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1.
São Paulo med. j ; 127(6): 350-354, Nov. 2009. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-547344

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: C-reactive protein (CRP) is commonly used as a marker for inflammatory states and for early identification of infection. This study aimed to investigate CRP as a marker for infection in patients with postoperative septic shock. DESIGN AND SETTING: Prospective, single-center study, developed in a surgical intensive care unit at Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. METHODS: This study evaluated 54 patients in the postoperative period, of whom 29 had septic shock (SS group) and 25 had systemic inflammatory response syndrome (SIRS group). All of the patients were monitored over a seven-day period using the Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) score and daily CRP and lactate measurements. RESULTS: The daily CRP measurements did not differ between the groups. There was no correlation between CRP and lactate levels and the SOFA score in the groups. We observed that the plasma CRP concentrations were high in almost all of the patients. The patients presented an inflammatory state postoperatively in response to surgical aggression. This could explain the elevated CRP measurements, regardless of whether the patient was infected or not. CONCLUSIONS: This study did not show any correlation between CRP and infection among patients with SIRS and septic shock during the early postoperative period.


CONTEXTO E OBJETIVO: A proteína C reativa (PCR) é muito usada como marcador de estados inflamatórios e na identificação precoce de infecção. Este estudo teve como proposta investigar a PCR como marcadora de infecção em pacientes em choque séptico no período pós-operatório. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo prospectivo, monocêntrico, desenvolvido numa unidade de terapia intensiva pós-operatória do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. MÉTODOS: Foram avaliados 54 pacientes no pós-operatório, sendo 29 deles com choque séptico (grupo SS) e 25 com síndrome da resposta inflamatória sistêmica (grupo SI). Todos os pacientes foram acompanhados durante sete dias pelo escore SOFA (Sequential Organ Failure Assessment) e com dosagens diárias de PCR e lactato. RESULTADOS: As dosagens de PCR não diferiram entre os grupos. Não foi observada correlação entre dosagem de PCR e lactato ou escore SOFA nos grupos estudados. Observamos que as concentrações plasmáticas de PCR estavam elevadas em quase todos os pacientes avaliados. Os pacientes no pós-operatório apresentam estado inflamatório em resposta à agressão cirúrgica, sendo este fato capaz de explicar as dosagens de PCR elevadas, independentemente de o paciente estar ou não infectado. CONCLUSÕES: Este estudo não evidenciou correlação entre PCR e infecção nos pacientes com síndrome da resposta inflamatória sistêmica e choque séptico no período pós-operatório precoce.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Proteína C-Reativa/análise , Complicações Pós-Operatórias/diagnóstico , Choque Séptico/diagnóstico , Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica/diagnóstico , Análise de Variância , Biomarcadores/sangue , Cuidados Críticos , Ácido Láctico/sangue , Insuficiência de Múltiplos Órgãos/sangue , Complicações Pós-Operatórias/sangue , Complicações Pós-Operatórias/etiologia , Estudos Prospectivos , Choque Séptico/sangue , Infecção da Ferida Cirúrgica/complicações , Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica/sangue
3.
São Paulo; s.n; 2008. [77] p. graf, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-509859

RESUMO

INTRODUÇÃO: Sepse e choque séptico são doenças comuns em pacientes gravemente enfermos, evoluindo muitas vezes com síndrome de disfunção de múltiplos órgãos (SDMO) e morte. Este trabalho investiga a eficácia da administração precoce de dexametasona em evitar a progressão do choque séptico para SDMO e morte e o comportamento da proteína amilóide A sérica (SAA) e da proteína C-reativa (PCR) como marcadores da evolução e gravidade dos pacientes em choque séptico no período pós-operatório. MÉTODOS: Estudo prospectivo, aleatório, duplamente encoberto, realizado na Unidade de Terapia Intensiva pós-operatória do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com 29 pacientes que no período pós-operatório evoluíram com choque séptico. Os participantes foram divididos de forma aleatória em dois grupos, de acordo com a solução administrada: dexametasona 0,2 mg/kg (grupo D) ou placebo (grupo P), repetidas a cada 36 horas. Os pacientes foram acompanhados durante sete dias de internação na UTI através do escore SOFA (Sequential Organ Failure Assessment) e dosagens séricas diárias de PCR, SAA e lactato. RESULTADOS: Os pacientes do grupo D, quando comparados aos pacientes do grupo P, permaneceram mais dias sem necessidade do uso do vasopressor (respectivamente 2,9±2,7 e 0,7±0,6, p=0,01) e mais tempo livre de ventilação mecânica (respectivamente 2,6±2,5 e 0,6±0,5, p=0,03). A mortalidade no grupo P foi de 67% (10 em 15) e no grupo D foi de 21% (3 em 14) (Risco Relativo=0,31, IC95% 0,11-0,88). Os valores de PCR e SAA apresentaram forte correlação durante o período de observação (R=0,91/p=0,002). PCR e SAA não tiveram correlação com o escore SOFA (respectivamente R=0,71/p=0,05 e R=0,52/p=0,18), nem com o lactato (p=0,88 e p=0,67). CONCLUSÕES: O tratamento precoce com dexametasona nos pacientes com choque séptico reduziu a mortalidade em 7 dias de acompanhamento...


