RESUMO
Foram estudados, retrospectivamente, 53 pacientes com hipertireoidismo por Doença de Graves, submetidos a terapêutica de radioiodo (RI) no período de 1980-1993 no Hospital Nossa Senhora da Conceiçäo, Porto Alegre, RS. A média de idade foi de 37 anos, predominando pacientes do sexo feminino (86,6 por cento). A dose média de RI empregada foi de 17,4 MCI e o tempo de acompanhamento dos pacientes foi em torno de 6 anos.Um percentual de 88,8 por cento dos pacientes usavam drogas antitireoidianas antes do uso do RI e 24,4 por cento continuaram usando após a dose de RI. Cura foi relatada em 93,3 por cento dos casos, 27 pacientes desenvolveram hipotireoidismo, 15 ficaram eutireoideos e 3 permaneceram hipertireoideos. 55,5 por cento dos pacientes apresentaram hipotireoidismo no primeiro ano após o RI, 82,2 por cento dos pacientes necessitaram apenas uma dose. Näo houve outras complicaçöes relacionadas com o uso de RI. Concluiu-se que o grande percentual de hipotireoidismo precoce deve estar relacionado a altas doses de RI empregados, em relaçäo à preconizada na literatura
Assuntos
Humanos , Doença de Graves/terapia , Estudos de Casos e Controles , Radioisótopos do Iodo/uso terapêuticoRESUMO
Este trabalho estudou o perfil clínico e laboratorial de quarenta pacientes diabéticos näo insulino-dependentes atendidos no ambulatório de endocrinologia do Hospital Säo Vicente de Paulo, Passo Fundo (RS), no período de seis meses. Nesta amostra predominou a raça branca, baixo nível de escolaridade, idade média de 46 anos e o diagnóstico de diabetes há cerca de 5 anos. A maioria dos pacientes usava dieta e hipoglicemiante oral, apresentava peso excessivo, obesidade androgênica e hipertensäo arterial sistêmica. A neuropatia periférica foi a complicaçäo crônica mais freqüente. Prevaleceu o mau controle glicêmico e a hipertrigliceridemia foi a displipidemia mais observada neste grupo