RESUMO
Foram estudados, retrospectivamente, 45 pacientes hospitalizados com epistaxe no período de janeiro de 1990 a dezembro de 1994. Os critérios de hospitalizaçäo foram: epistaxe severa com repercussäo clínica, epistaxe em pacientes com crise hipertensiva, epistaxe rebelde ao controle ambulatorial ou associada a patologias outras que necessitassem cuidados médicos. A idade variou de 1 a 86 anos, com preponderância na sexta década de vida e em pacientes do sexo masculino. Como fatores de risco, foram observados: hipertensäo arterial sistêmica, tabagismo, alcoolismo e trauma nasal. O tempo de hospitalizaçäo em 68,6 por cento dos casos foi inferior a quatro dias. O tratamento estabelecido foi: tamponamento anterior em 46,1 por cento e ântero-posterior em 53,9 por cento dos casos. Em seis casos, foi necessária 3 eletrocauterizaçäo. Um paciente foi submetido à ligadura da artéria maxilar interna e outro a embolizaçao desta. Concluiu-se que vários fatores levam ao quadro de epistaxe severa e bons resultados foram conseguidos com medidas conservadoras