RESUMO
Destaca-se claramente na literatura o caráter multifatorial das DTM. Nesta segunda parte do estudo, objetivou-se avaliar a relação entre os hábitos parafuncionais (inclusive sua sobreposição e freqüência) e a prevalência de distúrbios articulares na amostra estudada. Esta avaliação teve como objetivo secundário, alertar os profissionais para a possível, e amplamente citada na literatura, relação entre hábitos parafuncionais e distúrbios articulares. Tal relação quando vista sob um aspecto mais amplo, ressalta a importância de uma avaliação mais cuidadosa dos pacientes a serem tratados ortodonticamente, o que altera, possivelmente, o peso dado à má-oclusão dentária como fator etiológico primário e fundamental à DTM
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Hábitos , Transtornos da Articulação Temporomandibular/epidemiologia , Brasil , Demografia , Prevalência , Distribuição por Sexo , Transtornos da Articulação Temporomandibular/etiologiaRESUMO
Os distúrbios da articulação temporomandibular têm sido alvo de estudo e preocupação por grande parte dos Ortodontistas, em sua clínica diária. Tal preocupação se deve ao fato de a incidência de tais situações ser relativamente freqüente e afetar de forma direta o prognóstico e o plano de qualquer tratamento. Este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de distúrbios da articulação temporomandibular em uma população de 604 crianças e adolescentes brasileiros, bem como a possível relação com as diferentes formas de má-oclusão dentária apresentadas. Objetivou-se, finalmente, evidenciar e fornecer dados científicos sobre a população infantil brasileira, auxiliando a comunidade ortodôntica a entender melhor a prevalência de tais problemas.