferencia, como la clase social y la raza, producen inequidades en salud. La interseccionalidad permite tener una visión del acceso a los servicios de salud como algo dependiente del territorio donde circulan los hombres y de los medios (sociales y políticos) que influyen en su reconocimiento como sujetos de derecho. Dado que en determinados casos la masculinidad es invisible dentro del campo de las políticas públicas de salud, se propone una lectura más detallada sobre la masculinidad y la salud en el marco de una perspectiva posestructuralista, que fomente diversas maneras de pensar en la salud del hombre y de realizar la gestión correspondiente. Por último, se describen algunos aspectos indispensables para los procesos de revisión de las directrices de políticas destinadas a esa población.


Assuntos
Saúde do Homem , Masculinidade , Identidade de Gênero , Política de Saúde , Brasil
2.
Distúrb. comun ; 28(3): 462-472, set. 2016. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-880020

RESUMO

:A violência é um indicador negativo para o desenvolvimento socioeconômico, físico e psicossocial, tornando-se um problema de saúde pública. Os fonoaudiólogos deparam-se inúmeras vezes com crianças vítimas de violência. Embora isso ocorra, há uma escassez de pesquisas na área que relacionem a violência com os distúrbios de comunicação. Objetivo: investigar, juntamente aos profissionais que atuam com crianças vítimas de violência (abuso sexual, violência física, violência intrafamiliar, violência psicológica), quais os sinais de alteração relativos à comunicação. Método: Participaram 107 profissionais, alunos de um curso de capacitação para situações de violência. Eles responderam a um questionário semiestruturado, com variáveis sobre o tipo de violência a que a criança foi submetida, características da vítima, tipo de alteração de comunicação e comportamental. Os dados foram analisados estatisticamente. Resultados: Pode-se observar nas análises que 92% dos profissionais observaram sinais de alterações de comunicação nas crianças violentadas, dentre eles: mutismo, gagueira, voz muito fraca, fala ininteligível e trocas na fala. Não foi encontrada associação entre a área de atuação do profissional e o encaminhamento para a fonoaudiologia. Quanto ao encaminhamento no caso de alguma alteração na comunicação e a existência do serviço no local de trabalho do profissional, ocorreu associação estatisticamente significativa. Conclusão: Ocorrem diferentes alterações nas questões comunicativas em crianças violentadas. Outros estudos relacionando a evolução do tratamento fonoaudiológico e a manutenção ou eliminação dos episódios de violência, e a investigação de outras alterações neuropsicológicas e comportamentais envolvidas são necessários.


Violence in all its forms is a negative indicator for socioeconomic, physical and psychosocial development, becoming a public health problem. Speech pathologists in their daily practice face numerous children who are subjected to conditions of violence. There is a dearth of research on the area of speech that links violence to communication disorders. Objective: Investigate with whom works with children in situations of violence (sexual abuse, physical abuse, domestic violence, psychological violence and abuse), which are the change signals in communication. Methods: 107 professionals from law, health and education across the country participated in a training course for situations of violence. Those have been asked to fill out a semi-structured form with variables about the kind of violence to which the child was submitted, victim characteristics, type of change in communication and behavioral. The data was analyzed statistically. Results: It can be observed in the analysis that 92% of professionals have observed signs of change in communication, among them: mutism, stuttering, voice very weak, slurred speech and changes in speech. No association was found between the area of the professional expertise and referral for speech therapy. As for routing in case of any change in the communication, and the existence of the service in the workplace association was statistically significant. Conclusion: changes occur in different communicative issues in children victims of violence. Other studies relating the improvement of the treatment and maintenance or elimination of violence episodes, and the investigation of other neuropsychological and behavioral changes involved are needed.


La violencia es un indicador negativo para el desarrollo socioeconómico, físico y psicosocial, convirtiéndose en un problema de salud pública. Los terapeutas del habla tratan a niños abusados en numerosas ocasiones. Hay una escasez de investigación en la zona que une la violencia con trastornos de la comunicación. Objetivo: Investigar, junto a los profesionales que trabajan con niños víctimas de la violencia (abuso sexual, abuso físico, la violencia doméstica, la violência psicológica), que las señales de cambio para la comunicación. Método: Participaron 107 profesionales, estudiantes de un curso para situaciones de violencia. Respondieron un cuestionario semi-estructurado con variables del tipo de violencia que el niño fue presentado, características de la víctima, tipo de cambio en la comunicación y comportamiento frecuentes. Los datos fueron analizados estadísticamente. Resultados: A partir del análisis se puede observar que 92% de los profesionales encontraron indicios de cambio en la comunicación, incluyendo: mutismo, tartamudeo, la voz muy débil, dificultad para hablar y cambios en el habla. No fue encontrado asociación entre el área de la experiencia profesional y remisión para la terapia del habla. Hubo una asociación estadísticamente significativa entre la remisión en caso de cambio en la comunicación y la existencia del servicio en el lugar de trabajo. Conclusión: En los niños violentados, los cambios se producen en diferentes cuestiones comunicativas. Son necesarios estudios relacionados con la mejora del tratamiento y el mantenimiento y eliminación de los episodios de violencia, así como la investigación de otros cambios neuropsicológico y de conducta.


Assuntos
Humanos , Criança , Maus-Tratos Infantis , Transtornos da Comunicação , Violência Doméstica , Delitos Sexuais
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