RESUMO
Viver bem além de ser uma aspiração de todo ser humano, é um direito inerente a ele. No entanto, a enorme maioria dos habitantes do planeta está abaixo da linha do que seria considerado vida razoável. Consideramos que para uma comunidade viver bem precisa de saneamento, trabalho, educação, serviços médicos, lazer, segurança e moradia, pois este é o modus vivendi que conhecemos. Procuramos demonstrar com o trabalho que esta qualidade de vida aspirava não pode ser dissociada dos cuidados com o meio ambiente. Para isso setorizamos o estudo para o Estado do Ceará e fizemos um leventamento da situação sanitária e da incidência e letalidade das doenças infecto-contagiosas no Estado citado. Isto porque um Estado pobre de um país em desenvolvimento reflete as condições gerais da maioria dos habitantes do Planeta Terra. Condições estas que consideramos precárias porque ao longo do crescimento demográfico, econômico, cultural, social, enfim, existencial do homem, não houve por parte deste uma preocupação com a Natureza. Tivesse ele tido mais cuidados com a fonte de sua subsistência, pois é isto o que a Natureza representa, estaria em outra situação. Todavia não é o pensamento dominante. Todos querem viver bem, mas ao seu próprio modo. Assim quando se tormam legisladores, planejadores ou executivos, externam seus atos segundo as premissas nas quais evoluiram. Vemos a saúde dentro da problamática ambiental e achamos que a solução dos seus problemas não pode ser encontrada fora do desenvolvimento sustentável, pois o modo de vida que buscamos corresponde ao tipo de desenvolvimento que queremos. Somente vivendo sustentavelmente a qualidade de vida que hoje é restrita a um grupo pequeno poderá ser estendida ao maio número possível de pessoas, erradicando assim essa chaga ética que é a miséria.