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1.
J. bras. pneumol ; 49(4): e20230131, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1514417

RESUMO

ABSTRACT Objective: To identify factors associated with prolonged weaning and mortality in critically ill COVID-19 patients admitted to ICUs and under invasive mechanical ventilation. Methods: Between March of 2020 and July of 2021, we retrospectively recorded clinical and ventilatory characteristics of critically ill COVID-19 patients from the day of intubation to the outcome. We classified the patients regarding the weaning period in accordance with established criteria. A logistic regression analysis was performed to identify variables associated with prolonged weaning and mortality. Results: The study involved 303 patients, 100 of whom (33.0%) had a prolonged weaning period. Most of the patients were male (69.6%), 136 (44.8%) had more than 50% of pulmonary involvement on chest CT, and 93 (30.6%) had severe ARDS. Within the prolonged weaning group, 62% died within 60 days. Multivariate analysis revealed that lung involvement greater than 50% on CT and delay from intubation to the first separation attempt from mechanical ventilation were significantly associated with prolonged weaning, whereas age and prolonged weaning were significantly associated with mortality. Conclusions: Prolonged weaning can be used as a milestone in predicting mortality in critically ill COVID-19 patients. Lung involvement greater than 50% on CT and delay from intubation to the first separation attempt from mechanical ventilation were identified as significant predictors of prolonged weaning. These results might provide valuable information for healthcare professionals when making clinical decisions regarding the management of critically ill COVID-19 patients who are on mechanical ventilation.


RESUMO Objetivo: Identificar fatores associados ao desmame prolongado e à mortalidade em pacientes críticos com COVID-19 admitidos em UTI e sob ventilação mecânica invasiva. Métodos: Entre março de 2020 e julho de 2021, registramos retrospectivamente as características clínicas e ventilatórias de pacientes críticos com COVID-19 desde o dia da intubação até o desfecho. Os pacientes foram classificados quanto ao período de desmame de acordo com critérios estabelecidos. Foi realizada análise de regressão logística para identificar variáveis associadas ao desmame prolongado e à mortalidade. Resultados: O estudo incluiu 303 pacientes, 100 dos quais (33,0%) apresentaram período de desmame prolongado. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (69,6%), 136 (44,8%) apresentaram mais de 50% de acometimento pulmonar na TC de tórax, e 93 (30,6%) apresentaram SDRA grave. No grupo desmame prolongado, 62% foram a óbito em 60 dias. A análise multivariada revelou que o acometimento pulmonar maior que 50% na TC e a demora na primeira tentativa de retirada da ventilação mecânica após a intubação apresentaram associação significativa com o desmame prolongado, enquanto a idade e o desmame prolongado apresentaram associação significativa com a mortalidade. Conclusões: O desmame prolongado pode ser utilizado como marco na predição de mortalidade em pacientes críticos com COVID-19. O acometimento pulmonar maior que 50% na TC e a demora na primeira tentativa de retirada da ventilação mecânica após a intubação foram identificados como preditores significativos de desmame prolongado. Esses resultados podem fornecer informações valiosas para os profissionais de saúde na tomada de decisões clínicas sobre o manejo de pacientes críticos com COVID-19 e em ventilação mecânica.