INTRODUCTION: Sepsis and septic shock are a very common condition in critically ill patients, leading to multiple organ dysfunction syndrome (MODS) and death. This study aimed at investigating the efficacy of early administration of dexamethasone in patients with septic shock in order to block the evolution to MODS and death. It also evaluated serum amyloid A protein (SAA) and C-reactive protein (CRP) as evolution and organ dysfunction markers in postoperative septic shock patients. METHODS: Prospective, randomized, double-blind study, developed in a surgical intensive care unit of Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo that involved 29 patients with septic shock. All eligible patients were prospectively randomized to receive either a dose of 0.2 mg/kg of dexamethasone (group D) or placebo (group P), repeated every 36 hours intervals. Patients were monitored over a 7- day period by Sequential Organ Failure Assessment score (SOFA) and daily measurements of CRP, SAA and lactate. RESULTS: Patients treated with dexamethasone had more vasopressor therapy-free days (2.9±2.7 versus 0.7±0.6, p=0.01) and more mechanical ventilation-free days (2.6±2.5 e 0.6±0.5, p=0.03). Mortality in group P was 67% (10 in 15) and in group D was 21% (3 in 14) (Relative Risk=0.31, 95%CI 0.11 to 0.88). CRP and SAA were strongly correlated during the 7 day period of observation (R=0.91/p=0.002). CRP and SAA did not correlate with SOFA (respectively R=0.71/p=0.05 and R=0.52/p=0.18) and lactate (p=0.88 and p=0.67). CONCLUSIONS: Early treatment with dexamethasone reduced 7-day mortality in septic shock patients. CRP and SAA levels were significantly elevated in septic shock and were strongly correlated to each other, but did neither correlate with organ dysfunction nor predict mortality...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Corticosteroides , Proteína C-Reativa , Dexametasona , Proteína Amiloide A Sérica , Choque Séptico , Estudos Prospectivos
4.
Rev. bras. anestesiol ; 57(6): 630-638, nov.-dez. 2007. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-468130

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS) é comum em pacientes em estado crítico no pós-operatório. O objetivo deste estudo foi investigar a correlação entre dosagem de lactato, disfunção de múltiplos órgãos e mortalidade em pacientes com diagnóstico de SRIS. MÉTODO: Estudo prospectivo que avaliou 24 pacientes com diagnóstico de SRIS (Colégio Americano de Cirurgiões Torácicos/Sociedade Americana de Medicina Intensiva) no pós-operatório em UTI cirúrgica. O lactato foi dosado nas primeiras 24 horas após o diagnóstico de SRIS e diariamente durante 7 dias. Os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo LE (lactato > 2 mmol.L-1) e Grupo LN (lactato < 2 mmol.L-1). A falência de múltiplos órgãos foi avaliada pelo escore SOFA (Sequential Organ Failure Assessment) diariamente por sete dias. Após o seguimento por sete dias, os pacientes foram acompanhados até sua alta hospitalar ou óbito em 28 dias. RESULTADOS: Treze pacientes foram incluídos no Grupo LE após o diagnóstico de SRIS e 11 pacientes no Grupo LN. O risco relativo (RR) de óbito em sete dias para o Grupo LE foi 4,23 (IC 95 por cento 2,25-7,95) vezes maior que o Grupo LN, no primeiro dia do estudo. O RR de óbito em 28 dias foi 1,7 vezes maior para o Grupo LE (IC 95 por cento 0,84-3,46). Os grupos foram similares com relação ao SOFA durante o estudo. CONCLUSÕES: Os pacientes com lactato elevado nas primeiras 24 horas após o diagnóstico de SRIS não apresentaram mais disfunção orgânica do que os pacientes com lactato normal, porém tiveram risco aumentado de óbito em sete dias.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The systemic inflammatory response syndrome (SIRS) is common in the postoperative period of critically ill patients. The objective of this study was to investigate the correlation between lactate level, multiple organ dysfunction, and mortality in patients with SIRS. METHODS: This prospective study evaluated 24 patients with a postoperative diagnosis of SIRS (American College of Chest Physicians/Society of Critical Care Medicine) in the surgical ICU. Lactate levels were determined in the first 24 hours after the diagnosis of SIRS and daily, for 7 days. Patients were divided in 2 groups: LE Group (lactate > 2 mmol.L-1) and LN Group (lactate < 2 mmol.L-1). Multiple organ failure was evaluated by the SOFA (Sequential Organ Failure Assessment) score daily, for 7 days. After the 7-day follow-up period patients were followed for up to 28 days, until discharge from the hospital or death. RESULTS: Thirteen patients were included in the LE Group after the diagnosis of SIRS and 11 patients in the LN Group. The relative risk (RR) of death in 7 days for the LE Group was 4.23 (CI 95 percent 2.25-7.95) times greater than in the LN Group in the first day of the study. The RR of death in 28 days was 1.7 times greater for the LE Group (CI 95 percent 0.84-3.46). The SOFA score was similar in both groups. CONCLUSIONS: Patients with elevated lactate in the first 24 hours after the diagnosis of SIRS did not have more organic dysfunction than patients with normal lactate levels, but they had an increased risk of death in 7 days.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El síndrome de la respuesta inflamatoria sistémica (SRIS) es común en pacientes en estado crítico en el postoperatorio. El objetivo de este estudio fue investigar la correlación entre dosificación de lactato, disfunción de múltiplos órganos y mortalidad en pacientes con diagnóstico de SRIS. MÉTODO: Estudio prospectivo que evaluó 24 pacientes con diagnóstico de SRIS (Colegio Americano de Cirujanos Torácicos/Sociedad Americana de Medicina Intensiva) en el postoperatorio en UTI quirúrgica. El lactato fue dosificado en las primeras 24 horas después del diagnóstico de SIRS y diariamente durante 7 días. Los pacientes fueron divididos en 2 grupos: Grupo LE (lactato > 2 mmol.L-1) y Grupo LN (lactato < 2 mmol.L-1). La falencia de múltiples órganos se evaluó por la puntuación SOFA (Sequential Organ Failure Assessment) diariamente por 7 días. Después del seguimiento por 7 días, los pacientes fueron acompañados hasta su alta u óbito en 28 días. RESULTADOS: Trece pacientes fueron incluidos en el Grupo LE después del diagnóstico de SRIS y 11 pacientes en el Grupo LN. El riesgo relativo (RR) de óbito en 7 días para el Grupo LE fue 4.23 (IC 95 por ciento 2.25-7.95) veces mayor que el Grupo LN, el primero día del estudio. El RR de óbito en 28 días fue 1.7 veces mayor para el Grupo LE (IC 95 por ciento 0.84-3.46). Los grupos fueron similares con relación al SOFA durante el estudio. CONCLUSIONES: Los pacientes con lactato elevado en las primeras 24 horas después del diagnóstico de SRIS no presentaron más disfunción orgánica que los pacientes con lactato normal, pero tuvieron riesgo aumentado de óbito en 7 días.


