RESUMO
O adenoma da lactação (AL) consiste no tumor sólido mamário mais freqüente em gestantes. Geralmente se apresenta como nódulo móvel, bem delimitado e menor que 3cm, raramente como tumor mamário gigante. Os autores relatam caso de AL em gestante de 15 anos que apresentou rápido desenvolvimento durante o segundo trimestre, tornando necessário tratamento cirúrgico. Apesar do grande volume tumoral, foi possível a realização de incisão periareolar, com resultado estético bastante satisfatório. Esses tumores comumente exibem crescimento durante a gravidez e regressão espontânea após o parto ou a lactação. A hipótese de doença maligna deve sempre ser considerada. Além do carcinoma de mama, o diagnóstico diferencial se faz com o fibroadenoma, o adenoma tubular, o abscesso e a galactocele. A ultra-sonografia é exame bastante útil na avaliação de nódulos mamários no ciclo gravídico-puerperal. A obtenção de amostra para estudo citológico pode ser feita através da punção aspirativa por agulha fina (PAAF). Além desses, a core biópsia constitui método seguro para obtenção de fragmentos para estudo histológico. A biópsia cirúrgica deve ser reservada aos tumores persistentes e volumosos, ou para quando não for possível afastar a hipótese de carcinoma mamário
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adenoma , Neoplasias da Mama , Complicações Neoplásicas na Gravidez/cirurgia , Complicações Neoplásicas na Gravidez/diagnóstico , Lactação , Gravidez , Primeiro Trimestre da Gravidez , Ultrassonografia MamáriaRESUMO
Os autores apresentam sete casos de pacientes submetidas a vulvectomia com reconstruçao imediata, seis das quais eram portadoras de patologia maligna enquanto uma apresentava hidroadenite extensa e de longa duraçao. Sao analisadas as técnicas empregadas e ressaltada a importância da associaçao entre o ginecologista e o cirurgiao plástico na obtençao do melhor resultado.