2.
Fisioter. Mov. (Online) ; 35: e35106, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1364849

RESUMO

Abstract Introduction: Major surgeries are highly complex procedures and have a higher incidence of respiratory morbidity and mortality compared to other types of surgery. Postoperative pulmonary complications (PPC) are common after such surgeries and are associated with increased hospital stay, health care costs and surgical patient mortality. Objective: To investigate the most commonly used physical therapy techniques for the prevention and treatment of PPC among thoracic and abdominal surgery patients in all regions of Brazil. Methods: A total of 489 randomly selected physiotherapists who provided perioperative care for patients undergoing elective abdominal, thoracic or cardiac surgeries participated in this study. A questionnaire with nine questions about routine care and therapeutic choices for the surgical population was developed and assessed by 10 specialists before being administered to the physiotherapists. Results: Among the physiotherapists (63% with at least 5 years of experience with surgical patients), 50.9% considered the patient's surgical risk in their treatment either always or often. A total of 53.8% patients were treated by the physiotherapist following a physician's prescription. The most mentioned physical therapy techniques used to prevent PPC were postoperative mobilization/exercises (59.3%), postoperative lung expansion (52.8%), and preoperative advice (50.7%). In addition, 80.6% of the physiotherapists believe that incentive spirometry prevents PPC, while 72.8% expected this effect from positive airway pressure devices. Conclusion: Most physiotherapists in Brazil who work with surgical patients offer preoperative professional advice, use postoperative early mobilization and lung expansion techniques to prevent PPC, and consider the patient's surgical risk during treatment. In addition, some physical therapy sessions are routinely performed preoperatively.


Resumo Introdução: As cirurgias de grande porte são procedimentos de alta complexidade, apresentando maior incidência de morbi-mortalidade respiratória em comparação com outros tipos de cirurgia. Complicações pulmonares pós-operatórias (CPP) são comuns após tais cirurgias e estão associadas ao aumento da permanência hospitalar, dos custos com saúde e da mortalidade do paciente. Objetivo: Investigar as técnicas de fisioterapia mais utilizadas em todas as regiões do Brasil para o tratamento das CPP após cirurgias torácicas e abdominais. Métodos: Participaram deste estudo 489 fisioterapeutas selecionados aleatoriamente, que atuam na assistência perioperatória de cirurgias eletivas abdominais, torácicas ou cardíacas. Um questionário com nove questões sobre cuidados de rotina e escolhas terapêuticas na população cirúrgica foi elaborado e avaliado por 10 especialistas antes de ser aplicado aos fisioterapeutas. Resultados: Entre os fisioterapeutas (63% com pelo menos 5 anos de experiência com pacientes cirúrgicos), 50,9% considera o risco cirúrgico do paciente em seu tratamento sempre ou frequentemente; 53,8% dos pacientes foram tratados pelo fisioterapeuta após prescrição médica. As técnicas fisioterapêuticas mais citadas para a prevenção de CPP foram: mobilização/exercícios pós-operatórios (59,3%), técnicas de expansão pulmonar pós-operatória (52,8%) e orientações pré-operatórias (50,7%). Além disso, 80,6% dos fisioterapeutas acreditam que a espirometria de incentivo previne CPP, assim como 72,8% esperam esse efeito da pressão positiva nas vias aéreas. Conclusão: A maioria dos fisioterapeutas que trabalham com pacientes cirúrgicos no Brasil utiliza orientações profissionais pré-operatórias e técnicas de mobilização precoce e expansão pulmonar pós-operatória com o objetivo de prevenir CPP. A maioria dos fisioterapeutas costuma considerar o risco cirúrgico do paciente durante o tratamento. Além disso, algumas sessões de fisioterapia são realizadas rotineiramente no pré-operatório.


Assuntos
Procedimentos Cirúrgicos Eletivos , Assistência Perioperatória , Fisioterapeutas , Cirurgia Torácica , Modalidades de Fisioterapia
3.
Fisioter. Bras ; 21(4): 363-371, Ago 08, 2020.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1283289