Assuntos
Humanos , Ácido Láctico/análise , Ácido Láctico/metabolismo , Inflamação , Mortalidade , Insuficiência de Múltiplos Órgãos , Prognóstico , Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica
5.
São Paulo med. j ; 125(4): 237-241, July 2007. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-467130

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Sepsis and septic shock are very common conditions among critically ill patients that lead to multiple organ dysfunction syndrome (MODS) and death. Our purpose was to investigate the efficacy of early administration of dexamethasone for patients with septic shock, with the aim of halting the progression towards MODS and death. DESIGN AND SETTING: Prospective, randomized, double-blind, single-center study, developed in a surgical intensive care unit at Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. METHODS: The study involved 29 patients with septic shock. All eligible patients were prospectively randomized to receive either a dose of 0.2 mg/kg of dexamethasone (group D) or placebo (group P), given three times at intervals of 36 hours. The patients were monitored over a seven-day period by means of the sequential organ failure assessment score. RESULTS: Patients treated with dexamethasone did not require vasopressor therapy for as much time over the seven-day period as did the placebo group (p = 0.043). Seven-day mortality was 67 percent in group P (10 out of 15) and 21 percent in group D (3 out of 14) (relative risk = 0.31, 95 percent confidence interval 0.11 to 0.88). Dexamethasone enhanced the effects of vasopressor drugs. CONCLUSIONS: Early treatment with dexamethasone reduced the seven-day mortality among septic shock patients and showed a trend towards reduction of 28-day mortality.


CONTEXTO E OBJETIVO: Sepse e choque séptico são doenças muito comuns em pacientes gravemente enfermos, evoluindo muitas vezes com síndrome de disfunção de múltiplos órgãos (SDMO) e morte. A proposta do trabalho foi investigar a eficácia da administração precoce de dexametasona a estes pacientes, tentando evitar a progressão do choque séptico para SDMO e morte. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo prospectivo, aleatório, duplamente encoberto, monocêntrico, realizado na Unidade de Terapia Intensiva pós-operatória do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. MÉTODOS: Foram estudados 29 pacientes com choque séptico. Os participantes foram aleatoriamente divididos em dois grupos que receberam 0,2 mg/kg de dexametasona (grupo D) ou placebo (grupo P), repetidas a cada 36 horas. Os pacientes foram acompanhados durante sete dias de internação na Unidade de Terapia Intensiva através do escore SOFA (Sequential Organ Failure Assessment). RESULTADOS: Os pacientes que receberam dexametasona necessitaram de menos tempo de tratamento com vasopressores durante o período de sete dias (p = 0,043). A mortalidade em sete dias no grupo P foi de 67 por cento (10 em 15) e no grupo D foi de 21 por cento (3 em 14) (risco relativo = 0.31, intervalo de confiança 95 por cento 0.11-0.88). CONCLUSÃO: O tratamento precoce com dexametasona dos pacientes com choque séptico reduziu a mortalidade em sete dias de acompanhamento e mostrou tendência de redução da mortalidade em 28 dias.


