Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(5): 578-583, out. 2003. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-354425

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a variabilidade do controle glicêmico em pacientes com diabetes tipo1 (DM1) em acompanhamento ambulatorial. PACIENTES E MÉTODOS: Foram estudados 100 pacientes com DM1 (55 do sexo feminino), com idade de 18,6±9 anos, idade de diagnóstico de 12 anos (1-35) e duraçäo do diabetes de 5 anos (0,09-40), com tempo de seguimento de 4,3 anos (2-8,5). A HbA1c foi determinada por cromatografia de troca iônica (valor de referência: 2,4-6,2 por cento). RESULTADOS: Foram analisados os dados de 94 pacientes. A HbA1c inicial e final foi de 7,6±1,8 por cento e 8,7±2,1, com aumento absoluto de 1,1 por cento (-7; 7,2) e anual de 0,22 por cento (-3,5; 3,6). A HbA1c permaneceu inalterada em 2 pacientes (2,1 por cento), aumentou em 64 (68,1 por cento) e diminuiu em 28 (29,8 por cento). Do grupo geral, 48 pacientes (51,1 por cento) tiveram deterioraçäo, 12 (12,8 por cento) melhora, 21 (22,3 por cento) permaneceram com controle bom ou excelente e 13 (13,8 por cento) com controle glicêmico regular ou péssimo. O número de HbA1c realizadas no acompanhamento foi de 6 (3-10) por paciente. Houve diferença significativa quanto ao número de HbA1c realizadas entre o grupo que apresentou piora no controle glicêmico (7,2±2,1) e o que manteve controle regular ou péssimo (4,7±1) (p=0,003). A diferença intra-individual entre a maior e a menor HbA1c foi de 3,1 por cento (0,3-9,5). O coeficiente de variaçäo e o desvio padräo da HbA1c foi de 15,5±8,1 e 1,2±0,7 por cento, respectivamente, sendo menor nos pacientes que mantiveram controle excelente ou bom. A correlaçäo entre a HbA1c final e a inicial foi de r= 0,37 (p=0,000) e entre a HbA1c média durante o estudo e a inicial foi r= 0,71 (p=0,000). CONCLUSÄO: A maioria dos pacientes desta amostra apresentou piora do controle glicêmico durante acompanhamento ambulatorial de rotina havendo também grande variabilidade intra-individual do controle glicêmico. A HbA1c inicial do paciente mostrou-se um importante preditor do controle glicêmico


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Assistência Ambulatorial , Glicemia , Diabetes Mellitus Tipo 1 , Hemoglobinas Glicadas , Índice de Massa Corporal
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 43(2): 96-103, abr. 1999. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-260663

RESUMO

Objetivo: Analisar a associação da variabilidade da pressão arterial auscultatória sistólica (PAS) e diastólica (PAD) com variáveis clínicas do diabetes tipo 1 (DM). Métodos: foram estudados 58 pacientes com DM 1 (33 mulheres) com 24,6+8,5 (9-43) anos e duração do diabetes de 8,4+6,6 (0,4-36) anos sendo 46 adultos e 12 púberes. A PAS e a PAD foram aferidas em três diferentes dias na posição supina, antes e após 5 e 10 min de repouso, calculando-se o coeficiente de variação médico (CVM) e intra-individual (CVI). Resultados: O CVM da PAS entre os diferentes tempos de afeição variou de 3,0 a 3,6 por cento (adultos) e 3,3 a 4,6 por cento (púberes) e o da PAD de 5,5 a 6,6 por cento (adultos) e 6,3 a 7,4 por cento (púberes). O CVM da PAS entre os diferentes dias de afeição variou de 6,4 a 6,8 por cento (adultos) e 8,7 a 9,2 por cento (púberes), sendo o CVI da PAS sem e após 5 min de repouso maior em púberes do que adultos, respectivamente (8,1 + 3,1 vs 5,3 + 4,1 por cento; p=0,004) e (7,9 + 4,7 vs 5,2 + 3,7 por cento; p=0,02) e apresentando uma maior correlação com a idade (PAS antes e após 5 min de repouso, respectivamente r = 0,34; r2 = 0,12; p =0,007 e r = 0,31; r2=0,09; p=0,01. O CVM da PAD entre os diferentes dias de aferição variou de 9,7 a 10,1 por cento para os adultos e de 13 a 14,2 por cento para os púberes. Nos adultos observamos diminuição da PAS e PAD entre os diferentes tempos de aferição e uma maior correlação entre duração do diabetes e PAS final após 5 min (r = 0,39; r2 = 0,15; p=0,007) e PAD após 10 min de repouso (r=0,36; r2 = 0,13; p=0,01). Conclusão: A variabilidade da PAS e PAD entre os diferentes dias e tempos de aferição observados neste estudo justificam a necessidade da realização de várias aferições após repouso de até 10 min em ambiente apropriado para o acompanhamento ambulatorial de rotina do paciente com DM1.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Diabetes Mellitus Tipo 1/fisiopatologia , Pressão Arterial/fisiologia , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial/métodos , Testes Diagnósticos de Rotina/métodos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA