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1.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 12(3): 255-263, Dezembro/2020.
Artigo em Português | ECOS, LILACS | ID: biblio-1141354

RESUMO

Objetivo: Avaliar, com dados de mundo real, hospitalizações por influenza e potencialmente relacionadas à influenza e seus custos associados em uma autogestão do Sistema de Saúde Suplementar do Brasil. Métodos: Estudo retrospectivo na base de dados de uma autogestão, de setembro/2016 a agosto/2019, para avaliar o perfil de hospitalizações por três grupos de doença: influenza/pneumonia, outras doenças respiratórias e doenças cardiovasculares. Foram extraídos números absolutos de hospitalizações para cada grupo, assim como taxas de hospitalização, de re-hospitalização, custos totais e custo médio por paciente. Resultados: Foram registradas 1.047 hospitalizações por influenza/pneumonia, 148 por outras doenças respiratórias e 1.773 por doenças cardiovasculares. A maior taxa de hospitalização ocorreu para doenças cardiovasculares, seguida por influenza/pneumonia. Foram gastos R$ 54,5 milhões, R$ 32,4 milhões e R$ 4,1 milhões com hospitalizações relacionadas a doenças cardiovasculares, influenza/pneumonia e outras doenças respiratórias, respectivamente. O maior custo médio por hospitalização, por paciente, foi observado para influenza/pneumonia (R$ 30.952), seguido por doenças cardiovasculares (R$ 30.740) e outras doenças respiratórias (R$ 27.661). Houve um maior número de hospitalizações no grupo com 65 anos ou mais, assim como maiores custos, representando 81,6% a 92,0% do custo total de hospitalizações para todas as faixas etárias. Conclusões: Influenza e doenças potencialmente relacionadas a ela, que incluem doenças respiratórias e cardiovasculares, são responsáveis por impactos clínicos e econômicos relevantes, com maiores custos associados às faixas etárias mais altas. Intervenções para minimizar o impacto da influenza, como vacinação, são de extrema relevância para a redução dos custos associados e devem ser consideradas pelos gestores.


Objective: To evaluate, through real-world data, hospitalizations attributed to influenza or potentially attributed to influenza and their costs in a health insurance from the Brazilian Private Healthcare System. Methods: Retrospective study conducted between September 2016 and August 2019 in a health insurance database to assess the hospitalization profile for three disease groups: influenza/pneumonia, other respiratory diseases and cardiovascular diseases. Absolute numbers of hospitalizations for each group were extracted, as well as hospitalization rate, rehospitalization rate, total costs and average cost per patient. Results: There were 1,047 hospitalizations for influenza/ pneumonia, 148 for other respiratory diseases and 1,773 for cardiovascular diseases. Higher hospitalization rates occurred for cardiovascular disease, followed by influenza/pneumonia. R$ 54.5 million, R$ 32.4 million, and R$ 4.1 million were spent on hospitalizations attributed to cardiovascular disease, influenza/pneumonia and other respiratory diseases, respectively. The highest average cost per hospitalization, per patient, was observed for influenza/pneumonia (R$ 30,952), followed by cardiovascular disease (R$ 30,740) and other respiratory diseases (R$ 27,661). A higher number of hospitalizations at older ages was observed, as well as higher costs, representing 81.6% to 92.0% of the total hospitalization costs for all age groups. Conclusions: Influenza and diseases potentially attributed to influenza, including respiratory and cardiovascular diseases, are responsible for relevant clinical and economic impacts. Higher hospitalization costs were associated with older age groups. Interventions to minimize the impact of influenza such as vaccination are very relevant to promote a cost reduction and should be considered by health managers.


Assuntos
Doenças Respiratórias , Doenças Cardiovasculares , Custos e Análise de Custo , Saúde Suplementar , Influenza Humana , Hospitalização
2.
Rev. bras. alergia imunopatol ; 28(6): 284-291, nov.-dez. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-436228

RESUMO

Objetivo: A gp120 da superfície do HIV é extensivamente glicosilada e representa excelente alvo de ligação para a MBL. Este estudo teve por objetivo avaliar os níveis séricos de MBL e sua atividade funcional na transmissão materno-fetal do HIV correlacionando-os com as características clínico-laboratoriais da infecção. Métodos: Amostras de soro e plasma de 79 crianças HIV soropositivas e negativas, e suas mães soropositivas, foram coletadas. Os pacientes foram divididos em dois grupos: crianças HIV soropositivas (C+) e suas mães (MT) (n=18) e crianças HIV soronegativas (C-) e suas mães (MNT) (n=61). Os níveis séricos e atividade funcional da MBL foram verificados por ELISA, detectados por anticorpos monoclonais anti-MBL e pelo consumo de C4, respectivamente. Resultados: A avaliação laboratorial não verificou diferença estatisticamente significante dos níveis séricos e atividade funcional da MBL entre os grupos. Verificou-se correlação entre os níveis séricos e funcionais de MBL. A distribuição de carga viral não diferiu significativamente entre os grupos MNT, MT e C+. Os níveis séricos de MBL também não diferiram entre os pacientes que receberam terapia anti-retroviral, quando comparados aos que não foram tratados. Conclusão: Os dados obtidos mostraram ausência de correlação entre os níveis séricos de MBL, e sua atividade funcional, na transmissão materno-fetal do HIV.