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Anti-Inflamatórios/administração & dosagem , Dexametasona/administração & dosagem , Choque Séptico/tratamento farmacológico , Vasoconstritores/administração & dosagem , Brasil/epidemiologia , Esquema de Medicação , Quimioterapia Combinada , Métodos Epidemiológicos , Placebos , Choque Séptico/mortalidade , Fatores de Tempo
6.
Rev. bras. anestesiol ; 57(3): 272-279, maio-jun. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-450509

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O bloqueio combinado (BC) é uma técnica muito utilizada em anestesia obstétrica. Porém não há na literatura padronização com relação à técnica, doses e anestésicos utilizados, além da controvérsia sobre a possibilidade da adição do opióide ao anestésico local causar bradicardia fetal e alteração de sua vitalidade. O objetivo deste estudo foi identificar as técnicas e anestésicos utilizados no Serviço de Anestesiologia do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP) e avaliar se a utilização de sufentanil associado ao anestésico local no BC altera o Apgar dos recém-nascidos. MÉTODO: Foram analisadas as fichas de anestesia em que foram realizados BC para analgesia de parto durante 12 meses no Hospital Universitário da USP. Foram registrados o uso e dose de sufentanil, a via de parto utilizada e os escores de Apgar do 1º, 5º e 10º minutos dos recém-nascidos. RESULTADOS: Dos 635 BC avaliados, 307 utilizaram sufentanil e anestésico local (Grupo SUF) e 328, só anestésico local (Grupo AL). Cento e vinte e sete (20 por cento) foram realizados através da técnica de agulha por dentro de agulha e os outros 508 (80 por cento) foram realizados pela técnica de duas punções. Não foi verificada diferença entre o Apgar dos grupos estudados no 1º, 5º e 10º minutos. CONCLUSÕES: O sufentanil utilizado no bloqueio combinado não alterou o Apgar dos recém-nascidos.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Combined spinal-epidural (CSE) is a very common obstetric technique. However, the literature does not present a standardization regarding the technique, doses, and anesthetics used, besides there is also the controversy about the possibility that the addition of opioids to the local anesthetic causes fetal bradycardia and affects its vitality. The aim of this study was to identify the techniques and anesthetics used in the Anesthesiology Service of the Hospital Universitário of Universidade de São Paulo (USP) and determine whether the use of sufentanil associated with the local anesthetic affects Apgar scores of newborns. METHODS: The anesthesiology charts of patients submitted to CSE for labor analgesia over a 12-month period at the Hospital Universitário of USP were analyzed. The use and dose of sufentanil, the type of delivery, and Apgar scores in the 1st, 5th, and 10th minutes were recorded. RESULTS: Of the 635 CSE analyzed, 307 used sufentanil and local anesthetic (SUF Group) and 328 only local anesthetic (LA Group). One hundred and twenty-seven (20 percent) were done using the needle through the needle technique and the other 508 (80 percent) used the double puncture technique. There were no differences in the Apgar scores in the 1st, 5th, and 10th minutes between both groups. CONCLUSIONS: The use of sufentanil in the combined spinal-epidural did not change Apgar scores of the newborns.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El bloqueo combinado (BC) es una técnica muy utilizada en anestesia obstétrica. Sin embargo no existe en la literatura una estandarización con relación a la técnica, dosis y anestésicos utilizados, además de la controversia sobre la posibilidad de la adición del opioide al anestésico local causar una bradicardia fetal y la alteración de su vitalidad. El objetivo de este estudio fue identificar las técnicas y anestésicos utilizados en el Servicio de Anestesiología del Hospital Universitario de la Universidade de São Paulo (USP) y evaluar si la utilización de sufentanil asociado al anestésico local en el BC altera el Apgar de los recién nacidos. MÉTODO: Se analizaron las fichas de anestesia en que se realizaron BC para la analgesia de parto durante 12 meses en el Hospital Universitario de la USP. Se registraron el uso y la dosis de sufentanil, la vía de parto utilizada y las puntuaciones de Apgar del 1º, 5º y 10º minutos de los recién nacidos. RESULTADOS: De los 635 BC evaluados, 307 utilizaron sufentanil y anestésico local (Grupo SUF) y 328, solo anestésico local (Grupo AL). Ciento veinte y siete (20 por ciento) fueron realizados a través de la técnica de aguja por dentro de aguja y los otros 508 (80 por ciento) realizados por la técnica dos punciones. No se verificó diferencia entre el Apgar de los grupos estudiados en el 1º, 5º y 10º minutos. CONCLUSIONES: El sufentanil utilizado en el bloqueo combinado no alteró el Apgar de los recién nacidos.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Anestesia por Condução , Índice de Apgar , Analgésicos Opioides/farmacologia , Anestesia Obstétrica/métodos , Sufentanil/farmacologia
7.
São Paulo med. j ; 124(2): 90-95, Mar. -Apr. 2006. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-432176

