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1.
Arq. neuropsiquiatr ; 65(2A): 299-303, jun. 2007. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-453930

RESUMO

INTRODUÇÃO: O exame das funções cognitivas é habitual na avaliação das demências, porém não é usualmente realizado em pacientes com outras doenças neurológicas. OBJETIVO: Investigar a relevância da semiologia cognitiva sistemática em pacientes com doenças neurológicas diversas. MÉTODO: Foram avaliados 105 pacientes consecutivamente atendidos no período de um ano em ambulatório de neurologia geral de hospital universitário público, sem queixas de alterações cognitivas. Os pacientes foram submetidos aos seguintes testes cognitivos: mini-exame do estado mental (MEEM), extensão de dígitos, testes de memória de figuras, fluência verbal e desenho do relógio. Sempre que possível as notas de corte foram corrigidas em função da escolaridade. RESULTADOS: Cerca de 2/3 dos pacientes apresentaram alterações do desempenho em pelo menos um teste. O MEEM mostrou-se alterado em 20 por cento dos pacientes, o teste da extensão de dígitos apresentou alteração em 50,4 por cento (29,5 por cento na ordem direta e 20,9 por cento na indireta). A evocação tardia esteve alterada em 14,2 por cento dos casos, a fluência verbal esteve abaixo da nota de corte em 27,6 por cento dos pacientes e o desenho do relógio, em 40,0 por cento. CONCLUSÃO: Os dados obtidos comprovam a necessidade da inclusão da avaliação cognitiva como parte obrigatória do exame neurológico, mesmo em pacientes sem queixas relacionadas.


INTRODUCTION: Cognitive evaluation is usually performed in the assessment of patients with suspected dementia, but is not generally performed in patients with other neurological diseases. OBJECTIVE: To investigate the relevance of a systematic cognitive examination in patients with different neurological conditions. METHOD: One-hundred and five patients consecutively attended over a one-year period in a general Neurology outpatient clinic from a public-affiliated hospital, with no complaints of cognitive changes, were submitted to the following cognitive tests: Mini-Mental State Examination (MMSE), digit span (forward and backward), delayed recall of ten simple figures, category fluency and clock drawing. Whenever possible, the cut-off scores were adjusted as function of educational level. RESULTS: Nearly 2/3 of the patients presented impaired performance in at least one of the tests. The MMSE was altered in 20 percent of the patients. Performance at digit span was impaired in 50.4 percent of cases (29.5 percent forward and 20.9 percent backward), delayed recall in 14.2 percent of the patients, category fluency in 27.6 percent and clock drawing in 40.0 percent. CONCLUSION: These results reinforce the need of including cognitive evaluation as a routine part of the neurological examination, independently of the presence of specific complaints in this domain.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Transtornos Cognitivos/diagnóstico , Demência/diagnóstico , Entrevista Psiquiátrica Padronizada , Testes Neuropsicológicos , Fatores Etários , Atenção/fisiologia , Brasil , Cognição/fisiologia , Escolaridade , Memória/fisiologia
2.
Arq. neuropsiquiatr ; 62(3A): 669-673, set. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-364988

RESUMO

A vertigem postural fóbica (VPF), o segundo diagnóstico mais freqüente em ambulatório de distúrbios vestibulares, é síndrome somatoforme caracterizada por desequilíbrio subjetivo e ataques breves de vertigem em situações específicas. Em período de 18 meses, a VPF foi observada em 41 pacientes, de 251 atendidos. Vinte e seis apresentavam VPF primária; em 65 por cento havia distúrbios de ansiedade ou depressão, e 15 pacientes tiveram diagnóstico de VPF secundária. O exame neurológico e a avaliação complementar foram normais na maioria dos casos. Observou-se resposta favorável ao tratamento (antidepressivos, benzodiazepínicos, psicoterapia e/ou orientações) em 62 por cento dos pacientes, sem diferença entre os grupos de VPF primária e VPF secundária. Apesar da alta prevalência, a VPF é subdiagnosticada. Entretanto, seu reconhecimento é importante para o tratamento adequado, evitando recorrência e incapacitação.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Transtornos Fóbicos/diagnóstico , Vertigem/diagnóstico , Diagnóstico Diferencial , Transtorno Depressivo/complicações , Transtorno Depressivo/diagnóstico , Transtorno Depressivo/terapia , Eletronistagmografia , Exame Neurológico , Transtornos Fóbicos/complicações , Transtornos Fóbicos/terapia , Estudos Retrospectivos , Tomografia Computadorizada por Raios X , Vertigem/complicações , Vertigem/terapia
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