RESUMO

Physical activity level and fitness condition seem to be related with pulmonary surgical risk in thoracic and cardiac surgeries; however, in abdominal surgery this relation is not clear. Objective: To compare the physical activity level in daily life and during hospitalization before surgery between patients who developed and did not develop postoperative pulmonary complications (PPC) after abdominal surgery and to relate to this outcome. Methods: This prospective cohort enrolled 191 hospitalized candidates (52 ± 14yrs; BMI = 29 ± 11 kg/m2) for upper abdominal surgery. Two different tools related to two distinct moments were used to assess preoperatively the physical activity level. First, to assess life physical activity level, the questionnaire Human Activity Profile (HAP) was administered for all patients. During hospitalization, the accelerometry was performed during 4 consecutive days to assess the time in activity. In addition, lung function, muscle strength and resting energy expenditure were assessed. PPC (pneumonia, atelectasis or severe hypoxemia) were checked until discharge. Multivariate analyses were used. Results: 92% of patients were classified as moderately to physically active in daily life. During hospitalization, patients were inactive during 90% ± 5% of time. There was no association with HAP score and acelerometry. 10.5% of patients developed PPC. Being physically active in daily life and during hospitalization have a protective effect against PPC. Our results show that the physical activity behavior in hospital do not reflect the daily life even in patients not restricted to bed and on preoperative period, patients physically actives on daily life and during hospitalization present less chance to develop PPC after abdominal surgery. (AU)


O nível de atividade física e o condicionamento físico parecem estar relacionados ao risco cirúrgico pulmonar em cirurgias torácicas e cardíacas; no entanto, na cirurgia abdominal, essa relação não é clara. Objetivo: Comparar o nível de atividade física na vida diária e durante a hospitalização antes da cirurgia entre pacientes que desenvolveram e que não desenvolveram complicações pulmonares pós-operatórias (CPP) após cirurgia abdominal e relacionar esses desfechos. Métodos: Esta coorte prospectiva recrutou 191 pacientes hospitalizados não restritos ao leito e candidatos a cirurgia abdominal (52 ± 14 anos; IMC = 29 ± 11 kg/m2 ; VEF1 = 98 ± 19% do predito; CVF = 96 ± 16% do predito). Duas ferramentas diferentes relacionadas a dois momentos distintos foram utilizadas para avaliar o nível no pré-operatório de atividade física. Primeiro, para avaliar o nível de atividade física da vida diária, o questionário Perfil de Atividade Humana (PAH) foi aplicado a todos os pacientes. O PAH possui 94 perguntas sobre a execução de atividades gradualmente mais intensas. O PAH classifica o paciente como inativo (<54 pontos), moderadamente ativo (54 a 73 pontos) e ativo (>73 pontos). Segundo, a acelerometria foi realizada durante 4 dias consecutivos para avaliar o tempo de atividade durante a hospitalização. As CPP (pneumonia, atelectasia ou hipoxemia grave) foram verificadas até a alta. Análises multivariadas foram utilizadas. Resultados: 92% dos pacientes foram classificados como moderados a fisicamente ativos na vida diária. Durante a hospitalização, os pacientes ficaram inativos em 90% ± 5% do tempo. Não houve associação com escore do PAH e acelerometria. Cerca de 10,5% dos pacientes desenvolveram CPP. Ser fisicamente ativo na vida diária e durante a hospitalização tem um efeito protetor contra CPP (Odds ratio [OR] = 0,69, IC 95% 0,01- 0,93; OR=0,61, IC 95% 0,12-0,87, respectivamente). Nossos resultados mostram que o comportamento da atividade física no hospital não reflete o da vida diária, mesmo em pacientes não restritos ao leito e no período pré-operatório, e os pacientes ativos fisicamente na vida diária e durante a internação apresentam menor chance de desenvolver CPP após cirurgia abdominal. (AU)


Assuntos
Humanos , Pneumonia , Complicações Pós-Operatórias , Exercício Físico , Cirurgia Geral , Acelerometria , Hospitalização
6.
J. bras. nefrol ; 39(4): 424-432, Oct.-Dec. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-893807