RESUMO

CONTEXTO E OBJETIVO: A síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS) acomete muitos pacientes internados em unidades de terapia intensiva. A evolução destes pacientes com SRIS para sepse, choque séptico e síndrome da disfunção de múltiplos órgãos (SDMO) pode conduzi-los rapidamente para o óbito. A proposta do trabalho é avaliar a eficácia da dexametasona em dose única como tratamento da SRIS. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo prospectivo, aleatório, duplamente encoberto, realizado na Unidade de Terapia Intensiva pós-operatória (Unidade de Apoio Cirúrgico) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. MÉTODOS: Foram estudados 29 pacientes com diagnóstico de SRIS. Os participantes foram aleatoriamente divididos em dois grupos que receberam dexametasona (0,2 mg/kg em dose única) ou placebo após o diagnóstico de SRIS. Os pacientes foram acompanhados durante sete dias de internação na UTI através do escore SOFA (Sequential Organ Failure Assessment).RESULTADOS: Os pacientes que receberam dexametasona apresentaram melhora do sistema respiratório no primeiro dia, com aumento da relação PaO2/FiO2 (p < 0,05). Entre os pacientes que faziam uso de vasopressores, os que receberam dexametasona tiveram diminuição da necessidade destas medicações nos primeiros dois dias após a dose de dexametasona (p < 0,05).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Anti-Inflamatórios/administração & dosagem , Dexametasona/administração & dosagem , Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica/tratamento farmacológico , Vasoconstritores/administração & dosagem , Método Duplo-Cego , Unidades de Terapia Intensiva , Insuficiência de Múltiplos Órgãos , Estudos Prospectivos , Resultado do Tratamento
8.
Rev. bras. anestesiol ; 55(6): 631-638, nov.-dez. 2005. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-426166

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A manobra de recrutamento alveolar (MRA) consiste na reabertura de áreas pulmonares colapsadas através do aumento da pressão inspiratória na via aérea, utilizada principalmente em pacientes com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo. O objetivo deste estudo foi avaliar a aplicação da MRA em anestesia, como realizá-la e em quais situações clínicas. MÉTODO: Revisão de literatura através da base de dados MedLine, no período compreendido entre 1993 e 2004. RESULTADOS: A forma mais utilizada para realização da MRA é a insuflação sustentada pelo modo CPAP com pressões que variam de 30 a 40 cmH2O por 30 a 90 segundos. As cirurgias laparoscópicas, as cirurgias com ventilação monopulmonar, cirurgias cardíacas, pacientes obesos e pacientes pediátricos foram as situações clínicas em que a MRA trouxe benefício aos pacientes. CONCLUSÕES: A MRA pode ser útil na prática anestésica, melhorando a oxigenação pós-operatória e desfazendo atelectasias de pacientes submetidos à anestesia geral.


Assuntos
Humanos , Respiração Artificial , Atelectasia Pulmonar , Respiração com Pressão Positiva , Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas/métodos , Anestesia Geral
9.
Rev. bras. anestesiol ; 55(2): 151-157, mar.-abr. 2005.
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-416705

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Em decorrência da grande evolução da monitorização e do arsenal terapêutico disponível nos últimos anos, houve uma redução na incidência de eventos adversos durante procedimentos anestésicos. Porém, continua importante o treinamento dos médicos residentes para este tipo de ocorrência. O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho prático do residente de Anestesiologia em eventos adversos durante uma anestesia simulada. MÉTODO: Foram avaliados 17 médicos em especialização do primeiro e segundo anos de Anestesiologia (ME1 e ME2) e 5 instrutores do Centro de Ensino e Treinamento (CET) do HCFMUSP (Título Superior em Anestesiologia - TSA). Foi utilizado o simulador computadorizado Anesthesia Simulator Consultant (ASC) versão 2.0 - 1995/Anesoft para realização das simulações dos eventos. Os incidentes críticos escolhidos foram fibrilação ventricular (FV) e choque anafilático. Após a realização da simulação, foram impressos os resultados de cada participante e avaliadas e pontuadas as condutas adotadas para resolver os incidentes críticos pré-determinados. Os participantes avaliaram o simulador através do preenchimento de um questionário. RESULTADOS: Não houve diferença estatística entre as médias obtidas pelos grupos, porém notou-se uma tendência de melhor desempenho dos grupos TSA e ME2 na simulação de FV. Com relação ao choque anafilático, houve uma tendência de melhor desempenho do grupo TSA. CONCLUSÕES: O treinamento para diagnóstico e condutas em eventos adversos deve ser foco de atenção durante o treinamento de médicos residentes e na atualização de anestesiologistas. O uso do simulador pode ser uma das formas de realizar o treinamento nestas situações.


