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1.
Rev. AMRIGS ; 52(1): 60-66, jan.-mar. 2008. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-859718

RESUMO

Objetivo: Determinar a faixa etária, indicações e complicações de traqueostomia realizada em crianças até 12 anos de idade. Métodos: Revisão retrospectiva de 26 crianças submetidas à traqueostomia no período de novembro de 1999 a julho de 2003, em hospital geral terciário. Resultados: Aidade média das crianças foi de 32 meses; 17 (65,4%) eram menores de 1 ano. O procedimento foi eletivo em 20 (76,9%) e de emergência 6 (22,1%). As principais indicações foram ventilação mecânica prolongada em 13 (50%), estenose subglótica em 5 (19,3%) e malformações congênitas em 4 (15,4%). As complicações foram tecido de granulação no traqueostoma em 7 (26,9%), hemorragia em 3 (11,5%), obstrução da cânula em 3 (11,5%), enfisema subcutâneo em 2 (7,7%), pneumotórax em 2 (7,7%), decanulaçao acidental em 2 (7,7%), estenose laríngea em 1 (3,8%) e infecção da ferida operatória em 1 (3,8%). Não foram observadas diferenças significativas entre as complicações observadas nos procedimentos eletivos e de urgência. Treze pacientes morreram por complicações não relacionadas à traqueostomia; onze (42,2%) permaneceram com traqueostomia, e 2 (7,7%) foram decanulados. Conclusões: Nos últimos anos ocorreram mudanças nas indicações e faixa etária das crianças submetidas à traqueostomia: ela é mais comumente realizada em crianças menores de um ano, e mais freqüentemente devido à intubação prolongada. A traqueostomia é um procedimento seguro quando é realizada por cirurgião treinado com a técnica cirúrgica e com cuidados pós-operatórios de hospital terciário de referência (AU)


Objective: To determine age of surgery, indications and complications of tracheostomy in children until 12 years old. Method: Retrospective review of 26 children submitted to tracheostomy from November 1999 to July 2003 at a tertiary general hospital. Results: The mean age was 32 months; 17 (65.4%) were under 1 year old. In 20 (76.9%) the procedure was elective, whereas in 6 (22.1%) it was performed as emergency. The main indications of tracheostomy were prolonged mechanical ventilation in 13 patients (50%), subglottic stenosis in 5 (19.3%) and congenital malformations in 4 (15.4%). The most common complications were granulation at the site of the stoma in 7 (26.9%), bleeding in 3 (11.5%) , blockage of the cannula in 3 (11.5%), subcutaneous emphysema in 2 (7.7%) , pneumothorax in 2 (7.7%), accidental decannulation in 2 (7.7%), larynx stenosis in 1 (3.8%), surgical wound infection in 1 (3.8%). Regarding complications , it was not observed any significant difference between elective and emergency procedures. Thirteen patients (50%) died due to complications not related to the tracheostomy; eleven (42.2%) kept the tracheostomy, and 2 (7.7%) were decannulated. Conclusions: In the last few years there were changes in pediatric tracheostomy. It is being indicated more often in children under one year old, and more recently due to prolonged intubation. Tracheostomy is a safe procedure when performed by trained surgeon with appropriate technique and postoperative care at tertiary hospital (AU)


Assuntos
Humanos , Criança , Traqueostomia/tendências , Obstrução das Vias Respiratórias/cirurgia , Complicações Pós-Operatórias , Traqueostomia/efeitos adversos , Resultado do Tratamento , Obstrução das Vias Respiratórias/etiologia
2.
J. pneumol ; 29(5): 253-257, set.-out. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-364627

RESUMO

INTRODUÇAO: Os tumores mediastinais na criança compreendem um grupo heterogêneo de lesões com origem embrionária distinta. Podem apresentar-se como cistos benignos ou lesões malignas. OBJETIVO: Descrever os procedimentos diagnósticos, tratamento e evolução de uma série de crianças e adolescentes com tumores do mediastino. MÉTODO: Análise retrospectiva de vinte crianças com tumores de mediastino, no período de julho de 1996 a julho de 2002 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Todos os pacientes foram submetidos a algum procedimento cirúrgico, seja diagnóstico, terapêutico ou ambos. RESULTADOS: Doze meninos e oito meninas foram estudados. A idade média no momento do diagnóstico foi de seis anos e oito meses, variando entre três meses e 16 anos. Quatorze tumores (70%) ocorreram no mediastino anterior, sendo os mais comuns os linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin; seis tumores (30%) ocorreram no mediastino posterior, sendo o neuroblastoma o mais freqüente. Nos tumores anteriores, a abordagem cirúrgica mais comum foi a toracotomia anterior de Chamberlain; nos posteriores, a toracotomia póstero-lateral. No período de seguimento ocorreram seis óbitos, todos sem nenhuma relação com o procedimento cirúrgico. CONCLUSAO: Os tumores mediastinais em crianças são responsáveis por morbimortalidade. No mediastino anterior foram mais comuns os linfomas; no posterior, os tumores de origem neural. A cirurgia é um passo importante no diagnóstico e tratamento dessas lesões.


Assuntos
Humanos , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Neoplasias do Mediastino/cirurgia , Neoplasias do Mediastino/diagnóstico , Seguimentos , Estudos Retrospectivos , Toracotomia
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 79(4): 369-372, jul.-ago. 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-349855

RESUMO

OBJETIVO: a maioria dos corpos estranhos aspirados para a via aérea é removida através de endoscopia respiratória. Em situações raras, a retirada deste material tem que ser realizada sob controle endoscópico, através de traqueotomia ou traqueostomia. A seguir, relatamos casos de crianças cuja remoçäo de corpos estranhos aspirados para a via aérea foi realizada por abertura traqueal. DESCRIÇÄO: revisäo retrospectiva de prontuários, com relato de três crianças que aspiraram corpos estranhos para a via aérea. A primeira apresentou ruptura da cânula de traqueostomia, com aspiraçäo da porçäo distal da mesma. Foi realizada remoçäo endoscópica através do traqueostoma. A segunda aspirou tampa de caneta, que näo conseguia ser removida endoscopicamente, pois a mesma trancava e näo passava na regiäo subglótica. Foi realizado, entäo, traqueotomia cervical e remoçäo do corpo estranho sob controle endoscópico. A terceira apresentou corpo estranho aspirado para o brônquio principal esquerdo (palito de madeira), que foi removido através de broncoscopia, realizada pelo orifício da traqueostomia. Todas as crianças toleraram o procedimento endoscópico, com remoçäo do corpo estranho. No paciente em que foi realizada traqueotomia, a traquéia foi suturada após retirada do corpo estranho, näo havendo necessidade de realizaçäo de traqueostomia. Nas crianças com traqueostomia prévia, a mesma foi recolocada após a retirada do corpo estranho. COMENTARIOS: uma minoria dos corpos estranhos aspirados para a via aérea de criança näo pode ser removido somente por endoscopia. Quando o corpo estranho é demasiadamente largo que näo passa na regiäo subglótica, ou pontiagudo que possa traumatizar a via aérea, a remoçäo pode ser realizada por endoscopia, através de traqueotomia ou traqueostomia.


Assuntos
Criança , Humanos , Masculino , Feminino , Obstrução das Vias Respiratórias , Corpos Estranhos , Obstrução das Vias Respiratórias , Broncoscopia , Corpos Estranhos , Estudos Retrospectivos , Traqueostomia , Traqueotomia
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