RESUMO

Abstract Introduction: Cardiorespiratory and musculoskeletal dysfunctions are common in the postoperative period of kidney transplant patients and are often accompanied by low exercise tolerance. Objective: The purpose of this study was to evaluate the impact of an early physiotherapy program during hospital stay on functional capacity and peripheral and respiratory muscle strength after kidney transplant. Methods: An open, randomized clinical trial was conducted in patients undergoing living donor kidney transplant. Sixty-three patients were included (intervention group-IG: n = 30; control group-CG: n = 33). IG received an early physiotherapy program from first postoperative day until hospital discharge and CG received standard care. The variables of interest were measured preoperatively and at discharge except for respiratory muscle strength and vital capacity (VC), which were also measured on the first postoperative day. Functional capacity was evaluated through six-minute walk test (6MWT); peripheral and respiratory muscle strength using a dynamometer and manovacuometer, respectively; and VC through spirometer. Results: After surgery, there was a reduction in functional walking capacity and peripheral muscle strength without different between groups (p > 0.05); however, respiratory muscle strength was significantly higher in IG (p < 0.001) at hospital discharge, when comparing with CG. Conclusions: An early physiotherapy program during hospitalization for patients undergoing living donor kidney transplant caused a lower reduction in respiratory muscle strength and without additional benefits in the functional capacity, when compared to a control group, although the clinical relevance of this finding is uncertain.


Resumo Introdução: Distúrbios cardiorrespiratórios e musculoesqueléticos são comuns no período pós-operatório de pacientes de transplante renal, e são frequentemente acompanhados por baixa tolerância a exercícios. Objetivo: O presente estudo pretendeu avaliar o impacto de um programa precoce de fisioterapia durante a internação sobre a capacidade funcional e força muscular periférica e respiratória após transplante renal. Métodos: Foi realizado um estudo clínico randomizado aberto com pacientes submetidos a transplantes renais com doadores vivos. Sessenta e três pacientes foram incluídos (grupo de intervenção GI: n = 30; grupo de controle - GC: n = 33). O GI recebeu o programa precoce de fisioterapia a partir do primeiro dia de pós-operatório até a alta hospitalar e o GC recebeu tratamento padrão. As variáveis de interesse foram medidas no pré-operatório e na alta, exceto por força muscular respiratória e capacidade vital (CV), que foram medidas no primeiro dia de pós-operatório. A capacidade funcional foi avaliada através do teste da caminhada dos seis minutos (TC6); força muscular periférica e respiratória com o uso de um dinamômetro e um manovacuômetro, respectivamente; e a CV por meio de um espirômetro. Resultados: Após a cirurgia houve reduções na capacidade funcional de caminhar e na força muscular respiratória sem diferenças entre os grupos (p > 0,05); contudo, a força muscular respiratória foi significativamente mais elevada no GI (p < 0,001) no momento da alta hospitalar em comparação ao GC. Conclusões: O programa precoce de fisioterapia oferecido durante a internação dos pacientes submetidos a transplantes renais com doadores vivos produziu uma menor redução da força muscular respiratória e não resultou em benefícios adicionais na capacidade funcional, apesar da relevância clínica desse achado ser incerta.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Complicações Pós-Operatórias/prevenção & controle , Músculos Respiratórios , Transplante de Rim , Modalidades de Fisioterapia , Força Muscular , Cuidados Pós-Operatórios , Fatores de Tempo , Músculo Esquelético
7.
Fisioter. mov ; 29(4): 795-804, Out.-Dec. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-828783

RESUMO

Abstract Introduction: COPD presents decrease in oxidative metabolism with possible losses of cardiovascular adjustments, suggesting slow kinetics microvascular oxygen during intense exercise. Objective: To test the hypothesis that chronic obstructive pulmonary disease (COPD) patients have lower muscle performance in physical exercise not dependent on central factors, but also greater muscle oxygen extraction, regardless of muscle mass. Methods: Cross-sectional study with 11 COPD patients and nine healthy subjects, male, paired for age. Spirometry and body composition by DEXA were evaluated. Muscular performance was assessed by maximal voluntary isometric contraction (MVIC) in isokinetic dynamometer and muscle oxygen extraction by the NIRS technique. Student t-test and Pearson correlation were applied. A significance level of p<0.05 was adopted. Results: Patients had moderate to severe COPD (FEV1 = 44.5 ± 9.6% predicted; SpO2 = 94.6 ± 1.6%). Lean leg mass was 8.3 ± 0.9 vs. 8.9 ± 1.0 kg (p =0.033), when comparing COPD and control patients, respectively. The decreased muscle oxygen saturation corrected by muscle mass was 53.2% higher (p=0.044) in the COPD group in MVIC-1 and 149.6% higher (p=0.006) in the MVIC-2. Microvascular extraction rate of oxygen corrected by muscle mass and total work was found to be 114.5% higher (p=0.043) in the COPD group in MVIC-1 and 210.5% higher (p=0.015) in the MVIC-2. Conclusion: COPD patients have low muscle performance and high oxygen extraction per muscle mass unit and per unit of work. The high oxygen extraction suggests that quantitative and qualitative mechanisms can be determinants of muscle performance in patients with COPD.