Assuntos
Humanos , Anestesia/efeitos adversos , Anestesiologia/educação , Competência Clínica , Avaliação Educacional , Internato e Residência , Simulação de Paciente , Inquéritos e Questionários , Estudos Retrospectivos
10.
Rev. bras. anestesiol ; 55(1): 87-89, jan.-fev. 2005.
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-393575

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A embolia venosa por CO2 durante cirurgias laparoscópicas é uma complicação rara, porém fatal na maioria dos casos. O objetivo deste relato é descrever um caso não fatal de embolia venosa por CO2 durante cirurgia laparoscópica. RELATO DO CASO: Paciente hipertensa foi submetida à anestesia geral para laparoscopia para exploração de colédoco. Após 150 minutos de pneumoperitôneo, a paciente evoluiu com taquicardia e hipotensão refratária ao uso de vasopressor. A gasometria arterial revelou grande diferença entre a pCO2 e a P ET CO2. Frente à hipótese de embolia gasosa, foi desinsuflado o pneumoperitôneo, e a cirurgia terminada pela técnica convencional. A paciente evoluiu com melhora do quadro hemodinâmico, sendo extubada ao término da cirurgia e encaminhada para sala de recuperação pós-anestésica (SRPA). CONCLUSÕES: O diagnóstico precoce e o tratamento imediato foram fundamentais na boa evolução do caso descrito.


Assuntos
Feminino , Idoso , Humanos , Dióxido de Carbono , Colecistectomia Laparoscópica , Embolia Aérea/diagnóstico , Embolia Aérea/etiologia , Complicações Intraoperatórias , Insuflação/efeitos adversos
11.
Rev. bras. anestesiol ; 54(3): 391-398, maio-jun. 2004. tab, graf
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-361727

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A despeito dos benefícios do uso de hipnossedativos em Unidades de Terapia Intensiva pós-operatórias, não existe consenso sobre regime de uso ou quantificação da sedação. Este estudo avaliou o uso de sedativos e seus efeitos sobre o tempo de permanência na unidade pós-operatória do Hospital das Clínicas de São Paulo. MÉTODO: Oitenta e três pacientes que receberam sedação contínua foram estudados quanto aos agentes utilizados e respectivas doses, bem como os seguintes tempos: admissão-início da sedação (T INI), sedação (T SED), término da sedação-extubação (T EXT) e extubação-alta (T ALT). Avaliaram-se ainda a classificação da ASA e o nível da sedação pela escala de Ramsay. Os dados foram submetidos à ANOVA. RESULTADOS: Apenas os pacientes que receberam fentanil foram avaliados (n = 80). Destes, 34 receberam outro sedativo. T INI foi de 123,4 ± 369, T SED de 852,5 ± 1242,3, T EXT de 241,1 ± 156,6 e T ALT de 1433 ± 1734,4 minutos. Não houve diferença quanto à dose de sedativos segundo classificação da ASA (p = 0,11). Contudo, T ALT foi maior nos pacientes mais graves (p < 0,001). Pressão diastólica e Ramsay elevaram-se durante o decorrer da sedação (p < 0,001 e 0,028, respectivamente). CONCLUSÕES: O fentanil, complementado ou não por outros agentes, mostrou-se adequado quanto à qualidade da sedação e estabilidade hemodinâmica em terapia intensiva pós-operatória.


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Analgésicos Opioides/administração & dosagem , Sedação Consciente , Cuidados Críticos , Fentanila/administração & dosagem , Hipnóticos e Sedativos/farmacologia , Cuidados Pós-Operatórios , Hemodinâmica , Estudos Retrospectivos
12.
Rev. bras. anestesiol ; 53(5): 680-693, set.-out. 2003. tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-350912

