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Intervalo de ano
1.
São Paulo; s.n; 2010. 156 p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-594084

RESUMO

A situação do dengue no Brasil tem se agravado nos últimos anos, sendo necessária a condução de estudos para melhor entender seu quadro epidemiológico. Este estudo teve o objetivo de descrever e avaliar a ocorrência de dengue em São José do Rio Preto, SP, BR. A partir dos casos autóctones de dengue confirmados pelo Sistema de Vigilância, entre 1990, ano da ocorrência dos primeiro casos, e 2010, produziu-se série histórica da doença. Os resultados dos exames realizados para identificação do sorotipo viral entre 2006 e 2010 foram utilizados para estimar as curvas de incidência por sorotipo. Identificaram-se aglomerados espaço-ternporias de casos na epidemia ocorrida entre 2005-2006. Por meio de análise de componentes principais, produziu­ se escore que classificou os setores censitários segundo níveis socioeconômicos, o qual foi utilizado para avaliar a relação das incidências com estes níveis. Utilizou-se modelagem por regressão linear múltipal e espacial condicional auto-regressivo para identificar, entre indicadores entomológicos e medidas de controle, modelos explicativos para as incidências. Por meio de interpolação estatística, as medidas entomológicas realizadas no bairro do Jaguaré, localizado na área norte da cidade, produziram mapas de infestação, os quais foram comparados com os mapas de incidência de dengue obtidos por kernel. Em 20 anos de história de dengue em São José do Rio Preto e com a circulação dos sorotipos do vírus dengue I, 2 e 3, o quadro epidemiológico da doença vem se agravado com aumento contínuo das incidências, dos casos graves e dos óbitos. A identificação de soro tipos virais em amostras de casos notificados foi importante para melhor entender o quadro epidemiológico da doença e pode trazer benefícios para a sua vigilância e controle. A introdução do vírus dengue sorotipo 3 deu-se próxima a setembro de 2005, com ocorrência de epidemia em população susceptível em 2005-2006. Neste período, a incidência do dengue apresentou relação inversa com os níveis socioeconômicos, mas nos períodos subseqüentes as incidências tenderam a se igualar nas áreas com diferentes níveis, com exceção da área mais rica da cidade, que apresentou menores taxas. A localização das áreas identificadas como de maior risco para dengue variou de um ano para outro e, em ) 6 anos, elas englobaram toda a parte urbana do município, com exceção da área mais rica.


Assuntos
Aedes , Dengue/epidemiologia , Insetos Vetores , Características de Residência , Controle de Vetores de Doenças
2.
J. bras. pneumol ; 31(3): 237-243, maio-jun. 2005. mapas, graf
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-416518

RESUMO

INTRODUÇÃO: A tuberculose é uma doença ligada à pobreza, má distribuição de renda, urbanização, epidemia da síndrome da imunodeficiência adquirida, e multirresistência. OBJETIVO: Analisar indicadores de morbidade e mortalidade por tuberculose de São José do Rio Preto, entre 1985 e 2003, comparados com os do Estado de São Paulo e Brasil. Verificar a relação entre risco de ocorrência da doença e níveis socioeconômicos. MÉTODO: Sistemas de informações utilizados: Mortalidade (SIM), Notificação de Tuberculose (Epi-Tb), Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), Departamento de Informação e Informática do Sistema Unico de Saúde (DATASUS) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os casos novos notificados em 2003 na área urbana foram geo-referenciados e analisados. Gerou-se um mapa temático dos setores agrupados em três classes socioeconômicas, com os respectivos valores dos coeficientes de incidência de tuberculose. RESULTADOS: Coeficientes de incidência e mortalidade foram semelhantes, para valores totais e segundo o sexo, para o Brasil e Estado de São Paulo. No município os valores foram sempre menores. A proporção de casos com co-infecção tuberculose/vírus da imunodeficiência humana variou entre 29 por cento e 37 por cento. Em 2002, a cobertura do tratamento supervisionado foi, respectivamente, de 65 por cento e 59 por cento entre co-infectados e não co-infectados, com taxa de cura de 81 por cento e de abandono de 1 por cento. O risco de adoecer foi três vezes maior na área com piores níveis socioeconômicos. CONCLUSÃO: A identificação de áreas com diferentes riscos para tuberculose permite que o sistema de saúde municipal trate as distintas realidades e priorize regiões com maiores incidências da doença.

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