Resumo Introdução: DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) apresenta diminuição no metabolismo oxidativo com prejuízos dos ajustes cardiovasculares, sugerindo cinética de oxigênio microvascular lenta durante exercício intenso. Objetivo: Testar hipótese que pacientes com DPOC apresentam não só menor performance muscular em exercício físico não dependente dos fatores centrais, mas também maior extração muscular de O2 independentemente da massa muscular. Métodos: Estudo transversal, 11 pacientes DPOC e 9 indivíduos saudáveis, gênero masculino, pareados pela idade. Avaliado espirometria, composição corporal, performance muscular por contração isométrica voluntária máxima (CIVM) em dinamometria isocinética e extração muscular de oxigênio pela técnica de NIRS. Teste t-Student e correlação de Pearson foram aplicados. Adotado p<0,05 como nível de significância. Resultados: Pacientes com DPOC moderado para grave (VEF1 = 44,5 ± 9,6 % predito; SpO2 = 94,6 ± 1,6 %). Massa magra do membro inferior foi de 8,3 ± 0,9 vs. 8,9 ± 1,0 Kg (p= ,033), comparando DPOC e controle respectivamente. A redução saturação muscular de O2 corrigido pela massa muscular foi 53,2 % maior (p=0,044) no grupo DPOC na CIVM-1 e 149,6% maior (p=0,006) na CIVM-2. A taxa de extração microvascular de O2 corrigida pela massa muscular e trabalho total apresentou-se 114,5% maior (p=0,043) no grupo DPOC na CIVM-1 e 210,5% maior (p= 0,015) na CIVM-2. Conclusão: Pacientes com DPOC apresentam baixa performance muscular e alta extração de O2 por unidade de massa muscular e por unidade de trabalho. A elevada extração de O2 sugere que mecanismos quantitativos e qualitativos podem ser determinantes da performance muscular em pacientes com DPOC.

11.
J. bras. pneumol ; 34(12): 1003-1007, dez. 2008. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-503812

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a influência do dreno pleural sobre a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos, da intensidade da dor e da capacidade vital de pacientes submetidos à ressecção pulmonar. MÉTODOS: Foram avaliados treze pacientes consecutivos, internados na Enfermaria da Cirurgia de Tórax do Hospital São Paulo, submetidos à drenagem pleural fechada (dreno tubular multiperfurado de 0,5 polegada), no período pós-operatório de ressecção pulmonar (lobectomia, segmentectomia e nodulectomia). A opção pela retirada do dreno seguiu critérios clínicos definidos por médicos da equipe cirúrgica alheios ao estudo. A determinação da capacidade vital, da intensidade da dor através da escala visual analógica de dor e da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos foram realizadas 30 min antes da retirada do dreno e 30 min após. A análise estatística dos dados foi realizada através do teste t pareado, com nível de significância estabelecido em 0,05. RESULTADOS: Após a retirada do dreno, os valores obtidos na avaliação da escala visual analógica de dor foram significativamente menores (3,46 cm vs. 1,77 cm; p = 0,001), e a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos foi significativamente maior (374,34 m vs. 444,62 m; p = 0,03). A capacidade vital antes e após a retirada do dreno não foi alterada de forma significativa (2,15 L vs. 2,25 L, respectivamente; p = 0,540). CONCLUSÕES: Os resultados deste estudo sugerem que a presença do dreno pleural é um importante fator associado à dor pós-operatória e à limitação funcional em pacientes submetidos à ressecção pulmonar.