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A ansiedade e a dor podem causar maior desconforto e risco aumentado de complicações no pós-operatório de pacientes cirúrgicos, prolongando inclusive seu tempo de internação. O objetivo deste estudo foi revisar os conceitos de sedação e analgesia em terapia intensiva, atualizando os conhecimentos e permitindo a revisão das informações disponíveis na literatura, assim como os consensos já publicados. CONTEUDO: Apresentamos separadamente a sedação e analgesia, revisando cada grupo de fármacos disponível na prática clínica, suas características principais bem como seus efeitos colaterais mais importantes. Acrescentamos alguns protocolos utilizados em nossa UTI para analgesia e sedação, assim como as conclusões do último consenso do Colégio Americano de Medicina Intensiva e da Sociedade Americana de Terapia Intensiva. CONCLUSÕES: Apesar do grande arsenal terapêutico disponível na prática clínica, nota-se um grande desconhecimento das principais características dos fármacos utilizados para sedação e analgesia em terapia intensiva. Os consensos realizados tentam difundir as qualidades e efeitos colaterais dos fármacos mais utilizados, normatizando seu uso, tornando a analgesia e sedação realizadas nas UTI, procedimentos que beneficiem e recuperem mais rapidamente os pacientes.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Pain and anxiety may cause major discomfort, increase the risk for postoperative complications in surgical patients and may even prolong their hospital stay. This study aimed at reviewing concepts of sedation and analgesia in intensive care, updating knowledge and reviewing information available in the literature as well as already published consensus. CONTENTS: Sedation and analgesia are presented in separate, reviewing each group of available drugs, their major characteristics and side-effects. We have included some protocols used in our ICU for analgesia and sedation as well as the conclusions of the latest consensus of the American College of Critical Care Medicine and the Society of Critical Care Medicine. CONCLUSIONS: In spite of the therapeutic armamentarium available, there is a lack of understanding about major characteristics of drugs used for sedation and analgesia in Intensive Care. Developed consensus try to explain qualities and side-effects of most popular drugs, normalizing their use for ICU analgesia and sedation to benefit and faster recover patients.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La ansiedad y el dolor pueden causar grande falta de comodidad y riesgo aumentado de complicaciones en el pos-operatorio de pacientes quirúrgicos, prolongando también su tiempo de internación. El objetivo de este estudio fue revisar los conceptos de sedación y analgesia en terapia intensiva, actualizando los conocimientos y permitiendo la revisión de las informaciones disponibles en la literatura, como también los consensos ya publicados. CONTENIDO: Presentamos separadamente la sedación y analgesia, revisando cada grupo de fármacos disponibles en la práctica clínica, sus características principales bien como sus efectos colaterales más importantes. Adicionamos algunos protocolos utilizados en nuestra UTI para analgesia y sedación, como también las Conclusiones del último consenso del Colegio Americano de Medicina Intensiva y de la Sociedad Americana de Terapia Intensiva. CONCLUSIONES: A pesar del grande arsenal terapéutico disponible en la práctica clínica, se nota un gran desconocimiento de las principales características de los fármacos utilizados para sedación y analgesia en la terapia intensiva. Los consensos realizados intentan difundir las calidades y efectos colaterales de los fármacos más utilizados, normalizando su uso, haciendo con que la analgesia y sedación realizadas en las UTI, sean procedimientos que beneficien y recuperen más rápidamente los pacientes.


Assuntos
Analgesia , Protocolos Clínicos , Sedação Consciente , Sedação Profunda , Unidades de Terapia Intensiva
13.
Rev. bras. anestesiol ; 51(4): 319-24, jul.-ago. 2001. tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-297985

RESUMO

Justificativa e Objetivos: Muitos pacientes submetidos à cirurgia para correçäo de aneurisma de aorta abdominal apresentam doença coronariana, podendo evoluir com complicaçöes cardíacas perioperatórias. A grande dificuldade é avaliar, no pré-operatório, o risco de complicaçöes cardíacas isquêmicas que ocorrem no período pós-operatório de modo confiável. O objetivo deste estudo foi verificar a incidência de isquemia cardíaca pós-operatória em pacientes submetidos à correçäo de aneurisma da aorta abdominal, sua correlaçäo com índice de risco cardíaco de Goldman modificado, com alteraçöes no teste do tálio-dipiridamol e os fatores de risco nessa populaçäo. Método: Foram analisados retrospectivamente 65 pacientes submetidos à correçäo de aneurisma da aorta abdominal e a incidência dos fatores de risco como tabagismo, insuficiência coronariana no pré-operatório, o índice de Goldman modificado e as complicaçöes isquêmicas pós-operatórias. Foi avaliada a correlaçäo do teste tálio-dipiridamol pré-operatório e eventos isquêmicos no pós-operatório. Resultados: Cerca de 80 por cento dos pacientes apresentavam antecedente de tabagismo, 55 por cento de hipertensäo arterial, 8 por cento de Diabetes mellitus, 25 por cento de insuficiência coronariana. Entre os pacientes com insuficiência coronariana, cinco possuíam angina pré-operatória e apresentaram uma incidência de 40 por cento de isquemia miocárdia no pós-operatório, sendo a incidência de infarto agudo do miocárdio de 6,2 por cento. No nosso estudo, 14 por cento dos pacientes Goldman modificado II e 33 por cento dos pacientes Goldman modificado III apresentaram isquemia miocárdica pós-operatória. Dezesseis pacientes (24 por cento) foram submetidos ao tálio dipiridamol no pré-operatório, sendo que 10 (62 por cento) apresentaram defeitos de captaçäo cintilográfica. O valor preditivo positivo do exame foi de 20 por cento para isquemia miocárdica pós-operatória, com valor preditivo negativo de 83 por cento e sensibilidade de 66 por cento


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Aneurisma da Aorta Abdominal/cirurgia , Complicações Pós-Operatórias/etiologia , Incidência , Isquemia Miocárdica/etiologia , Fatores de Risco , Procedimentos Cirúrgicos Vasculares/efeitos adversos
15.
Rev. bras. anestesiol ; 49(1): 24-6, jan.-fev. 1999. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-229601

