Bioequivalência de duas formulações de oxalato de escitalopram comprimidos em voluntários sadios administradas em jejum / Bioequivalence of two tablets formulations of escitalopram oxalate in healthy volunteers under fasting conditions

O estudo foi conduzido para verificar a bioequivalência entre duas formulações de oxalato de escitalopram 10 mg, comprimidos. Foram 32 voluntários sadios de ambos os sexos que participaram no estudo randomizado, cruzado, dois períodos, com washout mínimo de dez dias. Um comprimido de cada formulação foi administrado após jejum noturno de dez horas. Após administração, amostras seriadas de sangue foram coletadas por 144 horas. As amostras de plasma foram analisadas para determinação do escitalopram por método validado de cromatografia líquida acoplada à detecção por espectrometria de massas (LC-MS-MS). Os parâmetros farmacocinéticos área sob a curva de concentração plasmática do tempo zero a última concentração medida (ASC0-t) e concentração máxima observada (Cmax) foram os principais critérios para verificação da bioequivalência entre as formulações. Área sob a curva de zero a infinito (ASC0-inf), tempo em que ocorre Cmax (Tmax) e meia-vida (t1/2) também foram determinados. Os intervalos de confiança (IC) de 90% obtidos por análise de variância (ANOVA) não mostraram diferenças significativas entre as duas formulações e caíram dentro dos limites pre-estabelecidos (96,91-106,79 para ASC0-t e 89,40-102,39 para Cmax). A bioequivalência entre as duas formulações foi demonstrada tanto em termos de taxa quanto de extensão da absorção.

Genotoxic evaluation of the organophosphorous pesticide temephos

The chemical compound temephos (0,0,0',0'-tetrametyl-0,0'-thiodi-p-phenylene phosphorothioate) is an organophosphorous pesticide that has been used in Brazil since 1967 in control campaigns against the mosquito Aedes aegypti, the vector of dengue and yellow fever. We used single cell gel electrophoresis (SCGE), SOS/umu and Ames/Salmonella assays to test the toxicity and mutagenicity of temephos. Temephos was genotoxic in the SCGE assay, inducing severe DNA lesions (type IV lesions) at doses above 1.34 micro M. It was mutagenic, but not toxic, in the SOS/umu assay to Escherichia coli strain PQ37, but not to PQ35, at concentrations above 1.33 micro M, particularly when the S9 mixture was not used in the assay. Temephos was not mutagenic in the Ames assay with S. typhimurium strains TA97, TA98, TA100 and TA102, both with and without metabolic activation. However, temephos at concentrations above 3.33 micro M was mutagenic to TA98NR, YG7104 and YG7108, both with and without metabolic activation. In conclusion, temephos was genotoxic and mutagenic in all the three tests used, and in two of them at concentrations similar to those routinely used to combat Aedes aegypti