OBJECTIVE: To evaluate the influence of pleural drainage on the distance covered on the six-minute walk test, pain intensity and vital capacity in patients submitted to pulmonary resection. METHODS: Thirteen consecutive patients from the Thoracic Surgery Infirmary of Hospital São Paulo, Brazil, submitted to closed pleural drainage (0.5-in multiperforated chest tube) in the postoperative period following pulmonary resection (lobectomy, segmentectomy and pulmonary nodule resection) were evaluated. The decision for chest tube removal followed clinical criteria defined by the surgical team, who did not participate in the study. Vital capacity, pain intensity (using a visual analog pain scale) and the distance covered on the six-minute walk test were determined 30 min prior to and 30 min after the removal of the chest tube. The statistical analysis was performed using paired t-tests, and the level of significance was set at 0.05. RESULTS: After the removal of the chest tube, the visual analog scale pain scores were significantly lower (3.46 cm vs. 1.77 cm; p = 0.001) and the distance covered on the six-minute walk test was significantly higher (374.34 m vs. 444.62 m; p = 0.03). Vital capacity prior to and after chest tube removal was not significantly affected (2.15 L and 2.25 L, respectively; p = 0.540). CONCLUSIONS: The results of the present study suggest that the presence of a chest tube is a factor significantly associated with postoperative pain and functional limitation in patients submitted to pulmonary resection.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Tubos Torácicos , Drenagem , Dor Pós-Operatória/etiologia , Pneumonectomia/efeitos adversos , Capacidade Vital/fisiologia , Caminhada/fisiologia , Drenagem/instrumentação , Drenagem/métodos , Teste de Esforço , Medição da Dor , Período Pós-Operatório , Estudos Prospectivos , Dor Pós-Operatória/fisiopatologia , Fatores de Tempo , Adulto Jovem
12.
J. bras. pneumol ; 31(2): 125-132, mar.-abr. 2005. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-404381

RESUMO

INTRODUÇAO: A gastroplastia tem sido cada vez mais indicada no tratamento de obesos mórbidos, pacientes nos quais podemos identificar alteração pronunciada de volumes e capacidades pulmonares. OBJETIVO: Avaliar o comportamento dos volumes e capacidades pulmonares, força muscular respiratória, padrão respiratório e as possíveis complicações pulmonares pós-operatórias. MÉTODO: Vinte e um pacientes (três homens) com média de idade de 39 ± 9,7 anos, média de índice de massa corpórea de 50,4 Kg/m², candidatos à gastroplastia, foram avaliados no pré-operatório, primeiro, terceiro e quinto dias de pós-operatório e submetidos a mensuração de volume corrente, capacidade vital, volume minuto, pressões máximas expiratória e inspiratória, e circunferências abdominal e torácica. Observou-se a ocorrência de complicações pulmonares pós-operatórias e mortalidade. RESULTADOS: No primeiro e terceiro dias de pós-operatório houve queda de 47 por cento e 30,5 por cento na capacidade vital, 18 por cento e 12,5 por cento no volume minuto, 28 por cento e 21 por cento no volume corrente, 47 por cento e 32 por cento no índice diafragmático, 51 por cento e 26 por cento na pressão inspiratória máxima, e 39,5 por cento e 26 por cento na pressão expiratória máxima, respectivamente (p < 0,05). No quinto dia de pós-operatório, todos os valores das variáveis analisadas apresentaram-se maiores que os do primeiro pós-operatório, evidenciando um crescimento linear, com retorno total aos seus valores pré-operatórios apenas de volume corrente, volume minuto e índice diafragmático. Houve uma incidência de complicações pulmonares pós-operatórias de 4,7 por cento e não houve óbitos. CONCLUSAO: Pacientes submetidos a gastroplastia apresentam redução da função pulmonar, evidenciando um comportamento bastante semelhante ao já observado no pós-operatório de outras cirurgias do andar superior do abdome.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gastroplastia , Medidas de Volume Pulmonar , Obesidade Mórbida/cirurgia , Cuidados Pós-Operatórios , Capacidade Pulmonar Total , Gastroplastia
13.
São Paulo; s.n; 2005. [127] p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-419533