RESUMO

Justiifcativa e objetivos - embora se use métodos para o diagnóstico de intubaçäo difícies (índice de Mallampati, distância esterno-mento, flexo-extensäo cervical, avaliaçäo da abertura da boca), alguns casos näo säo diagnosticados. Nessas situaçöes, uma manobra muito utilizada é o deslocamento posterior da laringe por pressäo na cartilagem cricóide ou tireóide. Este trabalho tem como objetivo avaliar a eficácia da manobra BURP (pressäo na cartilagem tireóide contra as vértebras cervicais, cefalicamente até encontrar resistência e lateralmente para a direita) em melhorar as condiçöes de intubaçäo. Métodos - foram estudados 180 pacientes submetidos a cirurgias eletivas sob anestesia geral, com intubaçäo orotraqeual. Foram submetidos à manobra BURP todos os pacientes que, na laringoscopia direta, tiveram grau de intubaçäo de Cormack maior ou igual a II, sendo reavaliados após a manobra com relaçäo a alteraçäo no grau da laringoscopia. Resultados - a incidência de grau I de IOT foi de 60 por cento, sendo que a incidência de pacientes considerados e IOT difícil (graus III e IV) foi de 22,8 por cento. Após a aplicaçäo da manobra da manobra BURP, apenas 4,9 por cento dos pacientes com graus III e IV permaneceram com grau III e nenhum paciente com grau IV, ou seja, dos pacientes considerados de IOT difícil, 95,1 por cento foram considerados de IOT fácil após a utlizaçäo da manobra. Näo houve correlaçäo entre o tipo de bloqueador neuromuscular utilizado e incidência de maior dos graus de IOT III e IV. Em todos os pacientes a IOT foi efetuada. Conclusöes - Nosso estudo mostrou que a manobra BURP foi eficiente em 95,1 por cento dos casos, permitindo visualizaçäo do laringe por laringoscopia direta. O tipo de bloqueador neuromuscular utilizado näo influenciou nas condiçöes de IOT


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Intubação Intratraqueal/métodos , Procedimentos Cirúrgicos Eletivos , Laringoscopia
16.
Rev. bras. anestesiol ; 48(6): 492-500, nov.-dez. 1998. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-277373

RESUMO

Justificativa e objetivos: as infecçöes pulmonares säo responsáveis por cerca de 15 por cento das infecçöes hospitalares. A inalaçäo de aerossóis contendo bactérias é uma das principais vias de entrada de microorganismos no trato respiratório inferior e o circuito respiratório de aparelho de anestesia pode funcionar como reservatório para esses microorganismos. O objetivo deste estudo foi avaliar a contaminaçäo dos circuitos respiratórios e a eficácia de uma rotina padronizada de limpeza. Método: foram analisadas 45 traquéias utilizadas no ramo inspiratório, 45 utilizadas no ramo expiratório e 45 traquéias limpas, näo utilizadas, que haviam passado por uma rotina de limpeza padronizada. A análise processou-se com a coleta de material do interior das traquéias com o uso de culturetes e posterior encaminhamento do material para o laboratório de microbiologia para verificar o crescimento bacteriano. Resultados: ocorreu crescimento bacteriano em 35,5 por cento das traquéias utilizadas no ramo inspiratório, em 44,4 por cento das utilizadas no ramo expiratóro e em 35,5 por cento das traquéias limpas. A bactéria mais frequentemente encontrada foi o Staphylococcus sp DNAse negativo, mas também foram encontrados bacilos Gram negativo, como Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae e outras em todos os grupos de traquéias. Conclusöes: o circuito respiratório do aparelho de anestesia apresentou contaminaçäo bacteriana. A rotina padronizada empregada na limpeza desses circuitos näo foi eficiente. Parece ser mais indicado a adoçäo de um circuito que passou por um processo de esterilizaçäo ou desinfecçäo, para cada novo paciente que utilizar o aparelho


Assuntos
Contaminação de Equipamentos , Infecção Hospitalar/transmissão , Infecções Respiratórias/transmissão
17.
Rev. bras. anestesiol ; 48(4): 289-94, jul.-ago. 1998. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-229615

RESUMO

Justificativa e objetivos - a mortalidade causada pela anestesia varia de 1 a 4:10.000 até 1:20.000. As principais causas säo: falência circulatória, hipóxia, anafilaxia e negligência humana. Outras causas incluem: técnica e/ou agente anestésico, responsabilidade duvidosa da anestesia, fatores anestésicos e cirúrgicos, cirúrgico, inevitável, fortuito e outros. O objetivo do presente estudo foi avaliar os óbitos relacionados à anestesia no Hospital das Clínicas FMUSP. Método - investigaçäo retrospectiva dos óbitos até 24 horas após a anestesia, durante o ano de 1995 no HC - FMUSP. Resultados - Em 25.926 procedimentos ocorreram 129 óbitos, sendo dois (1,55 por cento) de causa anestésica. Outros 75,97 por cento foram inevitáveis, 13, 18 por cento fortuitos e 6, 20 por cento cirúrgicos. A s emergências totalizaram 88,4 por cento, No sexo masculino a mortalidade foi 75,2 por cento. A taxa de mortalidade foi maior em idosos 138 por cento e 58,91 por cento dos óbitos foram pacientes ASA IV. Comclusöes - Os dados säo compatíveis com a literatura, com maior taxa de mortalidade em idosos, alta incidência de óbitos em homens, estado físico ASA IV, sendo a maioria de causa inevitável


Assuntos
Humanos , Anestesia/mortalidade , Brasil , Morbidade , Anestesia/efeitos adversos
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