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Adulto , HIV-1 , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Manose , Fosfatidilcolinas , Ligantes , Métodos
3.
São Paulo; s.n; 2005. [138] p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-415026

RESUMO

Avaliou-se a expressão do gene mbl2 em 79 crianças e suas mães HIV positivas com o objetivo de avaliar a sua influência na transmissão vertical. Os pacientes divididos em dois grupos: crianças HIV positivas e suas mães (n=18) e crianças HIV negativas e suas mães (n=61) foram avaliados pelo CH50 e AP50 (ensaios hemolíticos), dosagem e avaliação funcional da MBL, ativação da cascata terminal do complemento (ELISA) e o gene mbl2 (PCR). Os resultados não mostraram diferença significante entre os níveis séricos, atividade funcional e o gene da MBL entre os grupos, excluindo a sua influência sobre a transmissão materno-fetal do HIV. Apoio: FAPESP e DAAD / It was evaluated the mbl2 gene expression in 79 children and their HIV positive mothers with the aim to evaluate its influence on mother-to-child HIV. The patients were divided in two groups: HIV positive children and their mothers (n=18) and HIV negative children and their mothers (n=61) were evaluated by CH50 and AP50 (hemolytic assays); levels and functional MBL and terminal complement cascade (ELISA) and mbl2 gene (PCR). The results didn’t show significant difference amons serum levels, functional activities and MBL gene between the groups, excluding the influence in the mother-to child HIV transmission...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Proteínas do Sistema Complemento , Lectina de Ligação a Manose/deficiência , HIV-1 , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Lectina de Ligação a Manose/genética , Lectina de Ligação a Manose/imunologia
4.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 50(3): 314-319, jul.-set. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-384465

RESUMO

OBJETIVOS: A primeira descrição clínica completa do angioedema hereditário (HAE) foi relatada por William Osler, em 1888. As formas de angioedema com deficiência de C1-INH são divididas em hereditárias e adquiridas. A terapêutica pode ser direcionada aos ataques agudos ou profilaxia de novos episódios. O tratamento de escolha é feito através de hormônios masculinizantes, podendo também ser indicado os inibidores da ativação do cininogênio e do plasminogênio como o ácido tranexâmico ou o ácido e-aminocapróico e a reposição de concentrado de C1-INH. O presente estudo relata a evolução de 10 pacientes (quatro famílias) acometidos por HAE e as peculiaridades do tratamento utilizado em cada caso. MÉTODOS: Dez pacientes (1-38 anos) com HAE foram diagnosticados através de história clínica e exames laboratoriais. Os testes realizados para avaliação do sistema complemento foram: dosagem sérica de C1-INH, C4 e C3 e ensaio hemolítico (CH50 e APH50) para as vias clássica e alternativa. O tratamento foi indicado de acordo com a gravidade dos sintomas, idade, sexo e resposta terapêutica. RESULTADOS: A avaliação clínica evidenciou 4/10 pacientes com edema subcutâneo recorrente; 3/10 pacientes com edema de laringe prévio e 3/10 pacientes com sintomas esporádicos. Sintomas de gravidade diferentes foram evidenciados na mesma família. A avaliação laboratorial (dosagem sérica) demonstrou: níveis de C1-INH diminuídos em 10/10; níveis diminuídos de C4 8/10; níveis indetectáveis de CH50 em 3/10 e diminuídos em 6/10; níveis diminuídos de APH50 em 2/10. 6/10 pacientes não receberam tratamento específico, sendo que dois deles apresentam alto risco para asfixia; uma adolescente tem sido controlada com ácido e-aminocapróico, uma criança que fazia uso de danazol passou a receber ácido tranexâmico, uma paciente de 30 anos recebe oxandrolona e um homem de 38 anos está em tratamento com danazol. CONCLUSAO: Apesar do HAE ser causado pelo mesmo defeito e acometer membros da mesma família, diferentes critérios têm sido estabelecidos para o tratamento desses pacientes. Foram indicados diferentes esquemas terapêuticos para HAE e alguns dos pacientes puderam ser seguidos sem terapia medicamentosa.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Angioedema , Proteínas Inativadoras do Complemento 1 , Fatores Etários , Angioedema , /uso terapêutico , Androgênios/uso terapêutico , Antifibrinolíticos/uso terapêutico , Proteínas Inativadoras do Complemento 1 , Relação Dose-Resposta a Droga , Danazol/uso terapêutico , Antagonistas de Estrogênios/uso terapêutico , Oxandrolona/uso terapêutico , Índice de Gravidade de Doença , Fatores Sexuais , Ácido Tranexâmico/uso terapêutico
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