RESUMO

Introdução: São várias as vias de acesso empregadas para retirada do rim nas nefrectomias para doação, e todas visam menor prejuízo ao doador. Incluem-se entre elas a lombotomia e a incisão subcostal, ambas realizadas no nosso serviço. Como são cirurgias realizadas no andar superior do abdome, a avaliação pré e pós-operatória se faz necessária. Objetivos: Mensurar e comparar no pós-operatório de pacientes doadores de rim submetidos à nefrectomia por lombotomia ou por via subcostal a queda dos volumes e capacidades pulmonares, da força muscular respiratória, avaliar o comportamento das trocas gasosas, intensidade da dor e qualidade de vida, além de possíveis complicações pulmonares. Casuística e Métodos: 110 pacientes, 66 (60 por cento) submetidos à lombotomia (L) e 44 (40 por cento) à incisão subcostal (SC). A média e desvio-padrão para idade e IMC foram 41,03 ± 9,98 e 26,3 ± 4,4 kg/m2 para o grupo L e 44,00 ± 8,42 e 26,1 ± 4,6 kg/m2. Os doadores foram avaliados no pré-operatório e no 1°, 2°, 3° e 5° dias de pós-operatório quanto a CVF, VEF,, VEF,/CVF, ID, f, Plmáx, PEmáx e dor. A gasometria arterial no 1° PO, o radiograma torácico no 2° PO e qualidade de vida foi reavaliada no 30° PO. Resultados: Houve queda significante no primeiro dia de pós-operatório de volumes e capacidades pulmonares, bem como da força muscular respiratória, tanto no grupo L quanto no grupo SC, porém sem diferença significante estatisticamente entre ambos. Em média, nos 110 doadores observamos queda de 43 por cento no ID, 26 por cento na CVF, 32 por cento no VEF,, 6 por cento na relação VEF1/CVF, 40 por cento na Plmáx e 47 por cento na PEmáx, valores estes que progressivamente retornaram ao basal até o 5° PO. As trocas gasosas e a qualidade de vida se comportaram de maneira muito similar e não houve diferença estatisticamente significante entre elas nos grupos. Não houve CPP nos dois grupos e a incidência de atelectasias laminares assintomáticas não foi estatisticamente significante entre eles. Conclusão: O acesso operatório utilizado seja lombotomia, seja incisão subcostal, para realizar a nefrectomia em doadores (vivos) de rim, não determina diferença na evolução pós-operatória


Assuntos
Rim , Doadores Vivos , Dor , Período Pós-Operatório , Qualidade de Vida , Testes de Função Respiratória
14.
J. bras. pneumol ; 30(6): 515-520, nov.-dez. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-396759

RESUMO

INTRODUÇAO: A medida das pressões respiratórias máximas e a capacidade vital são importantes na avaliação da função pulmonar, no entanto, variações metodológicas podem interferir na interpretação dos resultados obtidos. OBJETIVO: Comparar os valores das pressões respiratórias máximas e da capacidade vital, obtidos através de bocal e de máscara facial. MÉTODO: Foram estudados 30 pacientes (16 homens), com idade de 55,9 ± 15,7 anos, em período pré-operatório de cirurgia abdominal. As variáveis pressão inspiratória máxima, pressão expiratória máxima e capacidade vital foram avaliadas através de um bocal rígido achatado e de uma máscara facial, em ordem randomizada. RESULTADOS: A avaliação com máscara facial não alterou de forma significativa os valores de capacidade vital e pressão inspiratória máxima, porém a pressão expiratória máxima foi significantemente menor do que quando avaliado com bocal rigido. A presença de escape aéreo ao redor da máscara durante a medida da pressão expiratória máxima foi observada em 60 por cento das avaliações. Quando consideradas apenas as medidas de pressão expiratória máxima avaliadas sem a presença de escape de ar, os valores com o uso da máscara foram maiores do que os com o bocal. CONCLUSAO: A avaliação da pressão inspiratória máxima e capacidade vital pode ser realizada com uso de máscara facial, sem interferência nos resultados obtidos. A avaliação da pressão expiratória máxima através de máscara facial mostrou-se adequado quando foi possível evitar o escape de ar ao redor da máscara, porém a grande prevalência de vazamentos e a conseqüente redução dos valores obtidos na avaliação tornam seu uso limitado.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Máscaras , Testes de Função Respiratória/instrumentação , Testes de Função Respiratória/métodos , Ventilação Voluntária Máxima/fisiologia , Capacidade Vital
15.
J. pneumol ; 26(2): 69-76, mar.-abr. 2000. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-366384

RESUMO

Objetivo: Estudar as alterações da ventilação e volumes pulmonares e da força muscular respiratória no pós-operatório de colecistectomia por via laparoscópica. Tipo de estudo: Estudo prospectivo. Material e métodos: Foram avaliados 20 pacientes provenientes da enfermaria de gastrocirurgia da Unifesp, com média de idade 42,7 anos, sendo 7 (35 por cento) homens e 13 (65 por cento) mulheres. No período pré-operatório todos foram submetidos a um questionário clínico, exame físico, radiografia de tórax, espirometria. No pré e no pós-operatório foram obtidas as medidas da força muscular respiratória (pressões inspiratória e expiratória máximas), da ventilação pulmonar (volume corrente e volume minuto), da capacidade vital, a oximetria de pulso e o índice diafragmático (ID). Este índice é capaz de refletir o movimento toracoabdominal, determinado pelas mudanças nas dimensões ântero-posteriores da caixa torácica (CT) e do abdome (AB) e foi calculado utilizando-se a seguinte fórmula: ID = D AB/D AB + D CT. Resultados: Observou-se que os pacientes evoluíram no primeiro dia de pós-operatório com diminuição média significante de 26 por cento do volume corrente, de 645ml ± 220ml para 475ml ± 135ml; 20 por cento do volume minuto, de 15,0L ± 4,5L para 11,9L ± 3,6L; 36 por cento da capacidade vital, de 2,7L ± 0,6L para 1,74L ± 0,7L; 47 por cento da pressão inspiratória máxima, de -75 ± -22cm/H2O para -40 ± 17cm/H2O; 39 por cento da pressão expiratória máxima, de +90 ± 28cm/H2O para +55 ± 28cm/H2O e 36 por cento do índice diafragmático, de 0,60 ± 0,10 para 0,39 ± 0,14 (p < 0,05). O volume corrente, o volume minuto e a pressão expiratória máxima retornaram aos seus valores basais no 3° dia de pós-operatório; a capacidade vital, pressão inspiratória máxima e o índice diafragmático retornaram aos seus valores basais entre o 4° e o 6° dia de pós-operatório. Dos vinte pacientes, somente um apresentou atelectasia como complicação pulmonar, tendo evoluído bem com as medidas habituais de fisioterapia respiratória. Conclusão: Concluímos que os pacientes submetidos à colecistectomia por via laparoscópica apresentam no 1° dia de pós-operatório diminuição significante dos volumes pulmonares e da força muscular respiratória. Porém, quando comparados com dados de literatura, o retorno aos valores pré-operatórios é mais rápido na cirurgia por via laparoscópica (3° e 4° dias de pós-operatório) do que na cirurgia abdominal convencional.

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